Protestos contra Bolsonaro: MBL e Vem Pra Rua apoiam impeachment, mas não vão a atosbetkub online casinosábado:betkub online casino

O Vem Pra Rua passou a defender o "Fora Bolsonaro!"betkub online casinojulhobetkub online casino2020, após o procurador-geral da República indicado por Bolsonaro, Augusto Aras, fazer críticas à Operação Lava-Jato.

Defensores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, os dois movimentos foram protagonistasbetkub online casinograndes manifestaçõesbetkub online casino2016, com alta capacidadebetkub online casinomobilização.

Masbetkub online casino2021, mesmo apoiando o impeachmentbetkub online casinoBolsonaro, os movimentos ainda não estão clamando para suas basesbetkub online casinoapoiadores que tomem as ruas e dizem que estão focadosbetkub online casinooutras formasbetkub online casinoatuação.

Em contrapartida, movimentosbetkub online casinodireita como o Livres aderiram ao protesto deste sábado. Formado dentro do PSL, o movimento rompeu com o partidobetkub online casino2018 quando Bolsonaro se candidatou à Presidência pela sigla.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro tem minimizado os atos contra si e participadobetkub online casinoatos pró-governo, como demonstraçãobetkub online casinoforça. Embetkub online casinolive mais recente,betkub online casino1°betkub online casinojulho, ele ironizou o "superimpeachment". "Quem não tem o que fazer fica tentando atrapalhar a vidabetkub online casinoquem produz", declarou.

betkub online casino Lado a lado no palanque betkub online casino , betkub online casino mas sem aglomeração

Adelaide Oliveira, do MBL, destaca que o grupo tem atuadobetkub online casinooutras formas antesbetkub online casinoprotagonizar protestos na rua. Ela destaca a atuação parlamentar dos líderes do movimento que foram eleitosbetkub online casino2018, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o deputado estadual Arthur do Val (DEM-SP), o Mamãe Falei.

Kim foi um dos parlamentaresbetkub online casinodireita que assinaram o "superimpeachment", um novo pedido protocolado pela oposição na quarta (30/06) que reúne a motivaçãobetkub online casinooutros maisbetkub online casino120 pedidosbetkub online casinoum único documento.

O parlamentar do MBL subiu ao mesmo palanquebetkub online casinoque falavam nomes como o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) e a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, partido ferozmente combatido pelo MBL.

"Acho que ninguém aqui tem nenhuma dúvida que, numa condição normal, assim como eu não estaria, os líderes da esquerda não estariam (juntos). Eleitoralmente estaremosbetkub online casinocampos distintos", disse Kim durante a apresentação do "superimpeachment". "Mas é algo maior que existe aqui, é algo maior que está sendo protocolado contra o presidente criminoso, corrupto, Jair Bolsonaro, e por isso é uma causa suprapartidária. É uma questãobetkub online casinovalores, é uma questãobetkub online casinomoral."

"Não tenho dúvida nenhumabetkub online casinoque a causabetkub online casinoderrubar esse que é um dos maiores males da história desse país nos unifica nesse momento", disse Kim, que ao final gritou "Fora Bolsonaro!"

O discurso entusiásticobetkub online casinoKim, um dos principais líderes do movimento, fez surgir expectativas na esquerdabetkub online casinoque o MBL fosse se juntar aos protestos deste sábado, mas o movimento ainda não se uniu à esquerda quando o assunto é manifestação.

"Estamos avaliando o cenário da pandemia, mas por enquanto não é a hora", diz Adelaide. "É um dilema: quem faz mais mal pra saúde, a pandemia ou o Bolsonaro? Ouvimos muito nossos seguidores e temos discussões internas sobre isso."

"Já chegamos a ter embriões para organizar protestos, mas aí começou um momento muito ruim da pandemia no ano passado", afirma Adelaide.

A porta-voz refuta críticas da esquerda que reclamam dos movimentos que estão contra Bolsonaro, mas não estão chamando para ir à rua. Segundo ela, o MBL continua atuando "fortemente" na internet e hoje já existem outras formasbetkub online casinopressão.

"É muita tolice e estar 30 anos atrasado na história achar que só existe uma formabetkub online casinopressão, só indo para rua. Estamos na internet onde o movimento tem vitórias acachapantes", diz ela.

Apesarbetkub online casinoeventuais trocabetkub online casinofarpas, o Adelaide afirma que tem tido um canalbetkub online casinodiálogo aberto com os movimentosbetkub online casinoesquerda. "A gente conversa com todo mundo, somos democráticos. Claro que não quer dizer que concordo com as pautas. Mas quando a pauta é única e convergente, como tirar o Bolsonaro, a gente vai lutar pela mesma coisa."

