Che Guevara: a inédita homenagem na Bolívia a militares da operação que matou o guerrilheiro:aposta blaze double

aposta blaze double Uma das frases que Fidel Castro e Ernesto Guevara gritaram com maior veemência foi "pátria ou morte", dianteaposta blaze doubleuma multidão que sempre respondia "venceremos".

Décadas depois que o slogan da Cuba socialista se tornou um emblema dos movimentos progressistas latino-americanos, o então presidente boliviano Evo Morales conseguiu fazer com que as tropasaposta blaze doubleseu país também o entoassem.

Foi o que aconteceu durante os anosaposta blaze doubleMorales. Mas na última sexta-feira (9/10) o governo da presidente interina, Jeanine Áñez, realizou um “atoaposta blaze doublereparação” sem precedentes para os militares que reivindicam ter matado Guevara no país andino.

“Parabéns pela derrota do invasor comunista”, disse a mandatária na manhãaposta blaze doublesexta-feira,aposta blaze doubleuma cerimônia diante dos soldados que participaram da campanhaaposta blaze double1967.

A história entre as Forças Armadas da Bolívia e o guerrilheiro argentino-cubano tem raízes profundas.

Quando Ernesto Guevara foi capturado há 53 anosaposta blaze doubleum dos vales bolivianos, os militares celebraram como um atoaposta blaze doubledefesa da soberaniaaposta blaze doubleseu país.

Foi assim que contou Teófilo Zárate, presidente da Confederação dos ex-combatentesaposta blaze doubleÑancahuazú, a unidadeaposta blaze doublemilitares que, maisaposta blaze doublemeio século depois, reivindica ter derrotado Che.

“Fomos cumprir um dever e obedecer ao chamado do país”, disse o militar aposentado (mas com uniformeaposta blaze doublecampanha)aposta blaze doubleum ato inédito no qual o governo transitório atual da Bolívia reverenciou os soldados que lutaramaposta blaze double1967.

Bolívia

Che se preparou para entrar na Bolívia pelo menos dois anos antesaposta blaze doublesua chegada ao país.

Ele teve o apoioaposta blaze doublealguns dos mais famosos guerrilheiros cubanos que participaram da Revolução na ilha caribenhaaposta blaze double1959 e que levou Fidel Castro ao poder.

Na Bolívia, ele conseguiu reunir militantes leais, mas também enfrentou adversários comunistas e a rejeição imediata do governo à época.

O projetoaposta blaze doubleGuevaraaposta blaze double"exportar a Revolução Cubana" para a América do Sul é conhecido como um fracasso militar, mas não se nega que o que aconteceu há maisaposta blaze doublemeio século o tornou um ícone da esquerda latino-americana.

Ele foi fuziladoaposta blaze double9aposta blaze doubleoutubroaposta blaze double1967,aposta blaze doubleuma cidade pertoaposta blaze doubleVallegrande, no sudeste da Bolívia.

Trinta anos depois,aposta blaze doubleacordo com uma perícia feita por Cuba, os restos mortais do chamado "guerrilheiro heróico" foram encontrados naquela cidade eaposta blaze doubleseguida transferidos para Cuba.

"A ordem foi para desaparecer com os restos dele para que não houvesse um lugaraposta blaze doubleperegrinação", disse à BBC o general aposentado Gary Prado. O militar dirigiu a companhia do Exército boliviano que capturou Guevara, que tentava organizar um levante na Bolívia nos moldes da revolução cubana,aposta blaze double8aposta blaze doubleoutubroaposta blaze double1967.

Em 1995, o pactoaposta blaze doublesegredo foi rompido, e o oficial Mario Vargas Salinas revelou ao jornalista americano Jon Lee Anderson, biógrafoaposta blaze doubleGuevara, que os restos dele estavam enterrados na velha pistaaposta blaze doublepousoaposta blaze doubleVallegrande.

A partir dessa informação, uma equipeaposta blaze doubleespecialistas cubanos chegou a Vallegrande para iniciar as buscas pela vala com os restos mortais do guerrilheiro, que foram encontradosaposta blaze double1997.

Com a descoberta dos restos mortaisaposta blaze doubleChe Guevaraaposta blaze doubleVallegrande, aconteceu justamente o que os militares bolivianos temiam: o local virou pontoaposta blaze doubleperegrinação.

Mudançaaposta blaze doublepostura e reparação

Durante os quase 14 anosaposta blaze doublegovernoaposta blaze doubleEvo Morales, os "combatentes" da guerrilhaaposta blaze doubleChe pediram reconhecimentoaposta blaze doublediversas ocasiões.

Jamais foram proibidos atos militaresaposta blaze doublehomenagem aos militares que lutaram contra o socialista argentino-cubano, mas os integrantes da unidade ficaramaposta blaze doublesegundo plano diante das apariçõesaposta blaze doubleMorales com artistas pró-Cuba.

Por isso, neste ano, o atual governo transitório da Bolívia decidiu realizar um “atoaposta blaze doublereparação” com os militares que participaram desse conflito armado nos anos 1960.

Desde a renúnciaaposta blaze doubleEvo Morales e a posse da nova presidente, opositora do ex-mandatário, a Bolívia ordenou a saídaaposta blaze doublemaisaposta blaze double700 cubanos e congelou as relações com a ilha caribenha..

É uma postura bem diferente daquela que o ex-presidente boliviano expôsaposta blaze doublediversas ocasiões, a exemploaposta blaze doublequando cumprimentava seguidores com o grito eternizado por Fidel e Guevara: "Até a vitória sempre".

aposta blaze double Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube aposta blaze double ? Inscreva-se no nosso canal!