Como são avaliados os professores nos países com a melhor educação do mundo:foguete cassino
Entretanto, "a maioria dos países com bons resultados educativos avalia seus professores", diz Cristián Cox Donoso, especialistafoguete cassinoestratégia docente do Escritório Regionalfoguete cassinoEducação da Unesco para a América Latina e o Caribe.
É o casofoguete cassinoXangai, Cingapura, Hong Kong e Japão, que aparecem nas primeiras posições do Programa Internacional para Avaliaçãofoguete cassinoEstudantes (Pisa), utilizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para comparar o desempenho e matemática, ciência e leiturafoguete cassinomeio milhãofoguete cassinoadolescentesfoguete cassino15 anosfoguete cassino65 países, incluindo o Brasil.
Em Xangai, por exemplo, assim como no resto da China, existe um complexo sistema destinado a medir a qualidade dos professores. Os critérios gerais se estabelecem a nível nacional, detalham-se ao nível local, e cada escola é encarregadafoguete cassinolevar a cabo as avaliações.
E as avaliações têm ainda critérios como integridade profissional e valores do professor, não apenas habilidades.
O processo tem autoavaliações, questionários dirigidos a colegas, alunos e pais, mas também levafoguete cassinoconta os resultados acadêmicosfoguete cassinoseus alunos.
Os dados são enviados ao governo central.
"A China quer redefinir o sistema para fazê-lo mais científico", diz Vivian Stewart, autora do livro A World-Class Education: Learning from International Models of Excellence and Innovation, que analisa iniciativas internacionais bem-sucedidas no campo da educação.
Stewart também elogia o sistemafoguete cassinoavaliçãofoguete cassinoprofessoresfoguete cassinoCingapura. No país asiático, a avaliação anual é obrigatória desde 2005 para todos os professores. Ela levafoguete cassinoconta não apenas os resultados acadêmicos, mas também as iniciativas pedagógicas do professor, as contribuições para seus colegas efoguete cassinorelação com os paisfoguete cassinoalunos e organizações comunitárias.
E, durante três momentos do ano, o planofoguete cassinoaulasfoguete cassinocada professor é vistoriado pelo diretor ou sub-diretor da escola.
No Japão, cada professor estabelece objetivos junto à direção da escola no início do ano, e no final do ano tem seu desempenho avaliado.
Durante o ano, aulas são supervisionadas por gruposfoguete cassinoprofessores - efoguete cassinoalguns casos por inspetores e mesmo autoridades via vídeo. Em Hong Kong, as escolas realizam avaliações anuais, que o governo revê a cada três anos.
Informalidade
Mas nem todos os sistemas são tão formais. Na Finlândia, país que segue sendo um importante referencial educacional a nível internacional, embora tenha perdido posições nas últimas edições do PISA, a maneirafoguete cassinomedir o desempenho dos professores é diferente.
No início da décadafoguete cassino90, o paíes europeu aboliu o sistemafoguete cassinoinspeção escolar e hoje as avaliações têm lugar na própria escola, com basefoguete cassinoconversas entre o professor e o diretor.
foguete cassino "É um modelo baseado na confiança", diz Paulo Santiago, analistafoguete cassinoeducação da OCDE.
Mas Santiago afirma não haver um sistema que sirva para todos.
"Ele precisa ser adaptado ao contexto".
Panorama latinoamericano
Especialistas recomendam ainda que um modelofoguete cassinoavaliação precisa cumprir com as seguintes características: os padrõesfoguete cassinomedição devem estar bem estabelecidos, os professores devem conhecê-los e quem avalia os professores deve ter boa formação.
Na América Latina, o país que há mais tempo avalia seus professores é o Chile.
O governo criou um sistema nacionalfoguete cassino2006, depoisfoguete cassinouma longa negociação com os sindicatos. "E a partirfoguete cassinoagora, com a promulgação da Lei da Carreira Docente, os professores da rede particular também serão avaliados", explica a BBC Mundo Cristián Cox Donoso, o especialistafoguete cassinoestratégia docente da Unesco.
O processo inclui uma revisão do portfólio do professor, gravaçãofoguete cassinouma aula, entrevistas com examinadores e uma autoavaliação.
Os dados são alimentados a um computador, que calcula uma nota para o desempenho docente. E os resultados podem determinar se um professor vai receber aumento ou mesmo enviado para planofoguete cassinoreaprendizado para trabalharfoguete cassinosuas deficiências.
Se não há melhora nas avaliações seguintes, o professor poder ser forçado a deixarfoguete cassinoexercer a profissão.
Cox informa que, alémfoguete cassinoChile e México, Colômbia e Peru também estão estudando ou introduzindo projetos do tipo.