O que o Brasil está fazendo para combater a pandemia do coronavírus:freebet gangabet

Mandetta

Crédito, TV Brasil/Agência Brasil

Legenda da foto, 'A gente quer aumentarfreebet gangabet1,5 mil para 6,7 mil postosfreebet gangabetsaúde com horário estendido. Este é um dos motivos pelos quais estou pedindo recurso', afirmou Mandetta

freebet gangabet O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, apresentou nesta quarta-feira (11/03)freebet gangabetsessão na Câmara dos Deputados um resumo das principais medidas e do diagnóstico do governo sobre como combater o avanço do novo coronavírus no Brasil.

Hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o mundo enfrenta uma pandemia. Declarar uma pandemia significa dizer que os esforços para conter a expansão mundial do vírus falharam e que a epidemia está forafreebet gangabetcontrole.

Atendendo a um convite da Comissão Geral da Câmara, o ministro destacou que a prioridade é proteger os idosos com doenças crônicas e saúde debilitada, que são o principal grupofreebet gangabetrisco para a covid-19, doença causada pelo novo vírus.

Mandetta defendeu também que é importante ampliar os recursos no orçamento da pasta para conter o avanço do vírus. Uma das medidas planejadas pelo ministério, afirmou, é o planofreebet gangabetestender o horáriofreebet gangabetmais postosfreebet gangabetsaúde para que recebam a maior parte dos pacientes que apresentarem sintomas.

Os municípios poderão aderir ao programa que ele chamoufreebet gangabetSaúde na Hora 2.0, mas, para tirá-lo do papel, a estimativa éfreebet gangabetque sejam necessários cercafreebet gangabetR$ 900 bilhões.

"A gente quer aumentarfreebet gangabet1,5 mil para 6,7 mil postosfreebet gangabetsaúde com horário estendido. Este é um dos motivos pelos quais estou pedindo recurso, pois para fazer isso tenho impactofreebet gangabetquase R$ 1 bi", pontuou Mandetta, que prevê que 90% dos casos sejam atendidos nesse nívelfreebet gangabetatenção. "Pacientes com sintomas devem procurar primeiramente os postosfreebet gangabetsaúdefreebet gangabetvez dos serviçosfreebet gangabeturgência e emergência ou hospitais (90% dos casos são leves)", informou o ministério.

O ministro acrescentou que há um aumento dos custosfreebet gangabetinsumos utilizados na prevenção e nos tratamentos, como máscaras. Ele disse que o Brasil conseguiu comprar recentemente cercafreebet gangabet4 milhõesfreebet gangabetmáscaras, "vindas no último navio que conseguiu vir da China", que serão disponibilizadas para profissionais que atuam na linhafreebet gangabetfrente dos atendimentos, como médicos e enfermeiros.

Mandetta cobrou a necessidadefreebet gangabetque alguém arbitre o preço desses insumos, que têm subido indiscriminadamente.

"Gastávamos R$ 0,11 por máscara, (agora) gastamos R$ 2", afirmou, sobre o preço dos produtos, cujo estoque já foi compradofreebet gangabetgrande parte pelos países do hemisfério norte.

O ministro também citou, entre as açõesfreebet gangabetandamento, a criaçãofreebet gangabetum conselho interministerial para ações dos demais ministérios relacionadas ao coronavírus.

Desde 31freebet gangabetdezembro, quando a China informou a OMS que um vírus até então desconhecido estava se espalhando pelo país, ele já chegou a 114 países. Segundo o último boletim da organização, foram registrados maisfreebet gangabet118 mil casos e 4.291 mortes.

A escalada do surto originado na cidade chinesafreebet gangabetWuhan e a velocidade com que o Sars-cov-2, como é chamado oficialmente o novo coronavírus, se espalhou pelo mundo impressionam, mas isso não é exatamente surpreendentefreebet gangabetum mundo globalizado.

O que muda com a pandemia

Segundo o ministro, a partir do anúncio da OMS que oficializa a doença como uma pandemia, pacientes com sintomas que chegaremfreebet gangabetoutros continentes serão considerados casos suspeitos.

"Para nós [...] qualquer pessoa que chegue no Brasil ainda neste momento, com febre, tosse, gripe, já tem nexo para você poder falar: 'oh, é um caso suspeito'. Por quê? Porque veiofreebet gangabetforafreebet gangabetlocais que têm transmissão sustentada. Mas nós já estávamos trabalhando assim, né? Nós já estávamos com América, Europa, Ásia, Oceania. Só não estávamos ainda considerando os da América do Sul e África, agora são todos", afirmou.

Coronavírus

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Novo coronavírus já infectou maisfreebet gangabet100 mil pessoasfreebet gangabettodo o mundo

O ministro também disse que será realizado um levantamento do númerofreebet gangabetgrandes eventosfreebet gangabetresponsabilidade dos Estados, para avaliar situaçõesfreebet gangabetrisco. Também estáfreebet gangabetandamento a organizaçãofreebet gangabetserviçosfreebet gangabettelemedicina e telessuporte.

Em análise, o governo cogita recomendar evitar contato social para pessoas acimafreebet gangabet60 anos ou com doença crônica, e estimular o trabalhofreebet gangabethorários alternativosfreebet gangabetescala, reuniões virtuais e home office, alémfreebet gangabetdisciplinar atestados médicos e faltas ao trabalho. " Se eu mandar uma pessoa que teve gripe voltar no postofreebet gangabetsaúde e pegar papel para levar no RH vou sobrecarregar o sistema", diz.

