Jovens na eleição: eleitoresapostas e palpites siteaté 30 anos podem ser decisivosapostas e palpites site2022, dizem especialistas:apostas e palpites site

Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva: os dois candidatos aparecem na frenteapostas e palpites sitetodas as pesquisasapostas e palpites siteopinião recentes

Conterrâneaapostas e palpites siteHenrico, Julia Braga é naturalapostas e palpites siteFormiga, no interiorapostas e palpites siteMinas Gerais, e também votará pela primeira vezapostas e palpites site2022. Mas a jovemapostas e palpites site19 anos se define como parteapostas e palpites siteum estrato político totalmente oposto.

"Para mim, para que o Brasil chegue na mudança que tanto almejamos, mais quatro anosapostas e palpites sitegoverno do presidente Bolsonaro seriam essenciais", diz a estudanteapostas e palpites siteMedicina Veterinária.

"A liberdade, no contexto mais amplo da palavra, é uma das políticas defendidas por ele que mais me agrada, assim como os valores voltados à família, à fé e a defesa do direitoapostas e palpites sitepropriedade, do porteapostas e palpites sitearmas e da criminalização do aborto", afirma.

Henricoapostas e palpites siteato organizado pelo PT no Rioapostas e palpites siteJaneiro

Crédito, Osvaldo Guilherme/Arquivo pessoal

Legenda da foto, Henricoapostas e palpites siteato organizado pelo PT no Rioapostas e palpites siteJaneiro

Henrico e Julia fazem parte dos quase 53 milhõesapostas e palpites siteeleitores entre 16 e 34 anos aptos para votarapostas e palpites site2022.

Para cientistas políticos e analistas consultados pela BBC News Brasil, embora representem pouco maisapostas e palpites siteum terço do totalapostas e palpites siteeleitores do país, os jovens podem ter impacto importante no resultado final da votação.

"Essa eleição tende a ser muito apertada, pois os dois principais candidatos têm alto grauapostas e palpites siterejeição. E nesse cenário, grupos e minorias homogêneas podem fazer a diferença", diz Leonardo Barreto, diretor da consultoriaapostas e palpites siterisco político Vector Research.

O especialista explica ainda que a percepção dos eleitores mais novos sobreapostas e palpites siterelevância no cenário atual pode motivar maior mobilizaçãoapostas e palpites sitetornoapostas e palpites siteum objetivo comum.

"A literaturaapostas e palpites siteciência política diz que quanto mais um grupo acredita emapostas e palpites sitecapacidadeapostas e palpites sitefazer a diferença, mais ele se mobiliza. Ao mesmo tempo, quando indivíduos não acreditam que podem mudar um resultado, a tendência éapostas e palpites sitese desmobilizar", explica.

"Os jovens sozinhos, obviamente, não tem condiçõesapostas e palpites sitegarantir a vitóriaapostas e palpites siteum candidato, mas na somatória eles certamente farão a diferença, especialmente nesse contextoapostas e palpites sitealta rejeição ao atual presidente na ala", diz Maria do Socorro Braga, professoraapostas e palpites siteCiência Política da Universidade Federalapostas e palpites siteSão Carlos (UFSCar).

Uma pesquisa Datafolha feita somente com jovensapostas e palpites site16 a 29 anos entre os dias 20 e 21apostas e palpites sitejulhoapostas e palpites site12 capitais revelou que Bolsonaro tem a preferênciaapostas e palpites site20% dos eleitores desse universo, contra 51% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A rejeição do atual presidente no grupo é significativamente maior do que a do seu principal adversário: 67% dos jovens entrevistados afirmam que não votariam neleapostas e palpites sitejeito nenhum no 1º turno da disputa presidencial.

O nome do ex-presidente Lula, por outro lado, é o segundo mais rejeitado (32% não votariamapostas e palpites sitejeito nenhum).

Também do Datafolha, uma pesquisa realizada entre os dias 27 e 28apostas e palpites sitejulhoapostas e palpites site2022 com 2.556 pessoasapostas e palpites sitediferentes idadesapostas e palpites sitetodo o Brasil mostrou que 52% dos eleitores entre 16 e 24 anos, quando apresentados aos nomes dos candidatos e pré-candidatos, responderam que pretendem votarapostas e palpites siteLula, contra 24% que citaram Bolsonaro.

Já entre os jovensapostas e palpites site25 a 34 anos o candidato do PT aparece com 43% das intençõesapostas e palpites sitevoto, contra 30% do atual presidente.

