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Governo Lula não precisa temer militares, diz general Santos Cruz:google bet365
O general da reserva é um dos militares mais respeitadosgoogle bet365sua geração. Comandou o contingente militargoogle bet365missõesgoogle bet365estabilização da Organização das Nações Unidas no Haiti e na República Democrática do Congo. Em 2018, foi um dos primeiros oficiaisgoogle bet365alta patente a apostar na candidatura vitoriosagoogle bet365Bolsonarogoogle bet3652018.
Em janeirogoogle bet3652019, foi nomeado como ministro da Secretariagoogle bet365Governo da Presidência, mas ficou no cargo por apenas seis meses. Em junho daquele ano, foi exonerado por Bolsonaro após virar alvogoogle bet365ataques da chamada ala ideológica do governo na época comandada pelo escritor Olavogoogle bet365Carvalho, mortogoogle bet365janeiro deste ano.
Desdegoogle bet365saída, Santos Cruz vem tecendo críticas ao atual presidente e, neste ano, chegou a colocar seu nome à disposição para formar uma chapa à Presidência ao lado do ex-juiz federal e atual senador eleito Sergio Moro. Mesmo na reserva, ele é frequentemente procurado por interlocutores interessadosgoogle bet365saber como funcionam as engrenagens das Forças Armadas do Brasil às quais ele serviu por maisgoogle bet365quatro décadas.
À BBC News Brasil, Santos Cruz também disse que acreditar que Lula tem experiência política e saberá lidar com as Forças Armadas e também rechaçou a tese difundida por apoiadoresgoogle bet365Bolsonaro e mencionadagoogle bet365uma nota assinada pelos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica há duas semanas segundo a qual as Forças Armadas teriam uma função "moderadora" na República brasileira.
"Qualquer interpretaçãogoogle bet365que as Forças Armadas são um poder moderador está completamente errada", disse.
Confira os principais trechos da entrevista.
google bet365 BBC News Brasil - Qual é a origem das desconfianças e tensões dos militares das Forças Armadasgoogle bet365relação ao presidente eleito Lula?
google bet365 Santos Cruz - Eu não vejo essas tensões porque nós tivemos anteriormente dois mandatos do atual presidente eleito e não houve nenhuma dificuldadegoogle bet365relacionamento. Houve respeito institucional e houve um orçamento regular. O Brasil, naquele período, participougoogle bet365missõesgoogle bet365paz dentro do esforçogoogle bet365política exterior do Brasil. Houve vários projetos (estratégicos) das Forças Armadas que são daquela época. Temos todas as condiçõesgoogle bet365contornar esse períodogoogle bet365política conturbada,google bet365muito fanatismo político, e termos um relacionamento respeitoso sem maiores problemas.
google bet365 BBC News Brasil - Já houve manifestaçõesgoogle bet365diversos militares que não veem com bons olhos a eleição do presidente Lula. Por que, nagoogle bet365opinião, parte dos militares não se sente satisfeita com a eleição do presidente Lula?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Em primeiro lugar, o militar como eleitor tem direitogoogle bet365votargoogle bet365quem ele quiser. Ele tem direitogoogle bet365gostar ou não da eleição,google bet365ficar satisfeito ou não. Isso é no nívelgoogle bet365aceitação individual. Agora, é importante separar o que é individual do que é institucional. Sem dúvida nenhuma, no meio militar teve gente que votou no atual presidente Bolsonaro e gente que votou no presidente Lula. Outra coisa é a aceitação institucional. Institucionalmente, você não pode ter restrição à eleição. É preciso fazer essa diferença. Eu vejo que todos, não só os militares, mas todas as pessoasgoogle bet365carreirasgoogle bet365Estado, mesmo aquelas que tenham votadogoogle bet365outro candidato, precisam aceitar o resultado da eleição. Isso está um pouco difícil para algumas pessoas, mas não vejo dificuldade institucional.
google bet365 BBC News Brasil - O novo governo do presidente Lula precisa temer os militaresgoogle bet365alguma forma nesses próximos quatro anos?
google bet365 Santos Cruz - Eu não posso falar pelos militares porque eu sou da reserva. Quem dirige os destinos das instituições militares hoje são os seus comandantes, que são pessoas extremamente capacitadas e preparadas [...] que chegaram à situaçãogoogle bet365comandante por mérito. [...]
