Coronavírus: 'Alguns não vão conseguir mais colocar o pé numa UTI', dizem terapeutasjogar copas online grátisprofissionais da saúde:jogar copas online grátis

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Legenda da foto, Sob pressão e maior exposição ao vírus, profissionaisjogar copas online grátissaúde podem desenvolver problemasjogar copas online grátissaúde mentaljogar copas online grátislongo prazo

"É um certo estigma que vai sendo criado contra os profissionais da saúde. A gente tem que fazer um esforço muito grande para inibir isso. Por que quem vai cuidar da gente são essas pessoas, e a gente tem que ajudá-las."

'Cobrados ao extremo'

A avaliaçãojogar copas online grátisNunes, a partir dos teleatendimentos feitos até agora, é que muitos dos profissionaisjogar copas online grátissaúde do Brasil ficarão tão abalados pela sobrecarga física e mental atual que podem apresentar sintomasjogar copas online grátisestresse pós-traumático. E vão precisarjogar copas online grátisacompanhamento psiquiátrico mesmo depois que o pior da pandemia ficar para trás.

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Legenda da foto, Projeto oferece consultas gratuitas e voluntárias a profissionaisjogar copas online grátissaúde angustiadosjogar copas online grátismeio à pandemia

Uma parcela menor provavelmente ficará incapacitada para seu trabalho. "Alguns vão se aposentar ou ter que ser remanejados para outras áreas. Tem gente que não vai mais conseguir colocar um péjogar copas online grátisuma CTI (centrojogar copas online grátisterapia intensiva) oujogar copas online grátisuma salajogar copas online grátisurgência", explica.

"E não é porque (esses profissionais) sejam mais fracos, ou estejam fazendo corpo mole. Nada disso. É uma confluênciajogar copas online grátisfatores, e o indivíduo tem um limite. Para cuidarjogar copas online grátisum ser humano precisajogar copas online grátisum ser humano, e ele precisa estar bem. Tem muita gente sendo cobrada ao extremo do pontojogar copas online grátisvista físico e emocional, tendo que assumir situações muito delicadas,jogar copas online grátisdecisões clínicas e ao mesmo tempo viver a constante exposição ao vírus. Isso não é simples, não. Talvez boa parte dos nossos profissionais não tenha um treinamento tão específico para isso. É tudo novo."

Médicos e enfermeiros como pacientes

Além da complexidade do atendimento aos doentes com covid-19, esses profissionais estão tendo que lidar,jogar copas online grátismuitos casos, com a faltajogar copas online grátisequipamentos, com a ausênciajogar copas online grátismomentosjogar copas online grátisdescanso e com a possibilidadejogar copas online grátisse tornarem pacientes,jogar copas online grátisvezjogar copas online grátiscuidadores.

Um exemplo que assombra os profissionaisjogar copas online grátissaúde e que tem sido citado nos teleatendimentos é o da Itália: até o iníciojogar copas online grátisabril, o institutojogar copas online grátissaúde pública italiano ISS estimava que 10% das pessoas infectadas pelo coronavírus no país trabalham no setorjogar copas online grátissaúde.

O Conselho Federaljogar copas online grátisEnfermagem (Cofen) calcula que, até 22jogar copas online grátisabril, ao menos 32 profissionaisjogar copas online grátisenfermagem tenham morridojogar copas online grátiscovid-19 no Brasil.

"Pelo menos 4,6 mil profissionaisjogar copas online grátisenfermagem foram afastados por suspeitajogar copas online grátiscovid-19", diz o Cofenjogar copas online grátisnotajogar copas online grátis27jogar copas online grátisabril, agregando que o órgão já recebeu maisjogar copas online grátis4,5 mil denúnciasjogar copas online grátistrabalhadores se queixando da ausênciajogar copas online grátisequipamentosjogar copas online grátisproteção individual.

"O adoecimento da equipe, postajogar copas online grátisquarentena, agrava o déficit (de profissionais) no atendimento à população, alémjogar copas online grátisrepresentar uma tragédia para os profissionais e suas famílias", afirmajogar copas online grátisnota Walkírio Almeida, chefe do Departamentojogar copas online grátisGestão do Exercício Profissional do Cofen.

Crédito, EPA

Legenda da foto, "Lidar com a dor do outro não é fácil", diz psiquiatra idealizador do projeto

Diante dessa exposição maior ao risco, o psiquiatra Helian Nunes diz que muitos profissionaisjogar copas online grátissaúde têm sido pressionados por familiares a abandonar seus empregos — uma pressão que cresce à medida que surgem mais casosjogar copas online grátisvítimas da covid-19 que são jovens e sem comorbidades.

"Isso pode criar uma resistência (a se encontrar mais profissionais dispostos ao risco). Por que uma pessoa vai aceitar um trabalhojogar copas online grátisque vai estar exposta, sem ter treinamento e sem ter EPI?", argumenta Nunes.

'Um ser humano atendendo o outro'

O psiquiatra diz ainda que é preciso levarjogar copas online grátiscontajogar copas online grátisque se tratajogar copas online grátisum corpo profissional historicamente mais vulnerável a problemasjogar copas online grátissaúde mental — médicos e demais trabalhadores da área da saúde, explica Nunes, costumam ter maior incidênciajogar copas online grátisdepressão e suicídio do que a populaçãojogar copas online grátisgeral.

"Ele tem que estar lá, examinando os pacientes, limpando-os, trocando seu leito, levando-o ao banheiro, tocando, conversando. Isso é muito pesado, particularmentejogar copas online grátisum momentojogar copas online grátispandemia", afirma Nunes.

"Lidar com a dor do outro não é fácil. Já trabalhei como psiquiatrajogar copas online grátisCTI avaliando pacientesjogar copas online grátissaúde mental. A equipe médica se envolve, por mais que sejam treinados para a situação. Eles querem que todo o mundo saia bem. É um ser humano atendendo outro. Boa parte do meu trabalho era atender meus colegas, porque eles ficam muito mexidos."

Nunes e os demais psiquiatras e psicólogos do Telepan estão adaptando protocolosjogar copas online grátissaúde mental usadosjogar copas online grátisoutras tragédias, como os deslizamentosjogar copas online grátisMariana e Brumadinho, mas é a primeira vez que os profissionais da saúde aparecem como o público prioritário.

A ideia, diz ele, é aprender agora para ajudar emocionalmente esses profissionais diantejogar copas online grátisepidemias futuras e até mesmo no atendimento às emergênciasjogar copas online grátissaúde mais comuns no Brasil, como picosjogar copas online grátisdengue e influenza.

"Estamos tentando pelo menos acolher esses profissionais da saúde" com as teleconsultas, diz. "Alguns já tinham doenças (mentais) prévias e parece que a pandemia, com essa sobrecarga, esse medo, piorou os sintomas. Outros não tinham nada previamente. Parecem sofrer algo bem reacional (ao momento)", conclui.

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