Apoiocasino spiele online spielenPazuello a Bolsonaro 'põecasino spiele online spielenxeque disciplina do Exército', diz ministra do Superior Tribunal Militar:casino spiele online spielen

Crédito, Fernando Frazão/Agência Brasil

Legenda da foto, Pazuello participacasino spiele online spielenatocasino spiele online spielenapoio a Bolsonaro no Riocasino spiele online spielenJaneiro

"Seria muitíssimo complicado. Por isso, talvez uma passagem (de Pazuello) pra reserva seja o melhor caminho. Porque aí o general Pazuello, como todo cidadão civil, vai poder manifestar livremente as suas convicções ideológicas", defende Rocha.

"Sem dúvida alguma ele colocoucasino spiele online spielenxeque a disciplina do Exército, porque ele se posicionou publicamente, sem estar autorizado,casino spiele online spielenassuntoscasino spiele online spielennatureza político-partidária, quando ele subiu naquele carro e defendeu o governo", acrescenta ela.

Crédito, Divulgação | Superior Tribunal Militar

Legenda da foto, "Sem dúvida alguma ele colocoucasino spiele online spielenxeque a disciplina do Exército", diz Rocha sobre Pazuello

Por outro lado, a ministra diz que a atitude do ex-ministro não chega a configurar um crime militar, o que manterá seu caso longe da alçada do STM. Já eventuais crimes cometidos por Pazuello enquanto comandou o Ministério da Saúde durante a pandemiacasino spiele online spielencoronavírus estão sendo apurados pelo Ministério Público Federal e a Comissão Parlamentarcasino spiele online spielenInquérito (CPI) da Covid. O general, que depôs à CPI na semana passada, deve ser novamente convocado apóscasino spiele online spielenpresença no ato político que provocou aglomeração no domingo.

Crítica da "politização das Forças Armadas", Elizabeth Rocha considera que Pazuello já devia ter saído da ativa desde que se tornou ministro. Ela ressalta que a proibição para a atuação política não é apenas uma norma disciplinar, mas está prevista na própria Constituição Federal.

"Um militar não pode, enquanto estiver na ativa, se filiar a partido político. E por que isso? Porque os militares detêm as armas da nação. Eles são investidos do monopólio da força legítima do Estado. O Estado os arma pra defender a pátria e a sociedade. Então, realmente, não é possível que discursos ideológicos, que discursos político-partidários, adentrem os quartéis, porque isso pode comprometer toda a cadeiacasino spiele online spielencomando", explica Rocha.

"É evidente que (os militares) estão subordinados ao Presidente da República como chefe supremo. Mas ele é o chefe supremo das Forças Armadas sob o pontocasino spiele online spielenvista funcional, operacional,casino spiele online spielendefesa da pátria, e só. A questão política tem que ficar apartada desse discurso", diz ainda.

Apesar da grande repercussãocasino spiele online spielentorno da participaçãocasino spiele online spielenPazuello no ato político, o comando do Exército e o Ministério da Defesa não se manifestaram publicamente sobre o caso ao longocasino spiele online spielentoda segunda-feira.

Segundo o jornal O Estadocasino spiele online spielenS. Paulo, Bolsonaro telefonou para o ministro da Defesa, general Braga Netto, proibindo a divulgaçãocasino spiele online spielenqualquer nota ou manifestação pública a respeito do caso.

Aindacasino spiele online spielenacordo com a reportagem, o Exército abriu um processo para apurar se houve transgressão disciplinar e Pazuello terá até quatro dias para manifestarcasino spiele online spielendefesa.

Ameaças à democracia?

Bolsonaro promoveu uma forte militarização da administração federal no seu governo,casino spiele online spielenpatamares inéditos para o atual regime democrático. Um relatório do Tribunalcasino spiele online spielenContas da União do ano passado identificou maiscasino spiele online spielenseis mil militares ocupando cargos civis, sendo cercacasino spiele online spielenmetade deles composta por oficiais da ativa.

Generais ocupam alguns dos principais ministérios, como a Casa Civil (Luiz Eduardo Ramos), Defesa (Braga Netto) e o Gabinetecasino spiele online spielenSegurança Institucional (Augusto Heleno).

Em momentos desafiadores para seu governo, com queda dacasino spiele online spielenpopularidade, com frequência Bolsonaro apela para o apoio dos militares, falandocasino spiele online spielen"meu Exército" ou "minhas Forças Armadas".

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Pazuello foi acusado por senadorescasino spiele online spielenter mentido durante depoimento na CPI da Covid

Para a ministra Elizabeth Rocha, esse cenário "não é saudável para a democracia".

"O poder civil deve prevalecer sobre o poder militar. Todos os regimes democráticos apoiam isso, e a criação do Ministério da Defesa (como um órgão civil acima das três forças) foi uma sinalização do presidente Fernando Henrique Cardoso nesse sentido", lembra ela.

"Mas isso não significa que o poder civil possa chamar os militares e se valer da atuação da força militar toda vez que ele se sinta fragilizado ou comprometido. A destinação das Forças Armadas não é defender os regimes políticos, é defender o Estado nacional", reforça.

Apesar dessa preocupação, a ministra diz que não considera que a democracia brasileira esteja hoje "ameaçada" pela politização das Forças Armadas.

Enquanto alguns analistas políticos temem o uso dos militares por Bolsonarocasino spiele online spielencaso, por exemplo,casino spiele online spieleno presidente contestar uma eventual derrota nacasino spiele online spielententativacasino spiele online spielenreeleiçãocasino spiele online spielen2022, Elizabeth Rocha diz que o contexto mundial atual é muito diferente docasino spiele online spielen1964, quando ocorreu um golpe militar com apoio do governo dos Estados Unidos.

"Eu acho que a nossa democracia, apesarcasino spiele online spielentodos os percalços, está consolidada. E também (não vejo ameaça) porque as contingências geopolíticas mundiais são completamente diferentescasino spiele online spielen64, quando havia uma Guerra Fria e o mundo estava divididocasino spiele online spielendois blocoscasino spiele online spieleninfluência", afirma.

"Eu não acredito que o Joe Biden (presidente dos EUA) tenha interessecasino spiele online spielenreviver a operação Brother Sam (uso da Marinha americana para apoiar o golpecasino spiele online spielen64). Então, esses riscos eu acho que realmente o Brasil não corre mais. Mas o fato é que essa promiscuidade do militar na política acaba por comprometer a independência, a imparcialidade e o profissionalismo na caserna", critica.

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