O que eu falo é pessoal e baseado na cultura militargoogle bet365que eu fiquei por maisgoogle bet36545 anos [...] Eu acho que o povo brasileiro tem que continuar confiando, como sempre fez, nas instituições e nos comandantes atuais. É importante que essas instituições se comportemgoogle bet365forma apolítica, sem preferênciagoogle bet365nomes egoogle bet365partidos. Isso é fundamental para toda a sociedade brasileira. Isso vale não só para a instituição militar, mas para outras como a Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal [...] Elas precisam ter esse comportamento porque a briga política sempre vai existirgoogle bet365quatrogoogle bet365quatro anos. Mas as instituições do Estado têm que dar essa tranquilidade para a nossa população.
google bet365 BBC News Brasil - O senhor disse que a população brasileira precisa continuar confiando nas Forças Armadas, mas o governo do presidente Lula pode confiar nas Forças Armadas?
google bet365 Santos Cruz - Todos os governos podem confiar nas Forças Armadas. Todos. Comecei a votargoogle bet3651974 e todos os governos tiveram o trabalho das Forças Armadasgoogle bet365prol da nossa populaçãogoogle bet365todos os momentosgoogle bet365crise…
google bet365 BBC News Brasil - Mas general, existe uma desconfiançagoogle bet365relação ao compromisso das Forças Armadas na manutenção do regime democrático nos próximos quatro anos por conta do histórico recentegoogle bet365proximidade entre os militares e o governo do presidente Bolsonaro que,google bet365vários momentos, colocougoogle bet365xeque o sistema eleitoral. Por isso, volto a perguntar: o presidente Lula precisa temer o compromisso das Forças Armadas com o regime democrático?
google bet365 Santos Cruz - Do meu pontogoogle bet365vista, não precisa temer nada. Nem o governo e nem a população.
Você está correto nagoogle bet365interpretaçãogoogle bet365que houve muita confusão do governo com as Forças Armadas. Isso aconteceu e a imagem transmitida eragoogle bet365vinculação das Forças Armadas com o governo. Só que isso não é real. Isso foi fabricado porque o tempo todo o discurso (de Bolsonaro) foi 'o meu Exército', 'sou o comandante-em-chefe'. Tudo isso foi transmitindo a ideiagoogle bet365que as Forças Armadas estavam vinculadas ao governo, à pessoa ocupando a funçãogoogle bet365presidente. Mas isso aí não é real.
As Forças Armadas têm o seu posicionamento que é constitucional. Acho que não só o próximo governo pode contar (com as Forças Armadas), mas este governo também pode contar com ela. Agora, não se pode contar com as Forças Armadas para sair da Constituição.
google bet365 BBC News Brasil - Alguns números indicam que possa ter havido maisgoogle bet365 google bet365 3mil google bet365 militaresgoogle bet365cargos dentro do atual governo. O presidente Bolsonaro usou os militares ou os militares usaram o presidente Bolsonaro?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Sem dúvida nenhuma, o presidente da República e toda a estruturagoogle bet365governo convidaram um número muito grandegoogle bet365militares para participar do governo. Isso causou um desequilíbriogoogle bet365representação social. O Brasil tem pessoas ótimas, especialistasgoogle bet365todas as áreas, inclusive nas Forças Armadas. Mas esse grande número desequilibrou e chamou a atenção da sociedade. Não são as pessoas que exploraram o governo. Foi o governo que causou esse desequilíbrio. As Forças Armadas como instituição jamais pleitearam posições no governo.
google bet365 BBC News Brasil - A imagem dos militares sai melhor ou pior do governo presidente Bolsonaro?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Eu penso que sai um pouco desgastada pelo comportamento presidencial, sem dúvida nenhuma. Mas mesmo com algum desgaste, ela segue muito preservada.
google bet365 BBC News Brasil - Quais os pontos mais sensíveis, nagoogle bet365opinião, que deveriam ser observados pelo novo governo do presidente Lula para evitar tensões com os militares?
