Em ato convocado pelo MBL contra Bolsonaro, 38% não aceitam protestar com PT, mostra pesquisa:grupo telegram realsbet
O levantamento, coordenado pelos professores da Universidadegrupo telegram realsbetSão Paulo (USP) Pablo Ortellado e Márcio Moretto, entrevistou 841 manifestantes e tem margemgrupo telegram realsbeterrogrupo telegram realsbet4 pontos percentuais para mais ou para menos.
"O resultado é bem contraditório. As pessoas que foram ao ato querem uma frente ampla contra Bolsonaro, mas quase 40% dizem que o PT é demais pra engolir", nota Ortellado.
O PT e outros partidos e movimentosgrupo telegram realsbetesquerda planejam protestos contra Bolsonaro para 2grupo telegram realsbetoutubro. Segundo Ortellado, a equipe da USP quer pesquisar também nessa manifestação a aceitação da esquerda a participargrupo telegram realsbetatos com grupos da direita. Ele suspeita que identificará uma resistência semelhante do outro lado.
"Um pedaço da direita não engole o PT, e um pedaço da esquerda não engole o MBL. Uma frente ampla para aprovar o impeachment ou para derrotar o Bolsonaro no segundo turnogrupo telegram realsbet2022 precisa superar essas duas resistências", ressalta.
Apesar disso, o ato da Avenida Paulista conseguiu atrair parte dos antigos adversários do MBL e do Vem Pra Rua. Segundo a pesquisa da USP, 37% dos entrevistados se disseramgrupo telegram realsbetesquerda ou centro-esquerda e 34%,grupo telegram realsbetdireita ou centro-direita.
"A grande novidade deste domingo é que a manifestação foi ideologicamente diversa. Acho que desde 2014 (ano dos atos contra a Copa do Mundo) não via isso", nota Ortellado.
Para atrair parte da esquerda, o MBL e o Vem pra Rua abandonaram o mote inicial da convocação, "Nem Bolsonaro, Nem Lula", que defendia o fortalecimentogrupo telegram realsbetuma candidatura presidencial alternativa à disputa hoje polarizada entre o atual presidente e o ex-presidente petista Luís Inácio Lula da Silva.
A pauta dos protestos foi unificadagrupo telegram realsbetuma só, o "Fora, Bolsonaro", e foi escolhido o branco como cor oficial dos atos.
Ainda assim, foi frequente nos atos deste domingo a presençagrupo telegram realsbetmanifestantes com faixas e camisetas "Nem Lula, Nem Bolsonaro".
E, ao ladogrupo telegram realsbetum caminhãogrupo telegram realsbetsom do Vem Pra Rua na Avenida Paulista, foi inflado um bonecogrupo telegram realsbetLula e Bolsonaro abraçados — o petista vestidogrupo telegram realsbetpresidiário e o presidente com uma camisagrupo telegram realsbetforça.
Embora tenham comparecido políticosgrupo telegram realsbetpeso — como os pré-candidatos à Presidência da República Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB, governadorgrupo telegram realsbetSão Paulo), e Alessandro Vieira (Cidadania, senador) —, o público desse domingo ficou abaixo dos atosgrupo telegram realsbetapoio a Bolsonarogrupo telegram realsbet7grupo telegram realsbetsetembro egrupo telegram realsbetprotestos contra o presidente convocados por movimentosgrupo telegram realsbetesquerda nos últimos meses.
Em segundo turno, 54% votariagrupo telegram realsbetLula contra Bolsonaro
O levantamento da USP também investigou a intençãogrupo telegram realsbetvoto para a disputa presidencialgrupo telegram realsbet2022.
Ciro Gomes (PDT), que esteve presente na Avenida Paulista, apareceugrupo telegram realsbetprimeiro lugar (16%), seguidogrupo telegram realsbetLula (14%) e do ex-juiz e ex-ministro da Justiçagrupo telegram realsbetBolsonaro, Sergio Moro (11%).
João Amoedo (Novo) e João Doria (PSDB), que também participaram do atogrupo telegram realsbetSão Paulo, aparecem com 8% e 7%, respectivamente. Outros 31% afirmaram não sabergrupo telegram realsbetquem votar.
As pesquisasgrupo telegram realsbetintençãogrupo telegram realsbetvoto que têm sido realizadas nacionalmente nas últimas semanas indicam que, se a eleição presidencial fosse hoje, o segundo turno seria entre Lula e Bolsonaro.
Considerando esse cenário, 54% dos manifestantes no ato da Avenida Paulista responderam à pesquisa da USP que votariamgrupo telegram realsbetLula, enquanto 40% disseram que anulariam ou votariamgrupo telegram realsbetbranco — ou seja, um percentual similar ao que não aceita protestar ao lado do PT.
Público dos atos bolsonaristas era mais velho egrupo telegram realsbetmenor renda
Os pesquisadores da USP também investigaram o perfil dos manifestantes que foram as ruasgrupo telegram realsbetSão Paulo no 7grupo telegram realsbetsetembro.
Os resultados das duas pesquisas mostram que o público que compareceu à Avenida Paulista neste domingo (12/9) era,grupo telegram realsbetmédia, mais jovem, mais escolarizado,grupo telegram realsbetmaior renda e mais branco que os apoiadoresgrupo telegram realsbetBolsonaro.
Entre os manifestantesgrupo telegram realsbet12grupo telegram realsbetsetembro, 69% tinham até 44 anos, 79% tinham ensino superior completo ou incompleto, e 56% tinham renda familiar acimagrupo telegram realsbet5 salários mínimos. A maioria dos entrevistados (67%) se declarou branca, enquanto os autodeclarados negros somaram 29%.
Já entre os que foram à Avenida Paulista no feriado da Independência, 53% tinham maisgrupo telegram realsbet45 anos, 43% tinham renda familiar maior que 5 salários mínimos e 60% tinham curso superior, completo ou incompleto.
Naquele dia, 60% se declararam brancos e 33%, negros.
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