STF dá 5 dias para ministério informar sobre seringas; 'Não existe falta' diz Pazuello:cbet medical

Falandocbet medicalevento, Pazuello,cbet medicalmáscara, faz um cinco com a mão

Crédito, REUTERS/Adriano Machado

Legenda da foto, Enquanto o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, dava entrevista coletiva garantindo preparação do país para imunização contra a covid-19, STF deu prazo para pasta demonstrar planejamento

cbet medical O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski determinou nesta quinta-feira (07/01) que o Ministério da Saúde informecbet medicalaté cinco dias qual seu estoquecbet medicalinsumos para vacinação contra a covid-19, como seringas e agulhas.

A decisão foi tomada após pedido da Rede Sustentabilidade. Caso não haja estoque suficientecbet medicalinsumos, o partido pediu também que a Corte dê 48 horas para o ministério apresentar um planocbet medicalcompras para viabilizar a vacinação dos grupos prioritários, previstos no Programa Nacionalcbet medicalImunizações (PNI) do governo federal. Isso deve ser analisado por Lewandowski após o ministério se posicionar.

A determinação do STF foi divulgada enquanto o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, apresentava à imprensa informações sobre a aquisiçãocbet medicalvacinas e seringas. Ele refutou que a licitação realizada pela pasta no finalcbet medical2020 que conseguiu adquirir apenas 7 milhõescbet medicalseringas tenha sido um fracasso.

Com números pouco claros, Pazuello disse também que Estados e municípios, entes responsáveis por executar campanhascbet medicalvacinação, têm maiscbet medical60 milhõescbet medicalseringas disponíveis. Depois, o o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, exibiu uma apresentação indicando que seriam cercacbet medical80 milhõescbet medicalseringas disponíveis nos Estados e municípios.

A apresentação também informou que 40 milhõescbet medicalunidades serão adquiridas por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), das quais 8 milhões devem ser entregues até iníciocbet medicalfevereiro. Além disso, mais 30 milhõescbet medicalunidades devem vir por meio da requisição administrativa ao setor privado, que, segundo o governo, foi determinadacbet medicalacordo com a Abimo (Abimo (Associação Brasileira da Indústriacbet medicalArtigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos).

Na requisição administrativa, o governo tem podercbet medicalsolicitar a produção, indenizando o fornecedor. Depois, o governo espera ampliar a aquisição por meio da Opas para 150 milhõescbet medicalseringas.

"Senhoras e senhores, não existe faltacbet medicalseringa", disse Pazuello,cbet medicalfala recheadacbet medicalataques à imprensa, que ele considera difusoracbet medicaldesinformação.

O Brasil possui quase 210 milhõescbet medicalhabitantes — como as vacinas desenvolvidas até o momento são planejadas para aplicaçãocbet medicalduas doses, seriam necessárias maiscbet medical400 milhõescbet medicalseringas para imunizar toda a população.

O país ultrapassou nesta quinta-feira (07/01) a marcacbet medical200 mil mortos por covid-19, chegando mais precisamente a 200.498 óbitos segundo dados do Conselho Nacionalcbet medicalSecretários da Saúde (Conass).

Mais cedo nesta quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro voltou a dar declarações questionando a ampla vacinação da população. Embora o STF já tenha autorizado que Estados e municípios apliquem sanções para quem não quiser se vacinar, ele disse mais uma vez que a imunização não pode ser obrigatória.

"Vacina sendo (registrada na Anvisa com aprovação) emergencial não tem segurança ainda. Ninguém pode obrigar ninguém a tomar algo que você não tem certeza das consequências. Alguém sabe quantos por cento da população vai tomar vacina? Pelo que sei, menos da metade vai tomar vacina. Essa pesquisa eu faço na praia, na rua ecbet medicaltodo lugar", disse, sobre conversas com seus apoiadores.

"Mas pra quem quiser vacinar,cbet medicaljaneiro vai ter. Deve chegar 2 milhõescbet medicaldosescbet medicaljaneiro. O pessoal pode tomar sem problema algum", afirmou ainda o presidente.