google bet365 Santos Cruz - Eu não vejo muita dificuldade. Você tem que manter um orçamento, tem que manter os projetos estratégicos das Forças Armadas e tem que prestigiar a hierarquia e disciplina, que são a base das Forças Armadas. Tem que evitar qualquer discurso político no interiorgoogle bet365unidades militares [...] O discurso tem que sergoogle bet365incentivo profissional e não sobre política partidária [...] é preciso manter os projetos especiais, talvez até fazendo um orçamento fora do regular. É respeito institucional. Fui oficial no governo do presidente Fernando Collorgoogle bet365Mello que sofreu impeachment, no tempo do presidente Lula, da ex-presidente Dilma Rousseff,google bet365Michel Temer e José Sarney e sempre houve um relacionamento bom e respeitoso. É isso que tem que ser feito. O atual presidente eleito sabe disso. Ele tem experiênciagoogle bet365dois mandatos e sabe qual é o relacionamento com as Forças Armadas e como ele se mantém respeitoso.
google bet365 BBC News Brasil - Em geral, a esquerda é criticada por supostamente tensionar as relações com os militares, mas as Forças Armadas vêm usando a ordem do dia referente ao dia 31google bet365março para celebrar a datagoogle bet365que ocorreu o golpe militargoogle bet3651964. O senhor acha que usar a ordem do dia nesse contexto contribui para esse tensionamento?
google bet365 Santos Cruz - Sobre o 31google bet365marçogoogle bet3651964, eu tinha 12 anosgoogle bet365idade na época. Então, eu vivi dos 12 aos 33 anosgoogle bet365idade dentro do período dos governos militares. Eu tenho uma boa imagem daquela época. Só que isso também não significa que aquilo seja um modelo político a ser seguido. Não é. Foi um períodogoogle bet365exceção. Temos que entender que por melhor que seja a imagem do período, aquele período não serve como modelo político porque foi uma épocagoogle bet365exceção.
Tem que haver entendimento dos dois lados. [...] Estamos falandogoogle bet365um período que ocorreu há quase 60 anos. Era outro mundo, eram outras condicionantes políticas, outra política internacional, outras tensões internas.
Foi uma decisão daquela época e eu penso que, naquela época, foi a decisão correta. Eu sou dessa geração. Então, (fazer) uma análise agora, 60 anos depois, é completamente diferente. Agora, tem que haver entendimento dos dois lados. Só que como tem muita gente viva que participou (daquele período), particularmente o pessoal que era dos movimentos revolucionáriosgoogle bet365guerrilha, então ainda existem os problemas pessoais… ainda é uma história muito viva e precisa haver um poucogoogle bet365tolerância e conversa.
google bet365 BBC News Brasil - O senhor disse que, naquele contexto, o golpegoogle bet3651964 foi a decisão correta a se tomar. Hoje, sabe-se que durante esse período, que o senhor mesmo classificou como períodogoogle bet365exceção, houve tortura, desaparecimentos, assassinatos. O senhor acha que essas práticas também foram corretas à luz daquele momento?
google bet365 Santos Cruz - Claro que não. O que está errado está errado. Uma coisa é fazer uma análise política, outra coisa é pegar determinados fatos que aconteceram. É claro que está errado. Temos que ser muito honestos nesta análise.
google bet365 BBC News Brasil - Recentemente, houve o lançamentogoogle bet365um filme chamado Argentina 1985 google bet365 , que conta a história do julgamentogoogle bet365membros da junta militar que comandou a Argentina entre o final dos anos 70 e o início dos anos 80. Tenho duas perguntas. A primeira é: o senhor viu o filme? A segunda é: no Brasil, pela Lei da Anistia, esse tipogoogle bet365julgamento não ocorreu. O Brasil errou ao não julgar os militares envolvidosgoogle bet365graves violaçõesgoogle bet365direitos humanos durante o período da ditadura militar?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Em primeiro lugar, eu não vi o filme. Em segundo lugar, a sociedade argentina decidiu dessa forma. Já a sociedade brasileira decidiu pela anistia e eu acho que foi o correto porque você tem que pacificar o país [...] eu acho que o Brasil acertou nagoogle bet365busca pela paz, pelo processogoogle bet365anistia. Já a sociedade argentina, com outra característica, uma outra paixão política, com outra alma, decidiugoogle bet365outra forma. Não vou comparar porque são sociedades distintas que decidiram por um caminho que elas acharam melhor.
