Protestos: como bolsonaristas usaram vídeosslots7777vandalismoslots7777'guerra' contra atos nas rede sociais:slots7777
Mas, por voltas das 18h, tuítes publicados pelo perfil da Polícia Militarslots7777São Paulo (PM-SP) mudaram um pouco o jogo. A corporação postou a partirslots7777então informações sobre o protesto praticamenteslots7777tempo real, com vídeosslots7777incêndioslots7777sacosslots7777lixo e depredaçãoslots7777um pontoslots7777ônibus eslots7777uma agência bancária.
Foram publicadas três notas no Twitter da PM-SP do início do protesto até aquele momento, todos falando sobre a interdiçãoslots7777vias públicas. Depois que a violência eclodiu, houve mais 18 relatando atosslots7777vandalismo.
Os posts da PM-SP foram compartilhados por bolsonaristas influentes no Twitter, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP). No dia seguinte, Bolsonaro também publicou as imagens para criticar as manifestações. "Esse tiposlots7777gente quer voltar ao poder por um sistema eleitoral não auditável, ou seja, na fraude", disse.
No mesmo dia do ato, a rede bolsonarista subiu a hashtag #esquerdacriminosa, associando as imagensslots7777vandalismo a manifestantes desse polo do espectro político. Foram 151,2 mil postagens com essa hashtag. Em contraponto, a hashtag #3jforabolsonaro teve 338,2 mil publicações.
"O perfil da PM não costuma aparecer no rolslots7777apoiadores do presidente com influência nas redes sociais. Dessa vez, ele serviu como fonteslots7777informação para essa rede durante e depois do protesto", explica Victor Piaia, pesquisador da DAPP-FGV.
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Piaia aponta que as interações com cenasslots7777vandalismo continuaram a circular no dia seguinte, aindaslots7777grande volume. "Antes dessas imagens, as publicações da rede bolsonarista eram bem baixas. Mas depois ganharam força com as imagens, a pontoslots7777dividir o debate sobre os protestos", diz.
No total, os atos geraram 1,16 milhãoslots7777postagens no Twitter, aponta o levantamento. Segundo a pesquisa da DAPP-FGV, 49,4% das interações no Twitter foram produzidas pelo chamado "grupo vermelho",slots7777oposição a Bolsonaro. Ele é formado políticosslots7777esquerda e canaisslots7777mídia alternativa críticos ao governo federal.
As publicações dessa parcela concentraram no início e no meio do protesto. Elencaram os erros do governo Bolsonaro durante a pandemia, como acusaçõesslots7777prevaricaçãoslots7777relação a supostos pedidosslots7777propinaslots7777comprasslots7777vacina contra a covid-19, bem como o atraso na imunização da população e os mais 500 mil mortos pelo coronavírus.
Já 41,9% das publicações no Twitter foram feitas pelo "grupo azul", formado por apoiadores do presidente, como políticosslots7777direita, militares, influenciadores digitais e blogueiros. "Os perfis compartilham denúncias e imagensslots7777prédios depredados, focosslots7777incêndioslots7777tapumes e avenidas e policiais feridosslots7777confrontos com manifestantes", diz o estudo.
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Houve também postsslots7777um grupo classificado como "verde", formado por perfisslots7777usuários comuns, responsável por 3,4% das interações sobre o protesto no Twitter.
"O grupo ingressa no debate no dia seguinte às manifestações para exaltar o engajamento aos atos, contestar as acusaçõesslots7777violência e vandalismo contra os protestos e denunciar prisões arbitráriasslots7777manifestantes", aponta o levantamento.
Já o "grupo rosa", com artistas, profissionaisslots7777comunicação e políticos que fazem oposição ao governo federal, foi responsável por 2,4% das interações.
"Esse grupo, embora se apresente como oposição ao governo, exibiu diferentes posicionamentos sobre as manifestações do sábado. Enquanto algumas postagens criticam a postura do governo no enfrentamento da pandemia, outras postagens evidenciaram a postura violetaslots7777alguns manifestantes e apontaram esse ato como uma possível propaganda positiva para o atual governo", diz a pesquisa.
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