Coronavírus: 10 gráficos para entender a situação atual do Brasil na pandemia:cassino que paga no cadastro

Coronavírus no microscópio

Crédito, Getty Images

1. Brasil é o sétimo paíscassino que paga no cadastronúmerocassino que paga no cadastrocasos, mas o décimo per capita

O primeiro casocassino que paga no cadastrocoronavírus no Brasil foi divulgado pelo governo federalcassino que paga no cadastro26cassino que paga no cadastrofevereiro. O paciente havia viajado a trabalho para a Itália, mas naquela época não se sabia que o vírus já circulava com força no país europeu.

Desde então, o volumecassino que paga no cadastronovos casos registrados tem crescido exponencialmente, mas a uma velocidade que tem caído nos últimos dias ou se mantido constante.

Em 12cassino que paga no cadastroabril, registrou 1.388 novos casoscassino que paga no cadastro24h. Em 12cassino que paga no cadastromaio, foram 9.258.

Isso é muito ou pouco comparado com outros países? Bem, qualquer comparação internacional esbarracassino que paga no cadastrolimitações. Uma delas é que cada lugar do mundo estácassino que paga no cadastrouma fase particular da pandemia.

Então,cassino que paga no cadastrovez olharmos para os países num mesmo calendário, podemos evitar algumas distorções e compará-los, por exemplo, a partir do diacassino que paga no cadastroque o 100º caso foi registradocassino que paga no cadastrocada nação. Nesse estágio, o vírus já está circulando entre os cidadãos.

No gráfico abaixo,cassino que paga no cadastroescala logarítmica, o eixo vertical traz o númerocassino que paga no cadastrocasos e o eixo horizontal trata do númerocassino que paga no cadastrodias a partir do centésimo caso. Essa escala permite ver com mais facilidade a progressãocassino que paga no cadastrocasos.

Quanto mais vertical estiver a linhacassino que paga no cadastrocasos diários, mais rápido a pandemia está avançando. Atualmente, o númerocassino que paga no cadastrocasos dobra no Brasil a cada 5 dias, a terceira pior taxa do mundo. Mas no início, quando o númerocassino que paga no cadastrocasos era menor e não havia medidas como quarentenas, isso acontecia a cada dois, três dias.

gráfico com númerocassino que paga no cadastrocasos no brasil, na itália, na china e nos eua

Segundo o físico Roberto Kraenkel, professor da Unesp (Universidade Estadualcassino que paga no cadastroSão Paulo) e membro do Observatório Covid-19 (iniciativa independentecassino que paga no cadastro43 pesquisadores do país), a taxacassino que paga no cadastrocontágio brasileira estava próximacassino que paga no cadastro3 no início da pandemia no país. Ou seja, cada pessoa infectada transmitia a doença para outras 3.

Atualmente, Kraenkel estima que essa taxa transitecassino que paga no cadastro1 até 1.1. Para ele, isso significa que as medidas adotadas têm funcionado, mas não o suficiente para manter o número abaixocassino que paga no cadastro1, patamar que indica o recuo da pandemia. Numa taxacassino que paga no cadastro0.5, por exemplo, 10 infectados transmitem a doença para 5 pessoas.

Manter-se abaixo do patamarcassino que paga no cadastro1 é a condição que a Alemanha adotou, por exemplo, para flexibilizar as medidascassino que paga no cadastrodistanciamento social. Caso alguma região volte a ter esse índice acimacassino que paga no cadastro1, a quarentena será adotada novamente.

O gráfico abaixo explica a relação entre taxacassino que paga no cadastrocontágio e o crescimento absoluto do númerocassino que paga no cadastrocasos.

taxacassino que paga no cadastromultiplicação dos casos sob diferentes taxascassino que paga no cadastrocontágio
Legenda da foto, A uma taxacassino que paga no cadastrocontágiocassino que paga no cadastro1.1, o númerocassino que paga no cadastrocasos passacassino que paga no cadastro0 a 25 milcassino que paga no cadastro13 semanas. Em 1, é metade disso

O país que mais rápido adotou esse tipocassino que paga no cadastromedidacassino que paga no cadastrodistanciamento foi a China, com uma quarentena rigorosa no epicentro da pandemia, a provínciacassino que paga no cadastroHubei, poucos dias depois que os casos passaramcassino que paga no cadastrocem. O confinamento da Itália inteira levou duas semanas desde o centésimo caso.