Em termos gerais, 47% dos entrevistados disseram que pretendem votarapostas e palpites siteLula e 29%apostas e palpites siteBolsonaro. Em terceiro lugar está Ciro Gomes (PDT), com 8% das intençõesapostas e palpites sitevoto, seguidoapostas e palpites siteSimone Tebet (MDB), com 2%.

Uma outra pesquisa, da Genial/Quaest, mediu a avaliação do atual governo entre diferentes grupos etáriosapostas e palpites sitetodo o país. Entre os jovensapostas e palpites site16 e 24 anos, 46% dos entrevistados entre 28 e 31apostas e palpites sitejulho disseram ter uma visão negativa da atuação do mandatário, 32% regular e 20% positiva.

Já entre as pessoasapostas e palpites site25 e 34 anos, 42% avaliaramapostas e palpites siteforma negativa o governo, 29% regular e 27% positiva.

Considerando todos os entrevistados, independentemente da faixa etária, a pesquisa mostrou o ex-presidente Lula com 44% das intençõesapostas e palpites sitevoto contra 32%apostas e palpites siteJair Bolsonaro no primeiro turno. Depois aparecem Ciro Gomes, com 5%; André Janones e Simone Tebet, com 2%; e Pablo Marçal, com 1%.

Julia Braga

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, A estudante Julia Braga: 'Mais quatro anosapostas e palpites sitegoverno do presidente Bolsonaro seriam essenciais'

Interesse recorde?

Para Carolina Botelho, cientista política do Doxa (Laboratórioapostas e palpites siteEstudos Eleitorais da Uerj) e do Laboratórioapostas e palpites siteNeurociência Cognitiva e Social da Universidade Mackenzie, a força dos jovens se torna maior diante do recorde alcançadoapostas e palpites site2022 no númeroapostas e palpites siteadolescentes entre 16 e 18 anos que tirou o títuloapostas e palpites siteeleitor.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o país ganhou maisapostas e palpites site2 milhões novos eleitores nessa faixaapostas e palpites siteidade entre janeiro e abril deste ano, um aumentoapostas e palpites site47,2%apostas e palpites siterelação ao mesmo períodoapostas e palpites site2018.

Para os jovensapostas e palpites site16 e 17 anos, o voto não é obrigatório. Mas o alistamento foi fortemente incentivado por campanhas nas redes sociais, que envolveram artistas brasileiros e até astros hollywoodianos.

"A mobilização para tirar o títuloapostas e palpites siteeleitor tende a ter um impacto mais prejudicial para a campanhaapostas e palpites siteJair Bolsonaro, pois quem liderou o movimento foram os setores mais progressistas da sociedade", diz a cientista política.

"E mais importante: os jovens atenderam na mesma hora."

O que explica a alta rejeiçãoapostas e palpites siteBolsonaro entre os jovens?

Segundo analistas consultados pela BBC News Brasil, as políticas adotadas pelo governoapostas e palpites siteJair Bolsonaro para áreas como educação, geraçãoapostas e palpites siteemprego e meio ambiente podem estar afastando o votoapostas e palpites siteeleitores jovens da candidatura do mandatário à reeleição.

"Especialmenteapostas e palpites sitequestões da vida prática, como educação e emprego, os jovens podem estar se sentido precarizados ou deixadosapostas e palpites sitelado", diz Carolina Botelho.

A pesquisadora chama atenção para o fatoapostas e palpites siteque os jovens estão entre os grupos mais atingidos pelo desemprego — segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiroapostas e palpites siteGeografia e Estatística), no primeiro trimestreapostas e palpites site2022, a maior taxaapostas e palpites sitedesemprego, cujo valor atinge 36,4%, está no grupoapostas e palpites site14 a 17 anos, seguido da faixa etáriaapostas e palpites site18 a 24 anos com 22,8%.

"E não podemos esquecer que a maioria dos jovens brasileiros, que precisa dos serviçosapostas e palpites siteeducação pública, foi totalmente alijado durante a pandemia por faltaapostas e palpites siteuma estruturaapostas e palpites sitepolítica pública para atender esse setor", diz Botelho.

O presidente Jair Bolsonaro

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, O presidente Jair Bolsonaro

Leonardo Barreto menciona ainda a assinatura pelo presidente da Medida Provisória 895/19, que criava uma carteirinha estudantil digital e retirava o monopólio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) para emitir o documento, como uma ação que pode ter prejudicadoapostas e palpites siteimagem com gruposapostas e palpites siteestudantes.