'Toda a produção do Butantan' será centralizada pelo governo, diz ministro

Mão segura seringa diantecbet medicallogo do Butantan

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, 'Todas as vacinas que estão no Butantan (...) serão distribuídascbet medicalforma equitativa e proporcional da todos os Estados', afirmou ministro da Saúde

Na entrevista coletiva, Pazuello confirmou a centralização pelo governo federalcbet medicalvacinas contra a covid-19 produzidas no Instituto Butantan,cbet medicalSão Paulo.

Ele anunciou também que o governo firmou um contrato para a compracbet medical100 milhõescbet medicaldoses da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e que conta com parceria do Butantan no Brasil, instituto ligado ao governo estadualcbet medicalSão Paulo. Até abril, a previsão é que 46 milhõescbet medicaldoses já sejam entregues, e o restante, ao longo do ano.

"Toda a fabricação da Fiocruz, do Butantan oucbet medicalindústrias nacionais é prioridade do Ministério da Saúde, para o Programa Nacionalcbet medicalImunizações (PNI). Aquilo que for excedente vai para a iniciativa privada e para exportação", afirmou.

"Toda a produção do Butantan, todas as vacinas que estão no Butantan, serão a partir desse momento incorporadas ao PNI, serão distribuídascbet medicalforma equitativa e proporcional da todos os Estados", disse, destacando que outras vacinas previstas no calendáriocbet medicalimunização brasileiro já preveem centralização pelo governo federal e posterior distribuição para Estados e municípios.

Após o evento, o Instituto Butantan divulgou nota confirmando o acordo.

"Hoje o Brasil teve três boas notícias na área da saúde: as altas taxascbet medicaleficácia da vacina, o início do rito para obtenção registro junto à Anvisa e o anúncio da parceria entre o MS e o Butantan para fornecer o imunizante à população brasileira", disse a assessoriacbet medicalimprensa do institutocbet medicalnota.

A produção da vacinacbet medicalorigem chinesacbet medicalinstituto sediadocbet medicalSão Paulo está no centrocbet medicalum conflito político envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o governador do Estado, João Doria, potenciais adversários na eleição presidencialcbet medical2022. Além disso, Bolsonaro já deu diversas declarações expondo desconfiançacbet medicalrelação à qualidade e segurança da Coronavac.

Apesar da postura do presidente, Pazuello anunciou quecbet medicalacordo com o contrato recém assinado, nesta primeira leva, 40 milhõescbet medicaldoses da Coronavac serão produzidas pelo Butantan e outras 6 milhões já foram importadas pelo instituto.

Na entrevista coletiva, o ministro afirmou também que o Brasil já tem acordos fechados com outras fabricantes, incluindo 210 milhões doses da parceria entre Oxford/AstraZeneca e Fiocruz; e 42 milhões da Covax Facility, um convênio coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) envolvendo 10 laboratórios, cujos produtos poderão ser distribuídos assim que aprovados por órgãos sanitários.

Segundo Pazuello, a previsão mais otimista é começar a vacinação até 20cbet medicaljaneiro, caso já haja registro na Anvisa das vacinas.

Como o país só conseguirá adquirir as vacinascbet medicaletapas, o plano do governo é começar a vacinação por grupos mais vulneráveis, como profissionaiscbet medicalsaúde, idosos e indígenas.

O ministro levantou a possibilidadecbet medicalque a vacina produzida pela AstraZeneca seja usada com apenas uma dose, pois isso já daria proteção contra a covid-19cbet medical71% dos casoscbet medicalinfecção.

"Senhores, a (vacina da) AstraZeneca é uma dose por pessoa. Com 71% (de eficácia) para uma dose, para o controle da pandemia. A segunda dose vai a 100% (de eficácia)cbet medicalqualquer caso, podendo tomar três a quatro meses depois, se for necessário para o controle da pandemia ainda".

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