No 30º dia nessa trajetória do gráfico, que mede o avanço da doença a partir do 100º caso, as notificações cresciam aceleradamente nos EUA ecassino que paga no cadastroforma menos rápida no Brasil. A China já havia conseguido conter o avanço da doença e a Itália começava controlar a situação. EUA e Brasil não adotaram quarentenas nacionais, mas apenascassino que paga no cadastrocidades ou Estados isolados.

Cinquenta dias depois do 100º caso, os EUA e a Itália indicam ter estabilizado a pandemia. A China praticamente não registra mais novos casos.

A trajetória do Brasil ainda aponta para cima, ou seja, o númerocassino que paga no cadastrocasos ainda cresce. Mas isso é só uma tendência e pode melhorar ou piorar a depender do que acontecer no Brasil.

Gráfico da Fiocruz mostra a quantos dias o númerocassino que paga no cadastrocasos dobra no país

Crédito, Monitora Covid-19 Fiocruz

Legenda da foto, Gráfico da Fiocruz mostra a quantos dias o númerocassino que paga no cadastrocasos dobra no país

Só que para entender mais precisamente o que está acontecendo, seria preciso testar a populaçãocassino que paga no cadastromassa para saber quem está infectado.

O Brasil, no entanto, tem enfrentado uma sériecassino que paga no cadastrodificuldades para ampliarcassino que paga no cadastrocapacidadecassino que paga no cadastrorealizaçãocassino que paga no cadastrotestes, como problemascassino que paga no cadastrogestão e demanda maior que a capacidadecassino que paga no cadastroanálise dos laboratórios.

Outro problema é que o Ministério da Saúde não sabe informar direito quantos testes foram realizados ao todo no país.

Até 20cassino que paga no cadastroabril, segundo a pasta, somente a rede brasileiracassino que paga no cadastrosaúde pública havia realizado 132 mil testes. Ao todo. Nesse mesmo 20cassino que paga no cadastroabril, os Estados Unidos realizaram 147 milcassino que paga no cadastrotestescassino que paga no cadastro24h, acumulando 4 milhões.

Se compararmos levandocassino que paga no cadastroconta o tamanho da população, o Brasil apresentavacassino que paga no cadastro20cassino que paga no cadastroabril uma taxacassino que paga no cadastro0,63 teste a cada mil habitantes. Os EUA, 12,2.

Mas afinal, sem testes suficientes, como calcular quantas pessoas estão infectadas no Brasil e não desenvolveram sintomas ou não ficaram doentes a pontocassino que paga no cadastroir para o hospital?

Há estudoscassino que paga no cadastroandamento para tentar responder isso. Um deles é coordenado pela Universidade Federalcassino que paga no cadastroPelotas e está na segunda fase. Foram escolhidas por amostragem e testadas 4,5 mil pessoascassino que paga no cadastronove cidades.

Segundo os pesquisadores, para cada caso conhecido, há 12 não notificados.

2. Brasil tem menor taxacassino que paga no cadastromortes por 100 mil habitantes entre os 10 países mais atingidos

Ao longo da pandemia, o coronavírus matou ao menos 12,4 mil pessoas no Brasil (até 12/05). "Ao menos" porque especialistas afirmam que a identificação da causa da morte também padececassino que paga no cadastro subnotificação, mascassino que paga no cadastromenor grau.

A primeira delas a ser divulgada oficialmente se deucassino que paga no cadastro17cassino que paga no cadastromarço. O homemcassino que paga no cadastro62 anos, que estava internado no hospital Sancta Maggiore,cassino que paga no cadastroSão Paulo, morreu seis dias depoiscassino que paga no cadastrosurgirem os primeiros sintomas. Ele tinha diabetes e hipertensão, duas doenças pré-existentes que são consideradas fatorescassino que paga no cadastrorisco para quem contrai o novo coronavírus.

Na última semana, morreram 3.877 pessoas. O auge diário até agora se deucassino que paga no cadastro12cassino que paga no cadastromaio, com 881 mortes.

Os Estados Unidos são o país com maior número absolutocassino que paga no cadastromortes na atual pandemia, e o Brasil aparececassino que paga no cadastrosétimo nessa comparação.

Se for levadocassino que paga no cadastroconta o tamanho da população, o Brasil aparececassino que paga no cadastroúltimo na listacassino que paga no cadastrodez países mais afetados pela pandemia elaborada pela universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

O Brasil tem 3,5 mortes por 100 mil habitantescassino que paga no cadastrolista liderada pela Bélgica, com 69,3.