A MP perdeu a validade por não ter sido analisada pelo Congresso Nacional no prazo regimentalapostas e palpites site120 dias, mas pode ter "arrumado um poucoapostas e palpites sitebriga com as entidades estudantis", para Barreto.

Para o cientista político Francisco Fonseca, professor da FGV/Eaesp e da PUC-SP, as suspeitasapostas e palpites siteinterferência e censura na produção do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), além do adiamentos da provaapostas e palpites site2020 por conta da covid-19, também podem contribuir para o cenário atual.

"Tudo que diz respeito ao ensino médio, ao acesso à universidade, bolsasapostas e palpites siteestudo e oportunidadeapostas e palpites sitetrabalho foi negligenciado pelo governo", diz.

Maria do Socorro Braga cita também a posição da administraçãoapostas e palpites siteBolsonaro na área ambiental e cultural como outro fator que pode estar afastando os eleitores mais jovensapostas e palpites sitesua candidatura.

"A atuação do governo na área ecológica tem sido bastante criticada e esse tema interessa especialmente aos eleitores mais novos. Muitos ativistas relevantes do setor, inclusive, são bastante jovens", afirma.

Progressistas ou conservadores?

Segundo o cientista político Leonardo Barreto, para além das ações tomadas durante os quatro anosapostas e palpites sitemandatoapostas e palpites siteBolsonaro, a rejeição entre os jovens pode ser ainda explicada por uma faltaapostas e palpites sitealinhamento ideológico.

"Os jovens tendem a ser mais progressistas eapostas e palpites siteesquerda do que os adultosapostas e palpites sitequalquer lugar do mundo", diz. "E por ser mais conservador nos costumes, Bolsonaro pode ter um diálogo mais complicado com esse grupo, especialmente com os mais progressistas."

Barreto pondera, no entanto, que é possível que os eleitores mais progressistas estejam nas cidades grandes e capitais, enquanto os mais conservadores morem no interior.

É o casoapostas e palpites siteJulia Braga, que moraapostas e palpites siteAlfenas, no interiorapostas e palpites siteMinas Gerais, para fazer faculdade. A cidadeapostas e palpites sitecercaapostas e palpites site80 mil habitantes elegeu Jair Bolsonaroapostas e palpites site2018, com 68% dos votos válidos.

"Gosto da política voltada para o agronegócio defendida pelo presidente. Essa área sustenta a economia geral do nosso país", diz a estudante, cuja família tem como principal fonteapostas e palpites siterenda o agronegócio. A religião, para ela, também é uma questão importante.

"Eu sou católica, minha fé sempre foi muito importante para mim e eu não deixo decisões passarem por cima delaapostas e palpites siteforma alguma", afirma.

"O governo do atual presidente me representa como jovem. Mesmo sendo nova, tenho comigo as virtudes e valores que vieram da minha família e eu acredito que um governo que compartilha disso e é voltado para o bem-estar social já começa na frente"

Henrico Barboza vêapostas e palpites siteum governo Lula a realizaçãoapostas e palpites sitemedidas mais próximas das prioridades dos jovens. "A juventude brasileira não quer a legalização do porteapostas e palpites sitearmas, a juventude quer livros, a volta do ProUni, a retomada do povo nas universidades e mais políticas sociais", afirma

O ex-presidente Lula

Crédito, Reuters

Legenda da foto, O ex-presidente Lula

O que mudou desde 2018?

Nem sempre o candidato petista teve a maioria da preferência dos jovens. Em novembroapostas e palpites site2017, cercaapostas e palpites siteum ano antes das eleições presidenciais que elegeram Bolsonaro, 60% dos eleitores que diziam pretender votar no atual presidente tinham entre 16 e 34 anos, segundo levantamento do Datafolha.

No mesmo período, 45% dos jovens na mesma faixa etária tinham intençãoapostas e palpites siteescolher Lula nas urnas; a pesquisa foi realizada antes do registro da candidatura do ex-presidente ser rejeitado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Fernando Haddad ser anunciado oficialmente como adversárioapostas e palpites siteBolsonaro.

Para Leonardo Barreto, da Vector Research, a eleiçãoapostas e palpites site2018 foi precedida por uma mobilização forte da juventude contra o governo do PT e a elite política do paísapostas e palpites site2013, que culminou nas manifestações que ficaram conhecidas como 'Jornadasapostas e palpites siteJunho'.

