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As curiosas histórias por trás dos avanços nos procedimentos médicos modernos:betano celular
betano celular A medicina abre novos caminhos o tempo todo. Seja usando análisebetano celularDNA para aprender mais sobre certas doenças ou rejuvenescendo as células da pele humana betano celular — sempre há uma notícia nova sobre as últimas descobertas.
Isso significa que você pode não ouvir muito sobre procedimentos que agora são considerados rotineiros, como transfusõesbetano celularsangue ou anestesias.
Mas houve uma épocabetano celularque ambos foram uma novidade tão importante quanto as pesquisas que deram origem às vacinas contra Covid-19.
A seguir, a BBC Bitesize analisa as origensbetano celularquatro avanços médicos que foram surpreendentes na época, mas agora são realizados diariamente.
O caminho rumo à transfusãobetano celularsangue segura
Transferir sanguebetano celularuma pessoa ou animal para outro para finsbetano celularsaúde não é um conceito novo. É até mencionado na Odisseia, de Homero, escrita há cercabetano celular2,7 mil anos.
A possibilidadebetano celularisso acontecer no mundo real foi suscitada pela primeira vezbetano celular1628 pela descrição do médico William Harveybetano celularcomo o sangue circula pelo nosso corpo.
A seringa, que permite que os tratamentos sejam administrados diretamente na corrente sanguíneabetano celularalguém, foi outro passo importante.
Na décadabetano celular1650, diferentes tiposbetano celularseringas foram criados pelo cientista Blaise Pascal (como partebetano celularsua pesquisa sobre pressão) e pelo arquiteto Christopher Wren.
A primeira transfusãobetano celularsangue bem sucedida foi realizada entre animais pelo médico Richard Lowerbetano celular1666.
No ano seguinte, Jean-Baptiste Denis (também conhecido como Denys) tentou fazer uma transfusãobetano celularsanguebetano celularum cordeiro para um homem que estava se sentindo febril.
Funcionou, embora acredite-se que isso aconteceu porque a quantidadebetano celularsanguebetano celularcordeiro usada foi tão pequena que não teve nenhum efeito negativo (é perigoso misturar sangue animal e humano, e está a léguasbetano celulardistância das técnicasbetano celulartransfusão usadas hoje).
Denis continuou a realizar transfusões até que a mortebetano celularum paciente levou a um processo judicial. Por fim, as transfusões foram proibidas por várias instituições, incluindo o parlamento francês.
As transfusões se tornaram mais seguras durante o século 20, graças à descobertabetano celularKarl Landsteiner, vencedor do Prêmio Nobel,betano celularque há diferentes tiposbetano celularsangue.
Pode ser fatal para um paciente se dois tipos incompatíveisbetano celularsangue forem misturados.
Mas com uma compreensão dos diferentes grupos sanguíneos e uma triagem cuidadosa, as transfusõesbetano celularsangue agora fazem parte do cotidiano da cirurgia moderna.
Cirurgia plástica durante a Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial foi travada usando uma enorme variedadebetano celulararmas modernas. Isso significou que muitos soldados voltaram para casa com ferimentos terríveis no rosto e no corpo.
Um homem que queria ajudar a reparar essas lesões ao máximo era Harold Gillies, um cirurgião da Nova Zelândia.
Ele estava baseado na Inglaterra e providenciou para que qualquer combatente internado nos hospitaisbetano celularcampanha com feridas faciais fosse enviado a ele no Cambridge Military Hospital,betano celularAldershot.
À medida que a guerra continuava, Gillies trabalhou duro para conseguir um hospital dedicado ao tratamentobetano celularlesões faciais. Isso levou à abertura do The Queen's Hospital,betano celularSidcup,betano celular1917.
Foi a primeira unidade do gênero no mundo, e seu objetivo era reconstruir o rosto dos pacientes da melhor maneira possível, usando tecidosbetano celularoutras partes do corpo, se necessário.
Eles trabalhavam com enxertosbetano celularpele,betano celularque tecidosbetano celularoutras partes do corpo do paciente eram usados para cobrir feridas.
O trabalho pioneirobetano celularGillies ebetano celularequipe no Queen's Hospital abriu caminho para a cirurgia plástica que acontece ainda hoje.
Você pode estar se perguntandobetano celularonde vem a parte "plástica" da cirurgia plástica.
Não se refere à substância utilizada na fabricaçãobetano celularbrinquedos, caixasbetano celularleite e embalagensbetano celularbombom.
O nome deriva da palavra grega plastikos, que significa moldar algobetano celularuma forma, algo que os primeiros cirurgiões plásticos se esforçavam para fazer ao reconstruir seus pacientes.
Anestesia antes da cirurgia no século 19
Anestesiar todo nosso corpo (ou parte dele) antesbetano celularuma cirurgia é uma prática regular da medicina hoje.
Mas a anestesia, como é chamada, levou tempo para se tornar realidade.
A história por trás deste processo remonta a 4.000 a.C., quando o ópio — da flor da papoula — era usado como anestésico.
Um marco significativo ocorreubetano celular16betano celularoutubrobetano celular1846 no Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos.
William TG Morton demonstrou com sucesso a aplicaçãobetano celularum anestésico, usando o éter químico no paciente Edward Gilbert Abbott.
As notícias do procedimento se espalharam rapidamente. Em dezembro do mesmo ano, um médico chamado James Robinson usou anestesia para extrair o dentebetano celularum paciente.
Na mesma época, dois cirurgiões do Reino Unido, William Scott e Robert Liston, também conseguiram remover membrosbetano celularpacientes anestesiados, a primeira cirurgia deste tipo na Grã-Bretanha.
Operando o coração humano
Ludwig Rehn e Henry Souttar desempenharam um papel importante na forma como as cirurgias envolvendo o coração são realizadas.
Em 1896, Ludwig Rehn conseguiu dar pontos (suturas)betano celularuma ferida no coraçãobetano celularum paciente. Ele se recuperou totalmente, e a operação pode ser considerada como o início do que se chamabetano celularcirurgia cardíaca.
Quase 30 anos depois, Henry Souttar abriu novas possibilidades para a cirurgia cardíaca quando operou a válvula do coraçãobetano celularum paciente no Middlesex Hospital. Foi a primeira vez que se tentou realizar uma operação deste tipo.
Outro avanço ocorreubetano celular1938, quando Robert Gross realizou uma cirurgia para fechar um buraco (conhecido como persistência do canal arterial, ou PCA) no coraçãobetano celularum pacientebetano celularsete anos no Boston Children's Hospital, nos EUA.
- Este texto foi publicado originalmentebetano celularhttp://vesser.net/curiosidades-62361776
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