google bet365 BBC News Brasil - Na semana passada, comandantes das três forças militares divulgaram uma notagoogle bet365que voltaram a usar o termo moderador para classificar a atuação dos militares dentro do dentro da democracia brasileira. Na Constituição Federal, porém, não existe poder moderador. Minha pergunta é: por que parte dos militares insistegoogle bet365propagar a ideiagoogle bet365que as Forças Armadas seriam os moderadores da democracia brasileira?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Isso aí tem origem e consequências. Em primeiro lugar, nós tivemos uma interpretaçãogoogle bet365um jurista, o Ives Gandra Martins, que ressuscitou, faz algum tempo, a ideiagoogle bet365que as Forças Armadas seriam um poder moderador. O Brasil não tem poder moderador. O que está escrito na Constituição não dá nenhuma pista, nenhum direito explícitogoogle bet365que as Forças Armadas possam interferir no funcionamento dos outros poderes. Qualquer interpretaçãogoogle bet365que as Forças Armadas são um Poder Moderador está completamente errada, completamente equivocada. Qual é o nosso poder moderador? Nossa Constituição, nossas leis, nossos parlamentares, nosso Judiciário e nosso Executivo com todos os defeitos que eles têm. Eles são obrigados a procurar uma conciliação. Eles são obrigados a procurar a harmonia prevista na Constituição sem interferência da área militar.
google bet365 BBC News Brasil - Nagoogle bet365avaliação, os comandantes das três forças erraram ao utilizar o termo moderador para classificar o papel das Forças Armadas na democracia brasileira.
google bet365 Santos Cruz - Eu teria que reler a nota agora. Eu olhei muito por cima. O termo traz esse trauma. Tem que ver se foi isso exatamente o que eles queriam dizer. Acredito que não foi utilizado com a ideiagoogle bet365interferência porque não tem como interferir. A população elegeu um novo Congresso. Então, esse Congresso tem que tomar consciência da atribuição dele e é isso que vai moderando e regulando o relacionamento. Então, eu não acredito que eles tenham colocado esse termo uma ideiagoogle bet365interferência.
google bet365 BBC News Brasil - O Ministério da Defesa divulgou um relatório sobre o sistema eletrônicogoogle bet365votação do Brasil. Nenhuma fraude foi apontada, mas no dia seguinte, após repercussão negativa entre apoiadores do presidente Bolsonaro, o Ministério da Defesa soltou uma nota dizendo que, apesargoogle bet365não ter encontrado nenhuma fraude, não poderia descartar agoogle bet365ocorrência. Como o senhor analisa a participação dos militares ao longo dessas eleições? Ela foi adequada ou contribuiu para tensionar o ambiente político?
google bet365 Santos Cruz - Não foi adequada e eu acho que contribuiu para a confusão. O erro começa quando convidam as Forças Armadas para participar do processo. O outro erro é quando as Forças Armadas aceitam (o convite). A responsabilidadegoogle bet365transmitir segurança no processo para a sociedade brasileira é do TSE e não das Forças Armadas. Ele (TSE) tem um conjuntogoogle bet365instituições que fazem essa avaliação [...] Você tem a Unicamp, UnB, USP, partidos políticos, Polícia Federal [...] Não era o caso das Forças Armadas participarem. Muito menos num ambiente politizado.
Sobre o relatório técnico, eu não tenho conhecimento para analisar o parecer. Só que depois saiu uma nota que fala: 'Não posso comprovar, mas não posso descartar'. Num ambiente desses, você tem que ser muito mais taxativo. Você tem que dizer: 'Não existe condiçõesgoogle bet365comprovar a fraude'. Porque essa é a dúvida da população. Você precisa deixar isso claro. E essa dubiedade dá chance para extremistasgoogle bet365um lado interpretaremgoogle bet365um jeito e os extremistasgoogle bet365outro interpretaremgoogle bet365outro. Isso acaba não colaborando com a pacificação das coisas.