Segundo ele, esse movimento impulsionou o apoio dos setores mais jovens ao atual presidente.

"Pairava a ideiaapostas e palpites siteque Bolsonaro era uma figura anti-sistema e muitos eleitores votaram emapostas e palpites sitecandidatura quase que como um protesto", diz Barreto.

De lá para cá, principalmente na segunda metade do mandato, o analista diz que muitos passaram a acreditar que o presidente se associou "ao sistema", principalmente ao se aliar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para manterapostas e palpites siteagenda e evitar processosapostas e palpites siteimpeachment.

De acordo com o especialista, a candidatura atualapostas e palpites siteBolsonaro, por meioapostas e palpites siteuma aliança "de centro-direita conservadora e tradicional da política brasileira" também pode estar contribuindo para a ideiaapostas e palpites siteque ele não é mais um candidato anti-sistema.

O professor Francisco Fonseca cita ainda a influência da Operação Lava Jato como mais um fator que pode ter contribuído para a popularidadeapostas e palpites siteBolsonaro nas eleiçõesapostas e palpites site2018. "A eleição 2018 foi muito atípica", diz.

Segundo os cientistas políticos, os jovens que já declararam votoapostas e palpites siteJair Bolsonaro tendem a cultivar uma identificação com o atual presidente que é,apostas e palpites sitegrande parte, movida por ideologia."Assim como muitos jovens rejeitam Bolsonaro por se identificarem mais com uma ideologia mais progressistas, os que votam no atual presidente tendem a se identificar com o conservadorismo", afirma Leonardo Barreto.

"E nesse caso o conservadorismo entre esses jovens tende a estar muito associado à família, aos círculos sociais, à região onde eles moram e à intensidade da prática religiosa.""Além da questão religiosa, questõesapostas e palpites sitecunho comportamental eapostas e palpites sitevalores também associam alguns jovens ao Bolsonaro. Vejo que há uma ligaçãoapostas e palpites sitealguns dos eleitores mais novos com a visãoapostas e palpites sitemundo que ele pretende oferecer", diz ainda Carolina Barreto.Além disso, segundo os especialistas, o fator renda pode influenciar no momento da escolha do candidato. "De forma geral, o atual presidente tende a ter mais apoio entre os jovensapostas e palpites sitefamílias conservadoras e mais religiosas, mas tambémapostas e palpites siteclasse média ou alta", analisa Maria do Socorro Braga.

Visões "lulista" e "bolsonarista"

Para Maria do Socorro Braga, da UFSCar, há na atual divisão entre os dois primeiros candidatos nas pesquisas eleitorais "uma visãoapostas e palpites sitedois 'Brasils'".

Entre os mais jovens, o antagonismo está visível também quando considerados o sexo dos eleitores.

Segundo a pesquisa do Datafolha realizadaapostas e palpites site12 capitais brasileiras com eleitoresapostas e palpites site16 a 29 anos, entre os homens, a intençãoapostas e palpites sitevotosapostas e palpites siteLula estãoapostas e palpites sitetornoapostas e palpites site44%, com vantagem menor para Bolsonaro, que tem 24%.

Na fatia das mulheres jovens, o petista vai a 58%, com distância mais ampla para o nome do PL (16%).

O levantamento divulgadoapostas e palpites site28apostas e palpites sitejulho também dividiu os jovens eleitores entrevistadosapostas e palpites siteacordo comapostas e palpites sitereligião e perfil socioeconômico.

Entre os adolescentes e jovens evangélicos, Bolsonaro (36%) e Lula (30%) estão tecnicamente empatados, com vantagem numérica para o atual presidente,apostas e palpites siteacordo com o levantamento.

Dentro do grupoapostas e palpites sitejovens católicos entrevistados, Lula leva vantagem, com 53% dizendo que pretendem votar no ex-presidente, contra 18%apostas e palpites siteBolsonaro.

Já quando considerado o nível socioeconômico, 53% dos eleitores entre 16 e 29 anos com renda familiar mensalapostas e palpites siteaté dois salários mínimos dizem que pretendem votarapostas e palpites siteLula, contra 18%apostas e palpites siteBolsonaro.

Nas faixasapostas e palpites sitedois a cinco e cinco a dez salários mínimos a diferença entre os dois principais candidatos diminui um pouco, com 49% e 48% das intençõesapostas e palpites sitevoto para o petista contra 21% e 24% para o atual presidente, respectivamente.

