O que é misofonia? Cientistas descobrem por que alguns 'odeiam' o somcasino online slot machinepessoas mastigando:casino online slot machine

Olana desenvolveu a condição quando tinha oito anos. Os sons que a irritam incluem ocasino online slot machinerespiração,casino online slot machinemastigação e o farfalharcasino online slot machinefolhas ou sacoscasino online slot machinepapel ou plástico.

"Qualquer pessoa comendo salgadinho crocante faz com que eu me afaste na hora. O barulho do pacote abrindo já é o suficiente para eu começar a me mexer", disse ela à BBC.

"Não é qualquer irritação, é algo que me faz dizer imediatamente: 'Meu Deus, que barulho é esse?', e aí eu tenho que sair dali ou fazer parar na hora."

"Passei muito tempo evitando lugares como cinema. Em trens, eu tinha que mudarcasino online slot machinelugar sete ou oito vezescasino online slot machinemenoscasino online slot machine30 minutos. E eu deixei um emprego depoiscasino online slot machinetrês meses depoiscasino online slot machineter passado mais tempo chorando e tendo ataquescasino online slot machinepânico do que trabalhando", contou.

Cientistas britânicos escanearam o cérebrocasino online slot machine20 pessoas com misofonia - incluindo Olana - e 22 pessoas sem o problema.

Os voluntários tiveramcasino online slot machineouvir diversos barulhos enquanto estavam ligados ao equipamentocasino online slot machineressonância magnética, incluindo:

Os resultados, divulgados na publicação científica Current Biology, revelaram que a parte do cérebro que une nossas sensações com nossas emoções - o córtex insular anterior - estava excessivamente ativacasino online slot machinemomentoscasino online slot machinemisofonia.

E que, nos voluntários que sofrem da condição, as conexões e interações com outras partes do cérebro se davamcasino online slot machineforma diferente.

"Eles começam a ficar extenuados quando começam a ouvir esses sons, mas a atividade era específica sobre esses sons que ativam a doença, não os outros dois", disse o cientista Sukhbinder Kumar, da Universidadecasino online slot machineNewcastle.

"A reação é majoritariamentecasino online slot machineraiva. Não é nojo, desgosto, a emoção dominante é raiva - parece uma resposta normal, mascasino online slot machinerepente se torna uma resposta exagerada."

Tratamento

Não há tratamentos para o problema, mas Olana desenvolveu uma formacasino online slot machine"driblá-lo", usando, por exemplo, tampões nos ouvidos. Ela também sabe que cafeína e álcool pioram a condição, por isso evita os dois.

"Mas agora eu consegui amenizar o problema, ainda consigo ter um emprego - conheço muita gente que não consegue -, então eu me sinto com sorte, na verdade", afirmou.

Ainda não se sabe ao certo o quanto o problema é comum ou não, já que também não há uma forma clara para diagnosticar o problema, que é considerado uma descoberta recente.

Atualmente, a esperança dos pesquisadores é que o entendimento sobre como funciona o cérebrocasino online slot machineuma pessoa com misofonia -casino online slot machinecomparação com o cérebrocasino online slot machinepessoas que não sofrem do problema - ajude a encontrar novos tratamentos.

Uma ideia é que passar uma corrente elétricacasino online slot machinebaixa intensidade pelo crânio, ação conhecida por ajustar funções do cérebro, pode ajudar.

Tim Griffiths, professorcasino online slot machineneurologia cognitiva da Newcastle University e da University College Londoncasino online slot machineLondres, disse esperar "que isso tranquilize um pouco os pacientes".

"Eu era parte dessa comunidade cética até que recebemos pacientes na clínica e entendemos o quão surpreendentes e semelhantes eram as suas características", disse.

"Nós agora temos evidências para estabelecer a base do transtorno conforme as diferenças no mecanismo do controle do cérebrocasino online slot machinecasoscasino online slot machinemisofonia."