Cientistas desvendam mistério dos 'cogumelos transparentes' que vivem nas profundezas do mar:fans final bwin
Mas os cientistas não validaram isso com evidências genéticas,fans final bwinparte por causa da forma como os espécimes haviam sido preservados, mantendo no ar a dúvida sobrefans final bwinreal natureza.
"Eles chegaram a coletar amostras, mas o material se deteriorou", diz Tim O'Hara, curador sênior do Museu Victoria,fans final bwinMelbourne, na Austrália.
Quebra-cabeças genético
O'Hara diz que, assim como na Ciência Forense e na Medicina, o DNA tornou-se "peça essencial do 'kitfans final bwinferramentas'fans final bwinum zoólogo".
"Hoje, publicar a descobertafans final bwinum novo sub-reino sem mostrar como ele se relaciona com outros animais por meio do DNA é uma forma antiquadafans final bwintrabalhar."
Mas, no fimfans final bwin2015, uma nova expedição coletou novas amostras, que estavam a 2,8 mil metrosfans final bwinprofundidade no litoral sul da Austrália.
"Foi um momento 'eureca!'", diz Hugh MacIntosh, pesquisador sênior do Museu Victoria que identificou as criaturasfans final bwinnovembro passado.
"Ao segurar um contra a luz e ver suas veias bifurcadas características irradiando pelo corpo transparente, percebi que havíamos acabadofans final bwinreencontrar o Dendogramma."
Ao todo, 85 espécimes foram coletados e armazenadosfans final bwinuma solução que permitiria a extraçãofans final bwinseu DNA.
"De repente, podíamos ter o DNA e completar o quebra-cabeça, e foi isso que fizemos", afirma O'Hara, que liderou a etapa genética da pesquisa.
Água-viva modular
Os resultados da análise foram publicados nesta semana no periódico Current Biology e revelaram que as criaturas submarinas não são algo único no reino animal, como sugeriu a equipe dinamarquesafans final bwin2014.
Na verdade, pertencem a uma classefans final bwináguas-vivas conhecida como sifonóforos e encontradas ao longo da costa australiana e nos oceanos Pacífico e Índico. Entre os sifonóforos mais conhecidos está a caravela-portuguesa.
"Ficamos muito surpresos", diz O'Hara. "Conhecemos muito pouco sobre os sifonóforos, porque não são achados com frequência."
Apesarfans final bwinaparentarem ser um organismo único, os sifonóforos são, na verdade, uma colôniafans final bwinvários póliposfans final bwincaracterísticas distintas - alguns são "especializados"fans final bwinflutuabilidade, propulsão, alimentação, reprodução e defesa, explica O'Hara.
Eles também possuem um órgãofans final bwinformatofans final bwincogumelo, a bráctea, que pode se separar do resto do corpo quando perturbado.
Assim, descobriu-se que os misteriosos "cogumelos" não eram uma espécie independente, como se pensava, mas, sim, uma partefans final bwinum organismo que tinha sido expelida e que morreria pouco depois disso.
"Ficamos um pouco desapontados", diz o especialista. "Teria sido legal encontrar uma nova classefans final bwinanimais, mas,fans final bwinqualquer forma, solucionamos o mistério."
Mistérios do oceano
Uma vez desvendadafans final bwinorigem, outras questões surgem imediatamente.
Com um diâmetrofans final bwin2 cm, estas partesfans final bwinformafans final bwincogumelo são consideravelmente maiores do que as mesmas estruturas encontradasfans final bwintodos os sinóforos já conhecidos - a maioria têm cercafans final bwin2 mm, diz O'Hara.
"Sabemos que essa estrutura faz partefans final bwinuma outra coisa, mas como seria essa outra coisa ainda é um mistério", diz o cientista.
Isso mostra o quão pouco conhecemos a profundeza dos oceanos. O'Hara diz que, como a Austrália não tem submarinos capazesfans final bwinexplorar este ecossistema, é preciso "recorrer a dragas e outras ferramentas antiquadas, que são levadas até o fundo mar, depois puxadas por alguns metros e, então, recolhidas".
"Era exatamente assimfans final bwin1870. Ainda estamos tateando no escuro nas pesquisas sobre o oceano profundo."