Taxacassino que paga no cadastromortes por população. Totalcassino que paga no cadastropessoas que morremcassino que paga no cadastrocovid-19 a cada 100 mil habitantes.  *Lista considera os 10 países mais atingidos.

A Johns Hopkins também analisa o coeficientecassino que paga no cadastroletalidade (que vem sendo popularmente chamado nesta pandemiacassino que paga no cadastrotaxacassino que paga no cadastromortalidade), razão entre númerocassino que paga no cadastromortes por totalcassino que paga no cadastroinfectados. Segundo a universidade americana, essa comparação internacional enfrenta diversas distorções. Essa taxa tende a ser menorcassino que paga no cadastropaíses que fazem mais testes na população e tende a ser maior quando há sobrecarga do sistemacassino que paga no cadastrosaúde.

O Brasil aparececassino que paga no cadastrosétimo, com 7 mortes a cada 100 infectados. A Itália aparececassino que paga no cadastroquarto, com 14 mortes a cada 100 infectados. Os EUA,cassino que paga no cadastronono, tem 6 mortos a cada 100 infectados.

Taxacassino que paga no cadastromortalidade dos 10 países mais afetados pela pandemia. Númerocassino que paga no cadastropessoas que morre a cada 100 pessoas diagnosticadas com a covid-19.  *Lista considera os 10 países mais atingidos.

Essa taxa também varia bastantecassino que paga no cadastroum Estado para outro no Brasil. De 10,4% no Riocassino que paga no cadastroJaneiro a 1,7%cassino que paga no cadastroTocantins, segundo dadoscassino que paga no cadastro12cassino que paga no cadastromaio.

Para além dos problemascassino que paga no cadastrofaltacassino que paga no cadastrotestes e subnotificação, especialistas estimam que a taxa realcassino que paga no cadastromortalidade da covid-19 seja algo entre 1% e 3%.

O número crescentecassino que paga no cadastromortescassino que paga no cadastrocasa, que aumentou durante a pandemia, é outro indíciocassino que paga no cadastrosubnotificação. O totalcassino que paga no cadastromortescassino que paga no cadastrocasa cresceucassino que paga no cadastromédia 10,4% no país entre 16cassino que paga no cadastromarço e 30cassino que paga no cadastroabril, conforme dados divulgados pelos cartórios.

Foram 27.217 óbitos no ambiente domiciliar, o que representa 20,1% do totalcassino que paga no cadastroregistroscassino que paga no cadastroóbitos feitos pelos Cartórioscassino que paga no cadastroRegistro Civil desde a primeira morte por covid-19 (16cassino que paga no cadastromarço),cassino que paga no cadastroacordo com os números do Portal da Transparência do Registro Civil.

Mortescassino que paga no cadastrocasa. Comparação entre os períodoscassino que paga no cadastro16cassino que paga no cadastromarço a 30cassino que paga no cadastroabrilcassino que paga no cadastro2019 e 2020.  .

3. Doença mata mais idosos, pessoas com doenças cardíacas e negros

O Ministério da Saúde brasileiro divulgou uma análise sobre 1.985 mortes ocorridas no país. Os dados indicam algo semelhante ao que se viucassino que paga no cadastrooutros países. Por exemplo, a incidência maior entre homens. No Brasil, eles são 48% da população, mas são 60% dos pacientes que morreram com covid-19.

7cassino que paga no cadastrocada 10 mortos eram idosos. Faixa etáriacassino que paga no cadastro1.985 pessoas que morreram.  .

Um desequilíbrio também é visto na idade das vítimas. Os brasileiros com até 19 anos são 14% da população, mas representam menoscassino que paga no cadastro1% das pessoas que morreramcassino que paga no cadastrocovid-19.

Já as pessoas com mais 60 anos são 13% da população e 72% dos mortos.

Há outro ponto a ser citado que é a presençacassino que paga no cadastrodoenças pré-existentes ou comorbidadescassino que paga no cadastro70% dos mortos. Dessas pessoas, 46% tinham cardiopatia, 35% tinha diabetes e 9%, pneumopatia.

Os dados do Ministério da Saúde também mostram disparidadecassino que paga no cadastroraça ou corcassino que paga no cadastropele. Os negros são quase 1cassino que paga no cadastrocada 4 hospitalizados, mas 1cassino que paga no cadastrocada 3 mortos. Especialistas dizem que isso pode indicar desigualdadecassino que paga no cadastroacesso à saúde, mas isso ainda está sob estudo.

