Nova lei obriga empresas a expor diferença entre salárioscasadeaposta com brhomens e mulheres no Reino Unido:casadeaposta com br

Homem e mulhercasadeaposta com brfrente a quadrocasadeaposta com bravisos

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Legenda da foto, Empresas terão um ano para abrir informações, que ficarão disponíveiscasadeaposta com brbancocasadeaposta com brdados público

"Ajudar mulheres a atingir seu pleno potencial não é apenas a coisa certa a fazer, mas também faz sentidocasadeaposta com brtermos econômicos", afirma a ministra britânica para a Mulher e a Igualdade, Justine Greening.

Homemcasadeaposta com brmulher fazendo quedacasadeaposta com brbraço

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Legenda da foto, A nova lei abrange cercacasadeaposta com br15 milhõescasadeaposta com brtrabalhadores britânicos

Empresas do setor público e privado, alémcasadeaposta com brfilantrópicas, terãocasadeaposta com brrevelar a média salarialcasadeaposta com brhomens e mulheres, incluindo o pagamentocasadeaposta com brbônus. Estima-se que metade da forçacasadeaposta com brtrabalho britânica - cercacasadeaposta com br15 milhõescasadeaposta com brpessoas trabalhando para 9 mil empregadores - serão abrangidos pela nova lei.

O prazo para a publicação dos resultados é abrilcasadeaposta com br2018. Todos os dados serão divulgados publicamentecasadeaposta com brum site do governo, e companhias que revelarem defasagem salarialcasadeaposta com brgênero serão encorajadas a divulgar planoscasadeaposta com bração para a equiparação.

"Pesquisas mostram que há ligação entre um aumentocasadeaposta com brprodutividade e a diversidade da forçacasadeaposta com brtrabalho. As novas regras são complexascasadeaposta com brtermos administrativos, mas poderão trazer grandes mudanças e,casadeaposta com brcinco anos, fazer mais pela causa da equiparação salarial do que foi feitocasadeaposta com br45 anos", diz a advogada Sarah Henchoz, especialistacasadeaposta com brlegislação trabalhista do escritório londrino Allen&Overy.

"Sim, essa é a mais significativa mudança legal desde o Atocasadeaposta com brIgualdade Salarialcasadeaposta com br1970 (que proibiu a discriminaçãocasadeaposta com brgênero no mercadocasadeaposta com brtrabalho britânico) e estamos felizes que ela entrecasadeaposta com brvigor. Mas esperamos que empregadores vejam o cálculo e a publicação das disparidades salariais como uma oportunidade, não uma ameaça", afirma Sam Smethers, diretora da Fawcett Society, uma das principais ONG britânicascasadeaposta com brdefesacasadeaposta com brigualdadecasadeaposta com brgênero.

"E não resolveremos esse problema sem que examinemos questões como maior disponibilidade para que homens se envolvam no cuidado dos filhos e que haja mais flexibilidade nos horárioscasadeaposta com brtrabalho, por exemplo", acrescenta.

Placa encaminhando homens e mulheres para caminhos diferentes

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Legenda da foto, Entidadescasadeaposta com brdefesa dos direitos da mulher pedem abordagem mais abrangente para disparidade

Impacto

Nas contas do governo britânico, a eliminação das disparidades salariaiscasadeaposta com brgênero poderia adicionar o equivalente a R$ 600 bilhões ao PIB britânico a partircasadeaposta com br2025. Mas há analistas e entidades que questionam o potencialcasadeaposta com brmudanças significativas da nova regra.

"A legislação reforça a ideiacasadeaposta com brque a diferença salarial é causada por discriminação das empresas contra mulheres, quando, na verdade, está muito mais ligada ao fatocasadeaposta com brque se espera que mulheres fiquem muito tempo longecasadeaposta com brseus empregos depoiscasadeaposta com brter filhos, o que interrompe suas carreiras. E que muitas voltam a trabalharcasadeaposta com brhorário parcial quando retornam", diz Sam Bowman, do Adam Smith Institute, centrocasadeaposta com brestudos econômicos com basecasadeaposta com brLondres.

"Temos um 'fosso'casadeaposta com brmaternidade, nãocasadeaposta com brgênero. E ele pode ser diminuído se encorajarmos homens a participarem mais do cuidado com os filhos e se consumidores privilegiarem empresas que deem o exemplocasadeaposta com broferecer flexibilidade para mães que trabalham."

A própria OCDE faz ressalvas, apesarcasadeaposta com brelogiar a decisão britânica. O holandês Willem Adema, economista-sênior da entidade, diz que o tema é complexo e que não existe uma receita universal para abordar as disparidadescasadeaposta com brgênerocasadeaposta com brdiferentes países.

"A diferença salarial é um indicador importantecasadeaposta com brdesigualdadecasadeaposta com brgênero, mas que reflete contextos culturais e sociais, não apenas econômicos. Não há como um governo simplesmente acabar com ela por decreto, ainda mais se levarmoscasadeaposta com brconta um país com um mercadocasadeaposta com brtrabalho informal significativo, como o Brasil", explica Adema.

"Ao mesmo, a transparência é importante. Ao determinar que empresas publiquem seus gaps salariais, o governo britânico está ajudando a aumentar a visibilidade do tema e aumentar o debate sobre a questão. Mas ele também passa por oportunidades educacionais e, sobretudo, a maior participação femininacasadeaposta com brpostoscasadeaposta com brcomando."

Os britânicos não são o único país a adotar nova legislação para combater a disparidade. A Islândia, que apesarcasadeaposta com brencabeçar o rankingcasadeaposta com brigualdadecasadeaposta com brgênero do Fórum Econômico Mundial tem disparidade salarial estimadacasadeaposta com br13,6%, debatecasadeaposta com brseu parlamento um projetocasadeaposta com brlei exigindo que empresas com maiscasadeaposta com br25 empregados provem que não têm discriminaçãocasadeaposta com brgênero.

A disparidade salarial e a equiparação são duas coisas diferentes - a primeira se refere à diferença entre média recebida por homens e mulheres, enquanto a segunda diz respeito a pagar a mesma quantia para homens e mulheres cumprindo a mesma função, algo que é algo exigido por lei no Reino Unido há maiscasadeaposta com br40 anos.

A Constituição brasileira também proíbe a discriminaçãocasadeaposta com brgênero.