As supreendentes imagensbetesporte eventoscomercial britânico da Paralimpíada com 140 ‘super-humanos’:betesporte eventos

Comercialbetesporte eventosParalímíada no Channel 4

Crédito, Channel 4 Television

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Super-humanos

Emissorasbetesporte eventostelevisão britânicas, públicas e privadas, são obrigadas, por regulamento, a promover a diversidade. Pelo jeito, a política está dando resultados. Em 2012, o anúncio do canal comercial Channel 4 promovendo a Paralimpíadabetesporte eventosLondres, o primeiro Superhumans, chamou a atenção ao mostrar atletas com deficiência fazendo feitos inimagináveis.

A campanha agradou mas, na época, muitos britânicos que vivem com deficiências questionaram se apenas atletas paralímpicos mereciam ser chamadosbetesporte eventos"super-humanos".

Segundo Dan Brooke, diretorbetesporte eventoscomunicação e marketing do Channel 4, o que essas pessoas estavam dizendo era que, para quem tem deficiência, ter um emprego ou realizar tarefas corriqueiras já representa, muitas vezes, uma grande conquista.

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Crédito, Tom Barnes

Daí a lógica do novo Superhumans, explicou Brooke à BBC Brasil.

"Queremos que o público assista à nossa programação paralímpica, mas também queremos mudar o mundo."

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"Atletasbetesporte eventoselite são uma pequena porcentagem da população. Se você vir atletas paralímpicos na TV, vai pensar, bom, isso não tem nada a ver com a minha vida.".

"Mas se você vê uma pessoa (com deficiência) no banheiro, escovando os dentes, vê alguém como você. Isso mudabetesporte eventosvisão sobre a deficiência." (No novo anúncio Superhumans, um homem com malformações nos dois braços é visto escovando os dentesbetesporte eventosfrente a um espelho.)

A ideia é, por um lado, celebrar a resiliência e inventividadebetesporte eventospessoas com deficiência que,betesporte eventosvezbetesporte eventosvítimas, tornam-se modelos positivos para a sociedade. Ao mesmo tempo, vistasbetesporte eventosseu dia a dia, deixambetesporte eventosser "estranhas". A deficiência vai sendo normalizada.

"(Normalizar a deficiência) seria a fronteira final", disse Brooke.

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Versões acessíveis

O anúncio Superhumans também se destaca por estar disponívelbetesporte eventosversões acessíveis para pessoas com deficiências visual e auditiva.

A versão para pessoas cegas ou com baixa visão tem descriçãobetesporte eventosáudio feita por um comediante,betesporte eventostom alto astral, no espírito do filme. Mas a equipe do Channel 4 destaca sobretudo a versão com línguabetesporte eventossinais.

"Ela vem com legendas e línguabetesporte eventossinais. Mas a sinalização é feitabetesporte eventosum jeito divertido; o intérprete, um artista brilhante, foi incorporado à cena", disse Brooke.

O artistabetesporte eventosquestão é David Ellington, cineasta, intérpretebetesporte eventosBritish Sign Language (BSL, ou Línguabetesporte eventosSinais Britânica) e apresentador.

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Em e-mail à BBC Brasil, Ellington, que tem surdez profunda, disse que o uso da línguabetesporte eventossinaisbetesporte eventosforma tão criativa teve um resultado surpreendente: o intérprete virou uma das atrações do filme - e não só para o público surdo.

"Normalmente, o tradutor fica no mesmo lugar, embaixo, no canto direito da tela. É uma fórmula meio sem imaginação, mas funciona", disse Ellington. "Mas esse anúncio paralímpico deixou os telespectadores maravilhados. Um amigo que trabalha com crianças surdas e não surdas me disse que todas elas se focaram completamente (no intérprete), nunca tinham visto algo tão interativo e inserido (tão integralmente na ação) antes."

O anúncio também é transformador pela mensagem que oferece, disse.

"Está mostrando que pessoas com deficiência podem fazer qualquer coisa, apenas talvez façam as coisasbetesporte eventosum jeito diferente. Mostrar essa experiência para outras pessoas pode realmente colocarbetesporte eventosxeque a percepção do que é a 'norma'", disse.

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Bom negócio

Mas estamos falandobetesporte eventosum anúnciobetesporte eventosum canal comercialbetesporte eventostelevisão. E Dan Brooke admitiu que também existe uma justificativa comercial para a diversidade.

"Diversidade é boa para os negócios. Acadêmicos da Universidadebetesporte eventosHarvard (Estados Unidos) fizeram estudos e concluíram que, quando você tem maior diversidade no ambientebetesporte eventostrabalho, obtém melhores resultados econômicos. Por duas razões: se você é diferente, traz ideias e opiniões diferentes e há mais inovação."

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"Não existe uma garantiabetesporte eventossucesso, mas as chancesbetesporte eventosavanço são maiores. A diversidade também incentiva a pessoa a ter um melhor desempenho. Se você vai a uma reunião onde todos são diferentes, sabe que o consenso é difícil, então tembetesporte eventoselaborar suas ideias com cuidado. E ideias melhores trazem resultados melhores nos negócios", concluiu.

Segundo Brooke, na cobertura das Paralimpíada Rio 2016, a meta é que duasbetesporte eventoscada três pessoas na tela tenham alguma deficiência. Atrás das câmeras, o objetivo é que 15% da equipe tenham algum tipobetesporte eventosdeficiência, ele disse. Entre emissorasbetesporte eventosTV britânicas, a média oscila entre 1 e 2%.

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