A ciência pode explicar por que os colegas roubam suas ideias no trabalho:jogar na loteria
Mas é bom destacar: há estudos científicos que mostram que,jogar na loteriamuitos casos, seus colegas não percebem o que estão fazendo.
Memória oculta
A culpa é da criptomnésia, uma falhajogar na loteriamemória pouco conhecida que faz com que tomemos uma lembrança como um pensamento novo. Literalmente, significa "memória oculta".
Do sucesso musical que lembra os acordesjogar na loteriauma canção mais antiga ao cirurgião que alega ter sido o pioneirojogar na loteriauma técnica que já é usada há anos, a criptomnésia já foi citadajogar na loteriafamosos casosjogar na loteriaplágio.
Uma maneirajogar na loteriatentar entender essa falhajogar na loteriamemória é responder a estas perguntas: Como você soube da mortejogar na loteriaDavid Bowie? Ou quando aprendeu o que é um emoji?
Quando pensamos a respeito, percebemos que é muito difícil identificar a origemjogar na loteriaum conhecimento. Isso acontece porque há dois tiposjogar na loteriamemóriajogar na loterialongo prazo que podem ser evocadas conscientemente.
Uma delas é a memória episódica, que é uma espéciejogar na loterialinha do tempojogar na loteriaexperiências pessoais, uma atrás da outra.
A outra é a memória semântica, aquela que se lembra do conhecimento que você adquiriu ao longo da vida - das capitais do mundo às equações matemáticas.
Esse sistema duplo ajuda uma recordação a ser muito mais eficiente - você não precisa lembrar que professor o ensinou que Paris é a capital da França para saber a informação.
'Pedaçosjogar na loteriaficção'
Mas sem seu contexto original, ideias das quais nos lembramos podem dar a falsa sensaçãojogar na loteriase tratarjogar na loteriaalgo novo. E se você realmente se lembrar que usou uma sugestão dada na última reunião, é muito possível que você nem se lembrejogar na loteriaquem deu aquela ideia.
Se repararmos bem, esse tipojogar na loteriaescorregada inocente acontece com uma frequência desconcertante: quando percebemos que acabamosjogar na loteriafazer uma piada para a mesma pessoa que a inventou, ou quando vemos que nossa argumentação eloquente foi na realidade uma citaçãojogar na loteriauma reportagem lida horas antes.
Não é um fenômeno raro. "Na maior parte das vezes, andamos por aí com pequenos pedaçosjogar na loteriaficção salpicados por nossa memória e nem nos damos conta", afirma Elizabeth Loftus, psicóloga da Universidadejogar na loteriaWashington.
Algumas condições externas favorecem a criptomnésia. A primeira é óbvia: uma boa ideia tem mais chancesjogar na loteriaser roubada do que uma mais ruim. Mas estudos também mostraram que a credibilidade da pessoa que a sugeriu também conta.
Há também outros sinais: as chancesjogar na loteriaencontrar um colega se gabandojogar na loteriauma ideia que erajogar na loteriasão maiores se vocês são do mesmo sexo ou se trabalhamjogar na loteriaambientes desorganizados onde é difícil registrar quem disse o quê.
Outro problema: o efeito do próximo. A pessoa que fala logo depoisjogar na loteriaoutrajogar na loteriauma reunião tem mais tendência a se apropriar das ideias do colega anterior.
Até mesmojogar na loteriasessões mais colaborativas há esse risco, já que desenvolver ou analisar uma ideia pode levar à falsa impressãojogar na loteriaque se tratajogar na loteriaum pensamento coletivo.
Mas nem tudo é tão ruim. Há cada vez mais provasjogar na loteriaque essa apropriaçãojogar na loteriaideias é o preço que se paga pela criatividade. Afinal, como se diz: "Nada se cria. Tudo se copia".
Como é impossível saber se um roubo foi intencional ou inconsciente, Loftus recomenda tomar medidas preventivas. Isso significa manter as reuniões bem organizadas, fazer minutas e prestar muita atençãojogar na loteriaquem disse o que.
- Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site da BBC Capital.