Eleição 2022: voltabetnacional aviãoLula é boa notícia para petistas ou bolsonaristas?:betnacional avião
"Considerando a hipótesebetnacional aviãoLula vir como candidato, Bolsonaro ganha um adversáriobetnacional aviãocarne e osso."
Na avaliação do cientista político, trata-se "do pior momento para Bolsonaro ganhar um adversário do tamanho do Lula", por uma combinaçãobetnacional aviãoacusações contra o governo na economia e no controle da pandemia, e contra Bolsonaro ebetnacional aviãofamíliabetnacional aviãodenúnciasbetnacional aviãocorrupção.
"Toda vez acusarem o PTbetnacional aviãocorrupção, vão falar da mansão do filho (Flávio Bolsonaro, que comprou recentemente uma casa milionáriabetnacional aviãoBrasília). Toda vez que falarem da intervenção dos governos petistas nas estatais, vão falar da intervençãobetnacional aviãoBolsonaro na Petrobras. Bolsonaro não tem muito a apresentar embetnacional aviãodefesa."
A força do antipetismo
Entretanto, há quem acredite que Bolsonaro até "queria" Lula na disputa, como afirma o cientista político Alberto Carlos Almeida, diretor do Instituto Brasilis.
"Hoje Bolsonaro tem uma minoriabetnacional aviãoapoiadores, e vai querer chegar a uma maioria (apostando) no sentimento antipetista", resume Almeida, autor dos livros A cabeça do brasileiro, A cabeça do eleitor e O voto do Brasileiro.
Nesta avaliação, está embutida a hipótesebetnacional aviãoque Bolsonaro e Lula chegariam ao segundo turno — o que Almeida diz ser o mais provável.
"Bolsonaro é o presidente, e o presidente vai para o segundo turno, por regra, no Brasil ebetnacional aviãooutros países que têm reeleição. E desde 1989 o PT é um dos dois partidos mais votados. Lula é forte, se elegeu duas vezes, elegeu sucessora. Um é forte por estar na presidência, o outro por seu histórico", diz o cientista político.
Também considerando um cenáriobetnacional aviãosegundo turno, a cientista política Lara Mesquita diz que Lula pode ser "o melhor oponente possível para Bolsonaro".
"Talvez ele seja um candidato melhor para o presidente no segundo turno, porque é mais difícil para eleitores do centro-direita votarem no Lula. Alguns eleitores que têm sentimentos antipetistas e que poderiam considerar votarbetnacional aviãooutro candidato do PT ficam mais longe do partido com o nome do ex-presidente", avalia Mesquita, pesquisadora do Centrobetnacional aviãoPolítica e Economia do Setor Público da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Cepesp).
"Algo que ilustra isso é que, recentemente, algumas figuras públicas como o ex-presidente Fernando Henrique e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia declararam que tinham se arrependidobetnacional aviãonão ter apoiado o Haddad (na eleição presidencialbetnacional avião2018) à luz do que está acontecendo hoje (no governo Bolsonaro). Essas pessoas quebetnacional avião2022 poderiam apoiar algum candidato contra o presidente Bolsonaro talvez tenham mais dificuldadebetnacional aviãoapoiar o ex-presidente Lula do que outros nomes."
"E no eleitorado realmente antipetista, há uma tendência desta parcela ser ainda mais antilulista."
A emergência do antibolsonarismo
Mas Carlos Melo lembra que, sebetnacional avião2018 o antipetismo foi a principal força da eleição presidencial,betnacional avião2022 entra na disputa um antibolsonarismo mais encorpado.
"Acho impossível Bolsonaro ter os mesmos 57 milhõesbetnacional aviãovotos (como no segundo turnobetnacional avião2018). Muita gente não sabia quem era o Bolsonaro, agora o antibolsonarismo é muito mais forte do quebetnacional avião2018" diz.
Ele aponta como outro indício favorável à candidaturabetnacional aviãoLula, até mesmobetnacional aviãodetrimento àbetnacional aviãoHaddad, uma pesquisa do Ipec (Inteligênciabetnacional aviãoPesquisa e Consultoria) publicada neste fimbetnacional aviãosemana pelo jornal O Estadobetnacional aviãoSão Paulo. Ela mostrou que, hoje, apenas Lula venceria o presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a pesquisa, 50% dos entrevistados disseram que votariam com certeza ou poderiam votarbetnacional aviãoLula caso ele se candidatasse; outros 44% afirmaram que não o escolheriambetnacional aviãojeito nenhum. Os números para Haddad foram respectivamente 27% (votariam com certeza ou poderiam votar) e 52% (rejeição).
Já Bolsonaro apareceu com 12 pontos porcentuais a menos que Lula no potencialbetnacional aviãovoto (38%), e 12 a mais na rejeição (56%).
Entretanto, Carlos Melo brinca que, sobre a eleiçãobetnacional avião2022, "o que não sabemos é do tamanho do que sabemos".
Já está dado que a voltabetnacional aviãoLula ao jogo eleitoral tem consequências importantes, mas qual será por exemplo o posicionamentobetnacional aviãomilitares, empresários e políticosbetnacional aviãocentro-direita e centro-esquerda?
"Eles vão acolher ao chamado do bolsonarismo, do lulismo, do centrismo?", indaga o professor do Insper.
Outros candidatos 'coadjuvantes'
Enquanto Melo considera a possibilidadebetnacional aviãoalgum "outsider" (novato na disputa à presidência) chegar ao segundo turno e com isso levar vantagem, Alberto Carlos Almeida diz que "sem dúvida" a segunda-feira, dia 8, trouxe "uma péssima notícia para todos os demais candidatos que não sejam Lula e Bolsonaro".
"Eles podem vir como candidatos, mas já estão contratados como meros coadjuvantes", resume Almeida.
"Lula é líder da esquerda, é popular; e Bolsonaro é um líder da direita, também popular. Os dois mobilizam vínculos emocionais. Com Fernando Henrique, Dilma, a escolha (do eleitorado) era mais racional — relevante, sim, mas racional. Agora, Bolsonaro e Lula mobilizam justificativas racionais e vínculos emocionais."
Lara Mesquita concorda que a polarização entre dois candidatos "não é novidade" no Brasil, onde os favoritos chegam a somar cercabetnacional avião70% no primeiro turno.
"Em 2018, o que aconteceu foi que Bolsonaro representou uma direita bastante mais extremista e conservadora, e com isso o PT foi mais, no discurso, para a esquerda."
Este campo deve ser também realinhado após a decisão favorável a Lula no STF, aponta a cientista política. Ela, como os outros entrevistados, acredita que o novo fato só reforça o projeto convicto do PTbetnacional aviãoter Lula como candidato.
"A formaçãobetnacional aviãouma frente amplabetnacional aviãoesquerda me parece mais distante, a não ser que os outros partidos topem uma frente com a candidatura do Lula. Não que esta possibilidade estivesse muito próxima, e o PT sempre insistiubetnacional aviãoum candidato próprio", lembra Mesquita.
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