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Sintomassorteesportiva bonuscovid-19: brasileirosorteesportiva bonus31 anos relata agonia com faltasorteesportiva bonusar e calafrios que já duram 2 meses:sorteesportiva bonus
Julio decidiu, então, retomar — aos poucos — suas atividades. Cercasorteesportiva bonusum mês depois do diagnóstico, ele diz que se sentia bem e que resolveu retomar a corrida, exercício que costumava fazer antessorteesportiva bonuscontrair o vírus,sorteesportiva bonusum percursosorteesportiva bonus5 km.
"Nesse dia que fui correr, eu me senti muito mal, achando que eu ia morrer — nãosorteesportiva bonusdor, massorteesportiva bonusum negócio que sugasorteesportiva bonusenergia completamente. Não é cansaçosorteesportiva bonusgripe,sorteesportiva bonusficar mole e indisposto. É uma dormência no corpo, uma agonia. É difícil descrever a sensação", disse. "Na hora que isso aconteceu, fui ao médico e foi quando me disseram que poderia ser ansiedade."
O mal estar, no entanto, não acabou. Ele diz que continua a sentir calafrios, faltasorteesportiva bonusar e cansaço, mesmo sem fazer corridas. "A maior questão é que os sintomas são muito intermitentes. Teve uma vez que, num domingo, caminhei pelo bairro, não me senti mal, mas na segunda-feira eu estava muito cansado, não consegui nem andar direito. É imprevisível, vem do nada. Tem noite que tô bem, tem noite que tenho muito calafrio."
Semanas depois do resultado positivo, Julio fez outros dois testes que deram negativo para a presençasorteesportiva bonuscoronavírus, alémsorteesportiva bonusum exame que apontou inflamação no pulmão.
"Do lado psicológico, foram muitos altos e baixos. No começo, eu falei: 'é ansiedade, estamos vivendo numa pandemia'. Mas até nos momentos que eu tava muito bem psicologicamente, eu sentia os sintomas. Foi quando realmente comecei a pesquisar. Acho que tem muita coisa para se descobrir sobre a doença."
"Eu me senti muito mal emocionalmente quando comecei a perceber que ia demorar tanto tempo (para me recuperar), e porque eu achava que tinha algosorteesportiva bonuserrado especificamente comigo por estar demorando tanto tempo."
A namoradasorteesportiva bonusJulio também contraiu o coronavírus, mas não teve sintomas prolongados.
Ele, que morasorteesportiva bonusSão Paulo, diz que tem contado com o apoio da empresasorteesportiva bonusque trabalha e dos superiores. "Meus gestores são super atenciosos e entendem completamente a situação. Eles entendem minha situação e estou trabalhando da forma que eu posso. Eu tenho esse privilégiosorteesportiva bonustrabalharsorteesportiva bonusuma boa empresa e que me permite essa flexibilidade."
Ele diz que, no caso dele, os médicos já apontaram que os sintomas fazem parte da recuperação, mas diz que as pessoas "devem estar cientessorteesportiva bonusque os sintomas podem durar um bom tempo e é preciso respeitar os limites do corpo e enfrentar a situação com cautela".
Em quanto tempo devem passar os sintomas da covid-19?
A médica infectologista Juliana Lapa diz que pessoas com sintomas leves,sorteesportiva bonusgeral, ficam recuperadassorteesportiva bonuscercasorteesportiva bonussete dias e pessoas que tiveram sintomas mais graves demoramsorteesportiva bonus14 a 21 dias,sorteesportiva bonusgeral, para se recuperarem.
Além disso, segundo ela, pessoas com imunossupressão esorteesportiva bonustratamento para câncer, por exemplo, tendem a ter casos que levam mais tempo para passar.
Lapa, que é mestresorteesportiva bonusinfectologia pela Universidade Federal do Riosorteesportiva bonusJaneiro (UFRJ) e professora na Universidadesorteesportiva bonusBrasília (UnB), diz que é comum os pacientes sentirem fadiga (sem faltasorteesportiva bonusar) depoissorteesportiva bonusum períodosorteesportiva bonusduas semanas do início da doença. Mas febre ou faltasorteesportiva bonusar, segundo ela, são motivos para voltar a procurar ajuda médica.
"A fadiga é comum depois das duas semanas. Ela é descritasorteesportiva bonusoutras síndromes gripais. A fadiga não como faltasorteesportiva bonusar, mas como prostração, faltasorteesportiva bonusenergia. Mas se a pessoa voltar a ter febre, voltar a ter faltasorteesportiva bonusar ou coisas que ela considera atípicas, como uma dorsorteesportiva bonuscabeça muito forte, deve procurar ajuda."
A médica alerta para o fatosorteesportiva bonusque a faltasorteesportiva bonusar é sempre um sintoma que deve levar a pessoa procurar um médico, "independente do momentosorteesportiva bonusque apareça". No entanto, ela também diz que é comum os pacientes passarem a prestar mais atenção aos sinais do corpo neste momento e que é preciso diferenciar o que é esperado e o que não é.
"É muito comum, depoissorteesportiva bonuster um quadro infeccioso, principalmente numa pandemia, a gente passar a ficar muito atento a todos os sintomas do nosso corpo e às vezes uma coisa que não nos chamava atenção passa a chamar. Por exemplo, uma faltasorteesportiva bonusar no contexto que a pessoa subiu escada, é natural, esperado. Mas a faltasorteesportiva bonusar numa pessoa sem fazer nenhum esforço, sempre deve chamar atenção."
A professora lembra que ainda não se sabe se um paciente que já teve covid-19 pode contrair a doença novamente.
"Essa é a dúvida que todo mundo quer saber, mas não temos ainda essa resposta. Um estudo recente mostra que quem desenvolve o coronavírus a princípio desenvolve anticorpos, mas a gente não tem conhecimento se esses anticorpos são neutralizantes, ou seja, capazessorteesportiva bonusimpedir que o vírus replique e impeça que a pessoa peguesorteesportiva bonusnovo."
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