google bet365 BBC News Brasil - Nagoogle bet365avaliação, os militares brasileiros estariam dispostos a embarcargoogle bet365uma nova empreitadagoogle bet365Bolsonaro nas urnas,google bet3652026?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Então Não. De jeito nenhum. Não embarcaram antes e nem embarcarão depois. Agora, cada um temgoogle bet365opção política. Não tem nadagoogle bet365erradogoogle bet365um eleitor optar por um candidato ou por outro. Não podemos criticar um eleitor porque ele escolheu Bolsonaro, Lula, Simone Tebet, ou seja lá quem for. E não se pode nem criticar quem anulou o voto porque ele anulou o voto por não se sentir representado. Por isso tem a teclagoogle bet365anulação. Então, eu acho que os militares nunca embarcaram, não vão embarcargoogle bet365ondas pessoais e vamos respeitar todo mundo que votou num candidato ougoogle bet365outro. Seja ele militar ou civil.
google bet365 BBC News Brasil - Civil ou militar: qual o melhor perfil para o comando do Ministério da Defesa?
google bet365 Santos Cruz - Civil ou militar? Que ele seja competente, seja ele civil ou militar. Não adianta você colocar um civil ou militar que seja incompetente.
google bet365 BBC News Brasil - Além do senhor, um dos generais mais conhecidos do Brasil é o general da reserva Eduardo Villas Boas. Em 2018, ele publicou um tuíte que foi encarado por alguns analistas como uma ameaça ao STF às vésperas do julgamentogoogle bet365um recurso da defesa do ex-presidente Lula contra agoogle bet365prisão. Mais recentemente, ele voltou ao Twitter para se manifestar sobre a eleição do presidente Lula. Qualgoogle bet365avaliação sobre a condutagoogle bet365Villas Boas?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Villas Boas é uma pessoa por quem eu tenho uma amizade muito especial. Sobre aquela manifestação na época do julgamento no STF, a responsabilidade ficou com ele. Na época, apesargoogle bet365ser comandante do Exército, ele dissegoogle bet365um livro que consultou os demais (membros do Alto-Comando do Exército), então mais tarde ficou parecendo uma coisa institucional. Mas na épocagoogle bet365que ele fez (a postagem), explicou, não ficou institucional. E eu não acredito que o STF se intimidou com aquilo.
google bet365 BBC News Brasil - Mas isso faz diferença?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Faz, porque tem gente que pensa que o STF votou o recurso por conta do tuíte. Não tenho a mínima sensaçãogoogle bet365que o STF se influenciou por aquilo. Agora, a manifestação mais recente delegoogle bet365que reprovava a eleição do Lula, eu não vejo assim. Eu li e não achei tão clara essa reprovação. Ele falou mais sobre o nosso problema, essa disputa toda apesargoogle bet365as eleições já terem acabado. Parece que não terminou.
Mas acho que tem que respeitar a eleição. A maioria do povo brasileiro votou e acho que tem que respeitar. Não tem motivo para não respeitar. Pode até cometer as dificuldadesgoogle bet365aceitaçãogoogle bet365quem perdeu. Mas tem que respeitar essa eleição como todas as outras foram respeitadas. Villas Boas é um amigo, uma liderança muito grande, mas eu vejo dessa forma os tuítes delegoogle bet3652018 egoogle bet365agora. No entanto, qualquer referência que possa confundir a população com a aceitação do resultado eleitoral, eu acho que dificulta o bom andamento.
google bet365 BBC News Brasil - google bet365 Não ficou claro para mim, general, qual é agoogle bet365opinião sobre o tuíte dele na época do julgamento do STF?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Acho que o tuíte dele não interferiugoogle bet365nada o STF. Não é com um tuíte que você vai interferir no STF.
google bet365 BBC News Brasil - google bet365 Mas independentegoogle bet365ter interferido ou não, a dúvida é: a atitude dele como comandante do Exército na época foi correta ou não?
google bet365 Santos Cruz google bet365 - Olha, eu não vou analisar a correção porque ele estava numa funçãogoogle bet365comando onde há responsabilidades políticas e não só operacional. Eu não me manifestaria. Já ele se manifestou, mas tem que ver quais as condicionantes dele na condiçãogoogle bet365comandantegoogle bet365uma força armada que era diferente da minha que estava na reserva.
- Este texto foi publicadogoogle bet365http://vesser.net/brasil-63711057
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