A origem da práticacasas de apostas igual a bet365tribo sul-americanacasas de apostas igual a bet365encolher a cabeçacasas de apostas igual a bet365seus inimigos:casas de apostas igual a bet365
Mas por que os Shuar faziam isso? E que técnica usavam para criar uma tsantsa (o nome que davam às cabeças reuduzidas).
'Vivos depoiscasas de apostas igual a bet365mortos'
Um conceito-chave para entender as motivações do Shuar é que eles acreditam na vida depois da morte. Um inimigo morto permanecia vivo dentrocasas de apostas igual a bet365sua cabeça.
Eles acreditavam que, ao decapitar e encolher a cabeça do inimigo, o vencedor se apoderava do espírito do vencido.
"A ideia era aprisionar o espírito para evitar que se vingasse da morte do guerreiro vencido", conta Tobias Houlton, antropólogo da Universidade Witwatersrand,casas de apostas igual a bet365entrevista à BBC Mundo, o serviço da BBCcasas de apostas igual a bet365espanhol.
"O objetivo do encolhimento era escravizar o espírito, não destruí-lo".
Receitacasas de apostas igual a bet365encolhimento
Uma vez cortada a cabeça, os Shuar, retiravam a pele do crânio e depois sacavam olhos, músculos e gordura da cabeça.
O passo seguinte era fechar orifícios e cozinhar a pelecasas de apostas igual a bet365águacasas de apostas igual a bet365riocasas de apostas igual a bet365uma cabaça durante meia hora. Mas sem deixar que a água fervesse.
"Se isso acontecesse, havia o riscocasas de apostas igual a bet365que a pele partisse e o cabelo se desprendesse", explica Houlton.
"Quando retiravam a pele da cabaça, ela já tinha encolhido a um terçocasas de apostas igual a bet365seu tamanho original".
Dali, recolocavam a pele no crânio e montavam uma espéciecasas de apostas igual a bet365forno usando pedras e areia quentes. O calor reduzia a cabeça a um quintocasas de apostas igual a bet365seu tamanho.
Os índios esfregavam cinzas na pele, o que dava uma tonalidade muito mais escura, e decoravam a cabeça com uma sériecasas de apostas igual a bet365objetos,casas de apostas igual a bet365penas a carcaçascasas de apostas igual a bet365besouros e conchas.
"Os orifícios tinham que ficar tapados para evitar que os espíritos fugissem", explica Anna Dhody, curadora do Museu Mütter, na Filadélfia (EUA).
As cabeças ganhavam ainda cordões, para serem usadas como talismãs.
Poder temporário
E todo esse trabalho tinha que ser repetido a cada ano e meio ou dois, pois os Shuaras acreditavam que os talismãs perdiam o efeito após este período.
Os sinaiscasas de apostas igual a bet365diminuiçãocasas de apostas igual a bet365poder do espírito podiam vircasas de apostas igual a bet365colheitas ruins ou da quedacasas de apostas igual a bet365fertilidade das mulheres da tribo.
"Uma vez que os amuletos perdiam o poder espiritual, os Shuar perdiam todo o o interessecasas de apostas igual a bet365conservá-las", contou Houlton.
Por isso é que as cabeças, então, eram trocadascasas de apostas igual a bet365transações com os exploradores europeus.