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Como número 13 se tornou 'símbolocasino room onlinemá sorte' na cultura ocidental:casino room online
De acordo com a empresacasino room onlineelevadores Otis, para cada prédio com andar número 13, seis outros prédios "fingem" não ter o mesmo, pulando direto para o 14º.
Muitos ocidentais mudam seu comportamento na sexta-feira, 13. É claro que, às vezes, coisas ruins acontecem nessa data, mas não há evidênciascasino room onlineque aconteçacasino room onlineforma desproporcional.
Como sociólogo especializadocasino room onlinepsicologia social e processoscasino room onlinegrupo, não estou tão interessadocasino room onlinemedos e obsessões individuais. O que me fascina é quando milhõescasino room onlinepessoas compartilham a mesma concepção equivocada a pontocasino room onlineafetar o comportamentocasino room onlinelarga escala. Esse é o poder do 13.
Origens da superstição
A fonte da aversão ao número 13 — a triscaidecafobia — é obscura e especulativa.
A explicação histórica pode ser tão simples quantocasino room onlinejustaposição casual com o número 12 da sorte.
Joe Nickell investiga relatoscasino room onlineeventos paranormais para o Comitêcasino room onlineInvestigação Cética, uma organização sem fins lucrativos que analisa cientificamente alegações controversas e extraordinárias.
Ele destaca que 12 geralmente representa "completude": o númerocasino room onlinemeses no ano,casino room onlinedeuses do Olimpo,casino room onlinesignos do zodíaco ecasino room onlineapóstoloscasino room onlineJesus. Treze contrasta com esse sensocasino room onlinebondade e perfeição.
O número 13 também pode estar associado a alguns convidados famosos, mas indesejáveis.
Na mitologia nórdica, o deus Loki foi o 13º a chegar a um banquetecasino room onlineValhalla, onde enganou outro participante para matar o deus Baldur.
No cristianismo, Judas — o apóstolo que traiu Jesus — foi o 13º convidado da Última Ceia.
Mas a verdade é que os processos socioculturais podem associar a faltacasino room onlinesorte a qualquer número.
Quando as condições são favoráveis, um boato ou superstição geramcasino room onlineprópria realidade social, formando uma bolacasino room onlineneve, como uma lenda urbana, enquanto desce a colina do tempo.
No Japão, 9 dá azar, provavelmente porque soa semelhante à palavra japonesa para "sofrimento". Na Itália, é o 17.
Na China, 4 soa como "morte" e é mais ativamente evitado na vida cotidiana do que o 13 na cultura ocidental — inclusive com a disposiçãocasino room onlinepagar tarifas mais altas para evitá-lo no númerocasino room onlinecelular.
E embora 666 seja considerado um númerocasino room onlinesorte na China, muitos cristãos ao redor do mundo o associam à besta descrita no livro bíblico do Apocalipse. Existe até uma palavra para o medo intenso do 666: hexacosioihexecontahexafobia.
Explicações sociais e psicológicas
Há muitos tiposcasino room onlinefobias específicas, e as pessoas têm fobia por uma variedadecasino room onlinerazões psicológicas. Podem surgircasino room onlineexperiências negativas diretas — por exemplo, você pode temer abelhas após ser picado por uma.
Outros fatorescasino room onlinerisco para desenvolver fobia incluem ser muito jovem, ter parentes com fobias, ter uma personalidade mais sensível e estar exposto a outras pessoas com fobias.
Parte da reputação do 13 pode estar ligada a um sentimentocasino room onlinefaltacasino room onlinefamiliaridade, ou "sensaçãocasino room onlineanomalia", como é chamado na literaturacasino room onlinepsicologia. Na vida cotidiana, 13 é menos comum do que 12. Não há 13º mês ou o número 13 no relógio.
Por si só, uma sensaçãocasino room onlinefaltacasino room onlinefamiliaridade não causa fobia, mas pesquisas na áreacasino room onlinepsicologia mostram que favorecemos o que é familiar — e desfavorecemos o que não é. Isso torna mais fácil associar o 13 a atributos negativos.
As pessoas também podem conferir atributos obscuros ao 13 pela mesma razão que muitos acreditam nos "efeitos da lua cheia". As crençascasino room onlineque a lua cheia influencia a saúde mental, as taxascasino room onlinecriminalidade, os acidentes e outras calamidades humanas foram completamente desmistificadas.
Ainda assim, quando as pessoas buscam confirmar suas crenças, elas tendem a inferir conexões entre fatores não relacionados.
Por exemplo, sofrer um acidentecasino room onlinecarro durante a lua cheia oucasino room onlineuma sexta-feira 13 torna o evento ainda mais memorável e significativo. Uma vez incorporadas, essas crenças são muito difíceiscasino room onlinese desconstruir.
Depois, há os potentes efeitos das influências sociais. É preciso uma aldeia — ou o Twitter — para fazer o medo convergircasino room onlinetornocasino room onlineum número inofensivocasino room onlineparticular.
O surgimentocasino room onlinequalquer superstiçãocasino room onlineum grupo social — medo do número 13, passar sob escadas, não pisarcasino room onlinerachaduras, bater na madeira etc. — não é diferente do surgimentocasino room onlineum "meme".
Embora hoje o termo se refira com maior frequência a imagens amplamente compartilhadas na internet, ele foi introduzido pela primeira vez pelo biólogo Richard Dawkins para ajudar a descrever como uma ideia, inovação, moda ou outra informação pode se difundir entre uma população.
Um meme, emcasino room onlinedefinição, é semelhante a um pedaçocasino room onlinecódigo genético: ele se reproduz à medida que se comunica entre as pessoas, com o potencialcasino room onlinese transformarcasino room onlineversões alternativascasino room onlinesi mesmo.
O meme 13 é uma simples informação associada à má sorte. Ele ressoa com as pessoas pelas razões mencionadas anteriormente, e então se espalha por toda a cultura. Uma vez adquirido, esse pseudoconhecimento dá aos crentes uma sensaçãocasino room onlinecontrole sobre os males associados a ele.
Crenças falsas, consequências verdadeiras
Os grupos que tratamcasino room onlinerelações públicas parecem sentir a necessidadecasino room onlinese curvar às superstições populares.
Talvez devido à missão quase trágica da Apollo 13, a Nasa (agência espacial americana) paroucasino room onlinenumerar sequencialmente as missões do seu ônibus espacial, chamando o 13º voocasino room onlineSTS-41-G.
Na Bélgica, reclamaçõescasino room onlinepassageiros supersticiosos levaram a Brussels Airlines a reformular seu logotipocasino room online2006. Era uma imagem semelhante a um "b" feitacasino room online13 pontos — e a empresa acrescentou um 14º. Como muitas outras companhias aéreas, a numeração das fileirascasino room onlineassentos dos seus aviões pula o 13.
Dado que as crenças supersticiosas são inerentemente falsas, elas são propensas a fazer tão mal quanto bem — considere as fraudes na áreacasino room onlinesaúde, por exemplo.
Eu gostariacasino room onlineacreditar que organizações influentes — talvez até empresascasino room onlineelevadores — ofereceriam um serviço melhor ao alertar o público sobre os perigoscasino room onlinese apegar a falsas crenças do que continuar legitimando-as.
* Barry Markovsky é professor eméritocasino room onlinesociologia da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
Este artigo foi publicado originalmente no sitecasino room onlinenotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).
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