STF manda soltar mulher que ficou 100 dias presa sob acusação888 poker onlinefurtar água:888 poker online

888 poker online O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre888 poker onlineMoraes revogou a prisão da mãe888 poker onlineuma criança888 poker onlinecinco anos888 poker onlineidade que está detida há pouco mais888 poker online100 dias888 poker onlineuma cadeia888 poker onlineMinas Gerais sob a acusação888 poker onlinefurtar água. A informação foi confirmada pela Defensoria Pública888 poker onlineMinas Gerais. O caso foi revelado pela BBC News Brasil nesta quarta-feira (17/11) 888 poker online .

A decisão foi assinada na terça-feira (16/11), mas divulgada nesta quarta-feira. Nela, Moraes disse que a permanência da mulher na cadeia não era "proporcional" e que a detenção poderia ser substituída por outras medidas. O ministro enfatizou que o crime não teria sido cometido com uso888 poker onlineviolência.

"A natureza do crime imputado, praticado sem violência ou grave ameaça, aliada às circunstâncias subjetivas da paciente (mãe888 poker onlineuma criança888 poker online5 anos888 poker onlineidade conforme certidão888 poker onlinenascimento […]) está a indicar que a manutenção da medida cautelar extrema não se mostra adequada e proporcional, sendo possível888 poker onlinesubstituição por medidas cautelares diversas", afirmou o ministro no despacho.

A reportagem contou a história888 poker onlineuma diarista888 poker online34 anos888 poker onlineidade que está presa888 poker onlineuma penitenciária888 poker onlineMinas Gerais desde julho deste ano. Ela foi detida pela Polícia Militar depois que funcionários da Companhia888 poker onlineSaneamento888 poker onlineMinas Gerais (Copasa) detectaram que ela e o seu companheiro estavam utilizando água da rede pública por meio888 poker onlineuma instalação clandestina.

Sua prisão foi descoberta durante a visita da defensora pública Alessa Veiga ao presídio onde a diarista está detida.

Alessa Veiga disse ter recebido um bilhete da mulher dizendo que ela se encontrava presa e que o filho teria ficado com888 poker onlineirmã mais nova, que vivia888 poker onlineoutra cidade.

No boletim888 poker onlineocorrência, foi relatado que a diarista teria se exaltado durante a abordagem da PM. Segundo o documento, ela teria usado palavras888 poker onlinebaixo calão: 'seus policiais888 poker onlinemerda, seus vagabundos, vão procurar bandido'. Ainda888 poker onlineacordo com o B.O, ela teria tentado agredir e cuspir888 poker onlineum policial — acabou algemada e "colocada no xadrez" (compartimento traseiro da viatura). O filho assistiu à cena, ao lado.

Na delegacia, a diarista negou ter cuspido no policial ou tentado agredi-lo. Também afirmou que foi seu companheiro quem rompeu o lacre no cano888 poker onlineágua, porque a família não tinha como pagar a conta no momento. "Usava a água para cozinhar para meu filho", disse.

Para a defensora pública, que entrou com um pedido888 poker onlinehabeas corpus no STF, o caso da diarista se enquadra no princípio888 poker onlineinsignificância (quando o valor do objeto furtado é tão irrisório que não causa prejuízos à vítima, como no furto888 poker onlinecomida, água, sucata e produtos888 poker onlinehigiene pessoal).

A defesa da diarista havia tentado dois habeas corpus antes888 poker onlinerecorrer ao STF, mas tanto o Tribunal888 poker onlineJustiça888 poker onlineMinas Gerais (TJMG) quanto o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) negaram a libertação da diarista alegando que ela era reincidente e por ter supostamente desacatado os policiais.

A decisão888 poker onlineAlexandre888 poker onlineMoraes deverá ser informada à comarca mineira onde o caso tramita e só então a diarista poderá ser libertada.

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