4. Ocupaçãocassino que paga no cadastroleitos UTI passacassino que paga no cadastro90%cassino que paga no cadastro5 Estados

E nem todo mundo que contrai o novo coronavírus é internado ou morre. Em geral, a cada 100 infectados, 83 se recuperam, 15 precisam ser internados e 2 morrem.

Enfermeira atendendo pacientecassino que paga no cadastrocovid-19 na Espanha

Crédito, EPA

Legenda da foto, Sobrecarga do sistemacassino que paga no cadastrosaúde pode levar ao aumento da taxacassino que paga no cadastromortalidade da doença

Mas esses números variam conforme o lugar e a fase da pandemia.

E eles podem piorar se muita gente ficar doente ao mesmo tempo e sobrecarregar o sistemacassino que paga no cadastrosaúde. Para se ter uma ideia, pesquisadores dizem que se São Paulo não tivesse adotado nenhuma medidacassino que paga no cadastrocontenção, os leitoscassino que paga no cadastroUTI estariam lotados desde o dia 31cassino que paga no cadastromarço.

Isso é importante porque, embora não exista tratamento ou vacina contra o coronavírus, uma vida pode ser salva graças a um leitocassino que paga no cadastrounidadecassino que paga no cadastroterapia intensiva (ou UTI) com um respirador, que fornece oxigênio e trabalha como uma bomba.

Se formos comparar com outros países, o Brasil é um dos que tem mais leitoscassino que paga no cadastroUTI por habitante no mundo, muito por causacassino que paga no cadastrooutras epidemias que enfrentamos, como a violência e os acidentescassino que paga no cadastrotrânsito.

A OMS recomendacassino que paga no cadastro10 a 30 leitoscassino que paga no cadastroUTI para cada 100 mil habitantes. O Brasil tem cercacassino que paga no cadastro20. Mas essa taxa varia conforme a região, e a do Sudeste é o triplo da do Norte, por exemplo.

São quase 50 mil, metade na rede privada, metade na pública. Mas, como 7cassino que paga no cadastrocada 10 brasileiros dependem do SUS, a demanda pelos leitos públicos é bem maior.

E quantos leitos estão ocupados por pacientes com covid-19? O governo brasileiro não sabe, mas está fazendo um censo desde meadoscassino que paga no cadastroabril para tentar descobrir.

Bem diferente é a situação na Alemanha onde qualquer pessoa pode verificarcassino que paga no cadastroum site a taxacassino que paga no cadastroocupaçãocassino que paga no cadastrohospitaiscassino que paga no cadastrotodo país.

Um indicador importante para entender o que está acontecendo é o númerocassino que paga no cadastrohospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que é o quadrocassino que paga no cadastrosaúdecassino que paga no cadastroum paciente hospitalizado por ter sido acometido pela covid-19 ou pela gripe, por exemplo. Neste ano, o número está 10 vezes maior.

Hospitalização a cada semana por síndrome respiratória aguda grave. Indicador baseadocassino que paga no cadastroquadrocassino que paga no cadastrosaúde não sofre com subnotificação por faltacassino que paga no cadastrotestes.  .

Mas também dá para entender a situação a partircassino que paga no cadastrodados divulgados pelos Estados sobre a ocupaçãocassino que paga no cadastroleitos UTI da rede pública.

Em 10cassino que paga no cadastromaio, no Piauí, a taxacassino que paga no cadastroocupação dos leitos UTI para covid-19 eracassino que paga no cadastro43%. No Espírito Santo, 63%. Em São Paulo, 69%. No Ceará,cassino que paga no cadastroRoraima, no Maranhão,cassino que paga no cadastroPernambuco e no Riocassino que paga no cadastroJaneiro, passacassino que paga no cadastro90%.

Taxacassino que paga no cadastroocupaçãocassino que paga no cadastroleitos UTI. Dados estaduais sobre sistema público.  .

5. Doença já atinge todas cidades médias e grandes e agora avança pelo interior

Não se sabe a data exatacassino que paga no cadastroque o novo coronavírus desembarcou no Brasil, mas o primeiro caso da covid-19, a doença causada por ele, foi registradocassino que paga no cadastroSão Paulo no dia 26cassino que paga no cadastrofevereiro.

A partir dali, o vírus começou a se espalhar pelo país, primeiro pelas rotas aéreas entre as capitais e os principais centros urbanos, depois pelas rodovias, que interligam as cidades brasileiras.

Espalhamento na doença no país. Cidades atingidas por tamanho,cassino que paga no cadastro%.  .

