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Empresas japonesas usam filmes tristes e choro para 'aproximar' funcionários:como apostar no basquete na bet365
"Quando comecei a participar desses workshops, houve alguns momentos bastante constrangedores", diz o homem com o lenço, Ryusei. Ele tem aparênciacomo apostar no basquete na bet365modelo e leva muito a sério seu trabalhocomo apostar no basquete na bet365enxugadorcomo apostar no basquete na bet365lágrimas.
"Eu tinha pouca prática e, por isso, não podia chorar facilmente. Isso fazia com que o público não chorasse também. Mas estou muito melhor agora, eu consigo chorar e, assim, os outros me seguem", conta.
O trabalhocomo apostar no basquete na bet365Ryusei é,como apostar no basquete na bet365fato, incomum. O nome da profissãocomo apostar no basquete na bet365japonês é ikemeso danshi, algo como "meninos bonitos chorando". Ele conduz oficinas com o único propósitocomo apostar no basquete na bet365fazer as pessoas chorarem.
"Os japoneses não estão acostumados a chorar na frente das pessoas. Mas, uma vez que você chora na frente dos outros, o ambiente muda, especialmente no mundo dos negócios"
A ideia da estratégia é mostrar vulnerabilidade das pessoas - quando os outros veem esse lado emotivo dos colegas, supõe-se que as pessoas são capazescomo apostar no basquete na bet365estreitar as relações e funcionar melhor como equipe.
A maioria dos filmes que o bonitão exibe na sessãocomo apostar no basquete na bet365que participo tem animais doentes ou explora a relação pai-filha e parece ser dirigida às mulheres. Disseram-me que qualquer um pode participar, mas na sessãocomo apostar no basquete na bet365hoje só um dos participantes não é do sexo feminino. O único homem é o chefe da empresa que organizou a oficina.
As empresas podem escolher entre uma seleçãocomo apostar no basquete na bet365diferentes rapazes que choram e secam lágrimas. Um deles é um dentista que atua nessa área nas horas vagas. Há os que secam lágrimas como atividade principal e, para isso, interpretam papeiscomo apostar no basquete na bet365ginasta, agente funerário ou engraxate.
O responsável pela oficina do dia é Ryusei, conhecida por ser bonitão mas ligeiramente mais velho que os demais rapazes boa pinta que choram (e secam lágrimas) - os outros têm 20 anos enquanto ele se aproxima dos 40.
Em Tóquio, outras empresas lançaram projetos similares. Sessõescomo apostar no basquete na bet365afago não-sexual ecomo apostar no basquete na bet365serviços "alugue um amigo" já estão disponíveis na cidade.
As oficinascomo apostar no basquete na bet365choro foram a ideiacomo apostar no basquete na bet365Hiroki Terai - ele é um homemcomo apostar no basquete na bet365negócios determinado a fazer com que os japoneses expressem suas emoções: "Eu sempre tive interesse nas sagas ocultas dos seres humanos", diz ele.
Tudo começou quando Terai tinha 16 anoscomo apostar no basquete na bet365idade. Sem amigos na escola, ele fazia o lanche sozinho, trancado no banheiro. Foi um momento difícil: "Foi ai que eu comecei a querer saber mais sobre as emoções reais das pessoas - na superfície elas estão sorrindo, mas nem sempre é como estão se sentindo".
O primeiro projetocomo apostar no basquete na bet365Terai foi promover cerimôniascomo apostar no basquete na bet365divórcio para casais cujos casamentos chegaram ao fim. "O clímax da cerimônia era esmagar o anelcomo apostar no basquete na bet365casamento com um martelo", explica.
Os casais lhe relatavam que o choro era o momento mais catártico. Assim,como apostar no basquete na bet3652013, Terai decidiu criar um negócio para fazer pessoas chorarem. Passou a oferecer oficinas abertas a todoscomo apostar no basquete na bet365Tóquio.
"As pessoas vinham para chorar juntas. Depois que gritavam, diziam se sentir muito bem depois", diz ele. "O único problema era a percepçãocomo apostar no basquete na bet365homens que choravam. As pessoas pensavam que eles eram chorões ou fracos."
A soluçãocomo apostar no basquete na bet365Terai
Para tentar afastar essa imagemcomo apostar no basquete na bet365fracos e chorões, Terai passou a organizar oficinas do choro lideradas por homens bonitos. A ideia era mostrar que os "boa pinta" também choram e usá-los para fazer outras pessoas irem às lágrimas.
Eu pergunto por que os homens precisam ter boa aparência. Ele dácomo apostar no basquete na bet365ombros e diz: "Eu acho que é porque é muito diferente da vida diária", diz ele. "É emocionante."
As pessoas podem se surpreender com a própria reação aos filmes exibidos nas sessões do choro. "Eu pensei que não iria chorar, mas chorei muito", admite Terumi, uma comediante que está fazendo um documentário sobre esse tipocomo apostar no basquete na bet365oficinas.
Foram os clipes do pai e da filha que a comoveram: "Meu pai ainda está vivo, mas eu tenho maiscomo apostar no basquete na bet36530 anos ... e, ainda hoje, eu, às vezes, não me comporto bem diante do meu pai", diz com um riso nervoso. "Bateu um arrependimento", admite.
Nem todo mundo fica tão comovido quanto a comediante e documentarista. Com um olhar bastante desconfiado, Uria, uma funcionária do escritório, pergunta: " É para dizer a verdade?" Ao ouvir que sim, ela diz: "Honestamente, não estou interessada neste tipocomo apostar no basquete na bet365filme. Foram cinco ou seis filmes, muitas pessoas morreram. Eu não gosto disso! Eu não acho que comove. Não me emocionou".
Toda a premissa do negóciocomo apostar no basquete na bet365Hiroki Terai giracomo apostar no basquete na bet365torno da ideiacomo apostar no basquete na bet365que os japoneses não choram o suficiente. Pergunto se é um estereótipo, mas a maioria dos participantes da oficina parecem concordar.
"Os japoneses não são realmente bonscomo apostar no basquete na bet365expressar suas emoções", diz Terumi, que está fazendo o documentário. "As pessoas que trabalhamcomo apostar no basquete na bet365empresas não costumam revelar muito suas opiniões ou sentimentos", completa ela.
E é isso que motiva Hiroki Terai, o fundador da empresa. "Quero que fazer os japoneses chorarem mais", diz ele com uma empolgação genuína. "Quero isso não sócomo apostar no basquete na bet365casa, mas no escritório. Se chora no trabalho, acha que os colegas não vão querer oferecer conforto - há uma imagem muito negativa do choro".
Terai acredita que compartilhar emoções melhora o ambientecomo apostar no basquete na bet365trabalho. "Depoiscomo apostar no basquete na bet365chorar e deixar as pessoas veremcomo apostar no basquete na bet365vulnerabilidade, você pode se relacionar melhor com as pessoas e isso também é bom para a empresa", argumenta o criador das oficinas do choro.
Depois que deixei aquela sala, pensei sobre o a noite surreal. Não chorei como fizeram os japoneses que participaram da sessão. No entanto, se estivesse focada nos filmes (e não nas reações das pessoas ao meu lado), acho que eu poderia ter ido às lágrimas.
Mas fiquei no fundo da sala, tentando captar ruídoscomo apostar no basquete na bet365choro para meu programa na rádio. De fato, não é um comportamento muito propício para chorar.
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