'Não tem receitafreebet gangabetbolo'

Outra peculiaridadefreebet gangabetse planejar a estratégiafreebet gangabetcombate ao novo coronavírus no Brasil, ponderou Mandetta, é que o país tem o tamanhofreebet gangabetum continente. Por isso, a análise da evolução dos casos se daráfreebet gangabetforma assimétrica,freebet gangabetEstadofreebet gangabetEstado, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos,freebet gangabetque há mais casos observadosfreebet gangabetalguns Estados, como Nova York, Califórnia e Washington.

"Uma coisa é analisar um país pequenininho, outra, um continente. Teremos assimetrias enormes. Não teremos uma receitafreebet gangabetbolo para todo o Brasil, teremos que analisar Estado por Estado", diz.

Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS

Crédito, AFP

Legenda da foto, Tedros Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, disse que declaraçãofreebet gangabetpandemia não muda ações da OMS sobre o novo coronavírus

Cuidado com os idosos

O ministro destacou que a prioridade nas políticas públicas será proteger os mais idosos e portadoresfreebet gangabetdoenças crônicas, que são o principal grupofreebet gangabetrisco para a covid-19. "Queremos preservar o maior grupofreebet gangabetrisco: nossos idosos e doentes crônicos, que é o grupo que queremos proteger", afirmou.

Mandetta reafirmou, inclusive, que os idosos serão os primeiros a receber a vacina da gripe. Ontem, o Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra gripe começará no dia 23freebet gangabetmarço, pelos idosos e profissionaisfreebet gangabetsaúde,freebet gangabetrazão do avanço da nova doença.

A partirfreebet gangabet16freebet gangabetabril: professores, doentes crônicos e profissionais das forçasfreebet gangabetsegurança e salvamento receberão a vacina. A partirfreebet gangabetA partirfreebet gangabet9freebet gangabetmaio, serão vacinadas criançasfreebet gangabet6 meses a menoresfreebet gangabet6 anos, pessoas com 55 anos ou mais, grávidas, mães no pós parto, população indígena e pessoas com deficiência.

No ano passado o primeiro grupo foi das crianças e gestantes. Este ano, o objetivo é evitar que as pessoas acimafreebet gangabet60 anos precisem se deslocar no período esperadofreebet gangabetmaior circulação do novo vírus no país.

Ele também disse, a uma plateiafreebet gangabetparlamentares, que os políticos estão na linhafreebet gangabetfrente da vulnerabilidade à doença, e recomendou que os parlamentares reforcem o hábitofreebet gangabetlimpeza com álcool gel nas mesas da Câmara e,freebet gangabettemposfreebet gangabetpré-campanha para as eleições municipais, reduzam o contato físico, como abraços e apertosfreebet gangabetmão. "Vai ser uma campanha diferente."

O Ministério da Saúde anunciou que, até esta quarta-feira (11/03), 52 casos do novo coronavírus foram confirmados no Brasil. Estes casos estãofreebet gangabetnove Estados: São Paulo (30), Riofreebet gangabetJaneiro (13), Bahia (2), Espírito Santo (1), Minas Gerais (1), Alagoas (1), Distrito Federal (2) e Rio Grande do Sul (2). Outros 907 casos estão sob suspeita, e 935 foram descartados.

Há seis casosfreebet gangabettransmissão local, quando o paciente pegou o vírus no Brasil,freebet gangabetSão Paulo (5) e na Bahia (1).

Dos 52 casos, ao menos cinco estão hospitalizados — entre eles, uma pacientefreebet gangabetBrasília cuja situação é grave e que respira com ajudafreebet gangabetaparelhos.

A mulher tem outras doenças, algo que contribui para o agravamentofreebet gangabetsua condição, segundo o boletim médico divulgado pela secretariafreebet gangabetSaúde do Distrito Federal. Sua identidade não foi divulgada.

Entre todos os casos confirmados até agora no país, 41% são entre pessoasfreebet gangabet40 anos ou menos. Por isso, o ministério apontou que a circulação do vírus entre faixas etárias menores exige um cuidado maior com as crianças, mas alertou que, entre idosos, os quadros graves são mais comuns.

O ministro disse que, na fase inicial, o perfil das pessoas que pegaram o vírus reflete as pessoas que viajam mais ao exterior, mais jovens efreebet gangabetalta renda.

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, determinaram restriçõesfreebet gangabetacesso ao Congresso Nacional para reduzir o riscofreebet gangabetpropagação do coronavírus dentro do Parlamento.

Pelas novas regras, só terão livre acesso às duas Casas legislativas pessoas previamente credenciadas, como congressistas, servidores, funcionários terceirizados, jornalistas e assessoresfreebet gangabetentidades ou órgão públicos. Outros casos só poderão entrar no Congresso após autorização da Primeira-Secretaria da Câmara ou do Senado.

Além disso, foram suspensas viagens ao exteriorfreebet gangabetservidores e congressistas e eventos dentro do Congresso sem relação direta com as atividades legislativas dos plenários e comissões. Maia e Alcolumbre também estabeleceram regrasfreebet gangabetafastamento para quarentenafreebet gangabetcasosfreebet gangabetpossível contato com a doença.

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