No dia 28cassino que paga no cadastromarço, havia casos registradoscassino que paga no cadastro100% dos municípios com maiscassino que paga no cadastro500 mil habitantes,cassino que paga no cadastro42% dos municípios com população entre 100 mil e 500 mil pessoas e 15% dos que têm entre 50 mil e 100 mil habitantes.

No dia 28cassino que paga no cadastroabril, havia casos registradoscassino que paga no cadastrotodos dos municípios com maiscassino que paga no cadastro100 mil habitantes e 86% dos que têm entre 50 mil e 100 mil habitantes.

Nos municípios pequenos, o primeiro caso surgiucassino que paga no cadastro14cassino que paga no cadastromarço. Desde então, 13% das cidades com menoscassino que paga no cadastro10 mil habitantes registraram casos.

Os dados são do MonitoraCovid-19, um sistema criado,cassino que paga no cadastro30cassino que paga no cadastromarço, por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Brasileirocassino que paga no cadastroGeografia e Estatística (IBGE).

6. Adesão dos brasileiros ao isolamento social estácassino que paga no cadastrotrajetóriacassino que paga no cadastroqueda

Sem vacina e remédios com eficácia comprovada, a principal estratégia que tem sido adotada ao redor do mundo para conter o avanço da covid-19 é o distanciamento social.

A intensidade varia conforme o governante, a gravidade da situação e a capacidadecassino que paga no cadastrorealizar testescassino que paga no cadastromassa.

No topo está o confinamento total e compulsório adotado pelo governo da Itália. Todo mundo foi proibidocassino que paga no cadastrosaircassino que paga no cadastrocasa, exceto para ir ao mercado ou à farmácia, por exemplo. No lado oposto está o governo da Coreia do Sul, que não adotou confinamentoscassino que paga no cadastromassa, mas o isolamento apenas das pessoas que estavam doentes e o monitoramentocassino que paga no cadastroquem teve contato com elas.

Mulhercassino que paga no cadastroprotesto contra medidascassino que paga no cadastroisolamentocassino que paga no cadastroManaus

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Em 19cassino que paga no cadastroabril, manifestantes protestaramcassino que paga no cadastroManaus contra medidascassino que paga no cadastroisolamento social do governo estadual do Amazonas

No Brasil, não houve quarentena nacional. O presidente Jair Bolsonaro avalia que uma medida do tipo tem um impacto socioeconômico mais devastador do que a doençacassino que paga no cadastrosi, e compara o confinamento a um remédio que acaba matando o paciente.

O Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a adotar algum tipocassino que paga no cadastrorestrição à circulação das pessoas,cassino que paga no cadastro11cassino que paga no cadastromarço.

Só que um confinamento não obrigatório demanda que autoridades e especialistas façam recomendações e pedidos frequentes para aumentar ou manter a adesão das pessoas ao distanciamento social.

Muita gente, porém, continua a sair para trabalhar, principalmente os trabalhadores informais.

A principal maneiracassino que paga no cadastromedir essa mobilização é por meio da localização dos celulares. A empresacassino que paga no cadastrotecnologia In Loco monitora a localizaçãocassino que paga no cadastro60 milhõescassino que paga no cadastropessoas no Brasil (sem identificá-las) e elaborou um índicecassino que paga no cadastroisolamento social, divulgado diariamente.

O índice está abaixo do recomendável para evitar o alastramento da doença, e a tendência écassino que paga no cadastroqueda no país.

Distanciamento social no país. Monitoramentocassino que paga no cadastro60 milhõescassino que paga no cadastrocelulares aponta tendênciacassino que paga no cadastroquedacassino que paga no cadastroadesão.  .

São Paulo, por exemplo, tem uma metacassino que paga no cadastro70%cassino que paga no cadastroisolamento, mas não passoucassino que paga no cadastro62,5% e agora giracassino que paga no cadastrotornocassino que paga no cadastro43,6%.

Dos 5 Estados que mais aderem ao isolamento, 3 são da região Norte e 2 do Nordeste. Durante a pandemia, o númerocassino que paga no cadastromortes na capitalcassino que paga no cadastroAmazonas, Manaus, quadruplicoucassino que paga no cadastrorelação ao mesmo período no ano passado.

Por outro lado, dos 5 Estados que menos aderem, 3 são do Centro-Oeste. Segundo um levantamento do Google, também a partircassino que paga no cadastrodadoscassino que paga no cadastrocelular, o movimentocassino que paga no cadastroáreascassino que paga no cadastrolazer e comércio (exceto mercados e farmácias)cassino que paga no cadastroGoiás caiu 33%. No Amazonas, esse mesmo segmento recuou 50%.

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