Entre os que têm renda familiarapostas e palpites sitemaisapostas e palpites sitedez salários, 41% dizem ter intençãoapostas e palpites sitevotarapostas e palpites siteLula, contra 23%apostas e palpites siteBolsonaro.

Contra o aborto e mais liberal

João Pedro Martin tem 20 anos e, alémapostas e palpites siteter declarado apoio à candidaturaapostas e palpites siteJair Bolsonaro, participa e organiza atosapostas e palpites sitefavor do presidente emapostas e palpites sitecidade, Promissão, no interiorapostas e palpites siteSão Paulo.

Ele se identifica como espírita e afirma que todaapostas e palpites sitefamília pretende votar no candidato do PL.

"O presidente é contra o aborto e a legalização das drogas e favor da redução da maioridade penal, políticas que concordo", diz o jovem, que também cita os conceitosapostas e palpites site"liberdade econômica do atual governo" como positivos.

João Pedro Martin,apostas e palpites site20 anos,apostas e palpites siteato a favorapostas e palpites siteJair Bolsonaro emapostas e palpites sitecidade no interiorapostas e palpites siteSP

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, João Pedro Martin,apostas e palpites site20 anos,apostas e palpites siteato a favorapostas e palpites siteJair Bolsonaro emapostas e palpites sitecidade no interiorapostas e palpites siteSP

"Acredito que o que o presidente não conseguiu fazer durante esses quatro anos vai colocarapostas e palpites sitepráticaapostas e palpites siteum segundo mandato. A pandemia atrapalhou muito."

O estudanteapostas e palpites siteDireito afirma já ter apoiado algumas das ideias defendidas pela campanha do ex-presidente Lula e, inclusive, concorreu e foi eleito 1° suplenteapostas e palpites sitevereador pelo PT nas eleições municipaisapostas e palpites site2020.

"Sou envolvido com a política desde os meus 13 ou 14 anos, mas sempre fui mais à esquerda, creio que por influênciaapostas e palpites siteprofessores que admirava. Mas depois da pandemia passei a pesquisar mais e comecei a apoiar o presidente", afirma João Pedro.

"Muitas pessoas diziam que Bolsonaro não olhava para os mais pobres, mas agora essas mesmas pessoas estão criticando a PEC Kamikaze", disse à BBC News Brasil sobre a medida aprovada pelo Congresso que criou o reconhecimento do estadoapostas e palpites siteemergência e permitiu ao governo turbinar benefícios sociaisapostas e palpites siteano eleitoral.

De direita, esquerda ou centro?

A pesquisa Datafolha realizada com jovensapostas e palpites site16 a 29 anosapostas e palpites site12 capitais brasileiras também questionou os entrevistados sobreapostas e palpites siteidentificação política e ideológica.

Entre os entrevistados, 32% disseram se considerarapostas e palpites siteesquerda, espectro que inclui os segmentosapostas e palpites siteextrema esquerda, esquerda, ou centro-esquerda. Já o segmentoapostas e palpites sitecentro agrega 30% dos adolescentes e jovens, e oapostas e palpites sitedireita, incluindo extrema-direita, direita e centro-direita, abrange 33%.

Em relação aos candidatos escolhidos nas eleições, a pesquisa mostrou que o ex-presidente Lula tem 78% dos votos entre adolescentes e jovens que se consideram politicamenteapostas e palpites siteesquerda. Bolsonaro tem 4% das intençõesapostas e palpites sitevoto e Ciro, 11%.

Entre os que se posicionam no centro do espectro político, o petista tem 40% das intençõesapostas e palpites sitevoto, e na sequência aparecem Ciro (19%) e Bolsonaro (14%).

Na parcela que se posiciona à direita no espectro político, o atual presidente tem 42%,apostas e palpites sitepatamar próximo a Lula (35%), eapostas e palpites siteseguida aparece Ciro Gomes (7%).

Urna eleitoral

Crédito, TSE

Legenda da foto, Primeiro turno ocorre no dia 2apostas e palpites siteoutubro

Segundo Maria do Socorro Braga, os resultados apontam para um melhor desempenho do ex-presidente não apenas entre os jovens mais progressistas, mas também entre osapostas e palpites sitecentro.

"A grande disputa nesta eleição vai ser pelos eleitoresapostas e palpites sitecentro ou que ainda estão indecisos", conclui.

- Este texto foi publicadoapostas e palpites sitehttp://vesser.net/brasil-62430233

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