Pauta unida, protestos diferentes

Luciana Alberto, porta-voz do movimento Vem Pra Rua, também cita a pandemia como um dos motivos para o grupo não aderir aos protestos.

"É algo que está sendo discutido, é possível que aconteça, mas não há nada agendado", explica Luciana. "Estamos acompanhando o calendáriobetkub online casinovacinação contra a covid-19 e acreditamos quebetkub online casinomeadosbetkub online casinosetembro já será possível", diz ela.

Segundo Luciana, no entanto, mesmo que o movimento chame os seguidores para as ruas, a ideia é fazer protestos separados da esquerda.

"Ainda vamos discutir, mas pode até ser que seja no mesmo dia, que eles sigam um percurso, sigamos outro", afirma.

Ela diz que a ideiabetkub online casinofazer algo mais separado tem a ver com mostrar que o desagrado com Bolsonaro estábetkub online casinovários setores, e não por medobetkub online casinoproblemas entre as militâncias ou por recusabetkub online casinodialogar.

"Para a democracia, é sensacional que as pautas estejam unidas, mas que cada qual esteja representando o seu segmento", afirma Luciana.

"(Caso haja convergênciabetkub online casinoprotestos), a gente espera que não haja problemas entre as militâncias, já que a pauta converge. Nossa conversa (com a esquerda) tem sido pacífica também, isso é uma conquista, amadurecimento da sociedade", afirma ela.

Segundo Luciana, o Vem Pra Rua tem focadobetkub online casinoatuaçãobetkub online casinooutras frentes.

O grupo não assinou o pedidobetkub online casino"superimpeachment", mas protocolou o próprio pedidobetkub online casinoimpeachment um pouco antes, com 35 crimesbetkub online casinoresponsabilidade que Bolsonaro teria cometido.

O movimento também criou um mapa com contatosbetkub online casinoparlamentares para que as pessoas façam pressãobetkub online casinoseus representantes no sentidobetkub online casinoaprovação do impeachment.

Direita na rua

Apesarbetkub online casinoMBL e Vem Pra Rua não estarem presentes neste sábado, as manifestações não terão apenas militantesbetkub online casinoesquerda.

De orientação liberal, o movimento Livres, por exemplo, decidiu chamar seus associados e seguidores para irem ao protestobetkub online casinosábado caso se sintam seguros.

"A mobilizaçãobetkub online casinonossos grupos pela participação das ruas foi crescendo muito nos últimos tempos", afirma Magno Karl, diretor-executivo do Livres. "Mas não queremos constranger as pessoas a irem. É uma situação muito diferente à minha, que moro sozinho e posso trabalharbetkub online casinocasa, do que alguém que mora com idosos, ou que tem uma comorbidade", diz ele.

"Não é covardia não ir aos protestos", defende.

O Livres também apoia a campanha na internetbetkub online casinoapoio ao 'superimpeachment' e, diferentementebetkub online casinooutros gruposbetkub online casinodireita, diz Magno, não é composto por "bolsonaristas arrependidos".

"Nós nascemosbetkub online casinooposição a Bolsonarobetkub online casino2018, e sofremos por não apoiá-lo, mesmo na épocabetkub online casinoque havia muitos liberais iludidos com ele por causa do Paulo Guedes."

Apesar da crítica, Karl afirma que o grupo tem tido muitas conversas com lideranças tanto à esquerda com a direita, e acredita que podem "ser capazbetkub online casinofazer a ponte."

"A gente tem uma leiturabetkub online casinoque os movimentosbetkub online casinorua vão crescer e a gente vai ter que acolher grupos que se enganaram com Bolsonaro", diz ele, que espera que não haja hostilidade por partebetkub online casinogrupos mais radicaisbetkub online casinoesquerda contra pessoasbetkub online casinodireita nos protestos.

"A gente não sabe como vai ser. É claro que a gente imagina que pode haver hostilidade, um certo risco, além do riscobetkub online casinocovid. Mas fora das redes sociais, (que é) onde está o pessoal mais radical, existe muita disposição para cooperação", afirma.

O líder do movimento também afirma que o Livres deve estar mais preparado para os próximos protestos, com mais material e chamadas com mais antecedência.

E diz que a mobilização é importante mesmo que o impeachment não se concretize.

"O tempo é curto porque a eleiçãobetkub online casino2023 está chegando. Mas temos que fazer essa demonstraçãobetkub online casinooposição. Neste momento o debate está na sociedade civil", diz ele.

"Se o Artur Lira (presidente da Câmara dos Deputados) pautar o impeachment, aí vamos focarbetkub online casinovirar voto (contra Bolsonaro) no Congresso", diz Magno.

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