A empresa que paga seus funcionários para dormirem mais:dto poker
Os funcionários podem registram suas horasdto pokersono automaticamente, por meiodto pokerum monitordto pokerpulso que se conecta à rededto pokercomputadores da Aetna, ou então inserir manualmente suas horasdto pokersono - a empresa confia que falarão a verdade.
Kay Mooney, vice-presidentedto pokerbenefícios a funcionários da Aetna, diz que o programadto pokersono é "um dos muitos hábitos saudáveis que queremos que nossa equipe tenha." Eles também recebem pagamentos extras por fazer exercícios.
Mooney acrescenta, a respeito do programadto pokersono, que a Aetna gostadto pokerse ver como um "laboratório vivo, para ver se isso é algo eficaz para outros grandes empregadores também."
Mas ela não desconfia que alguns funcionários podem estar ganhando dinheiro semdto pokerfato dormir sete horas?
"Não estamos preocupados, está no sistemadto pokerhonra, no confiamos na nossa equipe", diz.
O compromisso da Aetnadto pokergarantir que seus funcionários durmam o suficiente surgedto pokerestudos que alertam que a faltadto pokersono pode afetardto pokerforma significativa a capacidadedto pokertrabalho.
Apenas nos Estados Unidos, o trabalhador médio perde 11,3 diasdto pokertrabalho ou US$ 2.280dto pokerprodutividade por ano devido à faltadto pokersono,dto pokeracordo com um relatóriodto poker2011 da American Academy of Sleep Medicine.
Ela calcula que isso chega a uma soma anualdto pokerperdadto pokerUS$ 63,2 bilhões à economia americana.
Enquanto isso, um estudo europeudto poker2015 da Rand Corporation diz que "funcionários que dormem menosdto pokersete a oito horas por noite experimentam uma perdadto pokerprodutividade significativamente maior comparada aos empregados que dormem maisdto pokeroito horas por noitedto pokermédia."
E pesquisadores da Universidade da Califórniadto pokerSan Francisco alertaram, no ano passado, que pessoas que dormem menosdto pokerseis horas por noite tem "quatro vezes mais chancedto pokerpegar uma gripe quando expostas ao vírus".
'Muitas falhas'
Arianna Huffington, fundadora e chefe do sitedto pokernotícias Huffington Post, estádto pokeruma cruzada para persuadir outros líderes do mundo empresarial a dormir o suficiente.
Ela diz que, até 2007, era o típico exemplodto pokerchefe que tentava fazer tudo dormindo muito pouco - normalmente, apenas três horas por noite. Até que um dia ela desmaiou no meio da redação por cansaço.
Huffington, que até então trabalhava 18 horas por dia, acordou com uma mandíbula quebrada e cobertadto pokersangue - por causadto pokerum corte acimadto pokerseu olho.
"Por muitos anos eu trabalhei com uma definição muito erradadto pokersucesso, comprando essa ilusão coletivadto pokerque a exaustão é o preço necessário que pagamos pelo sucesso", diz ela à BBC.
"Em termos das medidas tradicionaisdto pokersucesso, que focamdto pokerdinheiro e poder, eu era muito bem-sucedida. Mas eu não estava vivendo uma vida bem-sucedidadto pokernenhuma definição sãdto pokersucesso. Eu sabia que algo tinha que mudar radicalmente. Eu não podia continuar daquela forma."
Então ela começou a dormir pelo menos oito horas todas as noites, instalando até cortinas do tipo blackout, e garantindo que seus aparelhos digitais (celular, tablet) estivessem longe do quarto durante a noite.
Ela diz que isso mudoudto pokervida e melhorou muitodto pokercapacidadedto pokertrabalhar.
Huffington agora está tão comprometida com o objetivodto pokerfazer as pessoas dormirem mais que, no início do ano, ela lançou um livro que se tornou best-seller: The Sleep Revolution: Transforming Your Life, One Night at a Time.
"O mundo dos negócios está acordando para o alto impacto da faltadto pokersono na produtividade, na saúde e, finalmente, nos resultados."
'Decisões terríveis'
Jennifer Evans, co-fundador da empresadto pokermarketing canadense Squeeze CMM, admite que ainda não dorme o suficiente, mesmo sabendo dos problemas que isso possa causar.
A empresáriadto poker46 anos, baseadadto pokerToronto, diz que quando está cansada, "tomar decisões é mais difícil... tomei decisões terríveis quando estava com faltadto pokersono".
Mas ele diz que não pode se dar ao luxodto pokerdormir cedo porque simplesmente tem trabalho demais para fazer.
Em contraste, a empresária americana Sabrina Parsons diz que valoriza uma boa noitedto pokersono há anos e percebe como isso aumentadto pokerprodutividade.
"Quando estou cansada, não sou rápida nos meus pensamentos", diz a chefe do Palo Alto Software,dto poker42 anos.
Ela diz que até tarefas simples como responder e-mails podem ser difíceis quando ela está muito cansada.
À medida que mais CEOs reconhecem o problema causado pelo deficitdto pokersono, uma indústria aparece para ajudá-los a resolver o problema.
Els van der Helm é uma conselheiradto pokersono que trabalhadto pokerAmsterdã. Ela já trabalhou com chefesdto pokerdiversas empresas pelo mundo.
"O sono é importante para que a pessoa pensedto pokersoluções criativas, ver processos com clareza e unir as coisasdto pokerforma inteligente", diz.
Van der Helm diz que, sem dormir o suficiente, as pessoas "perdemdto pokerhabilidade para julgar seu próprio desempenho."
Mas e as pessoas que parecem lidar muito bem com uma rotinadto pokertrabalho que inclui pouquíssimas horasdto pokersono? Um exemplo é a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, que, segundo relatos, só dormia quatro horas por dia.
Ying-Hui Fu, professoradto pokerneurologia da Universidade da Califórniadto pokerSan Francisco, diz que pode haver um motivo genético.
Ela diz que ela e seu equipe descobriram um gene raro que permite que uma pessoa seja produtiva com quatro a cinco horasdto pokersono por noite. Acredita-se que o gene esteja ativodto poker1 a cada mil pessoas.
"Você não pode virar uma pessoa que precisadto pokerpoucas horasdto pokersono", diz Fu. "Ou você tem o gene ou não tem."