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'Tem mais assassinatos no Brasil por mês do que mortes por coronavírus no mundo', diz brasileiro que decidiu ficar na China:rmc futebol
Comida, máscaras e todo tipormc futebolálcool
Rodrigo vivermc futebolWuhan desde 2016. Ele era professorrmc futeboljudôrmc futebolNatal, no Rio Grande do Norte, e soube por dois alunos que havia poucos lugares que ensinavam esta arte marcialrmc futeboluma cidadermc futebol11 milhõesrmc futebolhabitantes.
Depoisrmc futebolpassar um mês conhecendo Wuhan,rmc futebol2015, ele gostou do que viu. Mudou-se para lá no ano seguinte e abriu uma academia.
Ele conta que as primeiras informações sobre o novo vírus chegaram quando a cidade estavarmc futebolclimarmc futebolfesta, na semana entre o Natal e o Ano Novo.
Rodrigo se recordarmc futebolestar dirigindo quando Rosie, com quem ele namora, viu a notícia pelo celular. Ela se lembrou da epidemia da Síndrome Respiratória Grave (Sars, na siglarmc futebolinglês), que também começou na China e afetou quase 8,1 mil pessoasrmc futebol29 países entre 2002 e 2003, causando a mortermc futebolmaisrmc futebol800 pessoas. "Meu Deus, será que vai ser a mesma coisa?", Rosie comentou na hora.
O casal decidiu se prevenir e comprou "muitas máscaras e tudo que é tipormc futebolálcool". "A vida continuou normal. Não havia pânico nem alarde. A gente usava máscara quando saía, mas nem metade das pessoas fazia isso. Ninguém sabia que seria algormc futebolgrande escala e tomaria essa proporção", conta ele.
Mas o númerormc futebolcasos confirmados começou a crescer rapidamente, e o governo chinês tomou medidas cada vez mais restritivas até anunciar a quarentenarmc futebolWuhan. "Não posso falar que foi algo tranquilo, mas foi algo progressivo, passo a passo", diz Rodrigo.
'Coisas piores já aconteceram'
Nesta época, diante da incertezarmc futebolcomo seria viver na cidade dalirmc futeboldiante, estrangeiros que moramrmc futebolWuhan entraramrmc futebolcontato com suas embaixadas para voltar aos seus países e aguardar por lá até que a situação na China melhorasse.
Em 9rmc futebolfeveireiro, 34 cidadãos brasileiros que estavam na cidade foram trazidosrmc futebolvolta e, agora, estãormc futebolquarentenarmc futeboluma base militarrmc futebolAnápolis,rmc futebolGoiás.
Mas Rodrigo preferiu permanecer. Pesou narmc futeboldecisão o fatormc futeboljá estar estabelecido na cidade e ter se preparado para ficar isoladormc futebolcasa por um longo tempo.
"Minha namorada érmc futebolWuhan e me ajudou a entender o que estava acontecendo, a não entrarrmc futebolpânico e a resolver o que era necessário para conseguir ficar. Pensei no que já havia investido para isso e nos custos financeirosrmc futebolficar um tempo no Brasil e depois voltar para a China. Não estourmc futebolum bom momento financeiramente, então, é importante ter mais controle", diz ele.
O brasileiro conta também ter levadormc futebolconsideração a dimensão do surto,rmc futebolcomparação com, por exemplo, a pandemiarmc futebolgripe suínarmc futebol2009, que infectou dezenasrmc futebolmilhõesrmc futebolpessoas no mundo e matou maisrmc futebol200 mil.
Até o momento, 1.874 pessoas morreram por causa do Covid-19, das quais a grande maioria na China continental. Apenas 5 mortes foram registradas fora do território chinês (uma morte na França, uma no Japão, umarmc futebolTaiwan, uma nas Filipinas e umarmc futebolHong Kong),rmc futebolacordo com dados da OMS.
Isso indica que o vírus tem uma taxarmc futebolletalidadermc futebol2,4%, bem abaixo dos índicesrmc futebol10% entre os 8,1 mil infectados no surtormc futebolSars ermc futebol35% entre os quase 2,5 mil infectados na epidemia da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers),rmc futebol2012 — ambas causadas por outros tiposrmc futebolcoronavírus.
Desde meadosrmc futeboljaneiro, a OMS trata o surto do Covid-19 como a uma situaçãormc futebolemergênciarmc futebolsaúde, decisão tomada por haver uma preocupação com a ocorrênciarmc futebolcasosrmc futeboltransmissão entre pessoas fora da China e com o impacto que o vírus poderia terrmc futebolpaísesrmc futebolsistemasrmc futebolsaúde mais frágeis.
"Em termosrmc futebolnúmeros, esse vírus não é tão alarmante", opina Rodrigo. "Acho que existe um sensacionalismo que faz com que esta situação pareça ser maior do que realmente é. Coisas piores já aconteceram no mundo e não causaram tanto alarde. Se você parar para pensar, tem mais mortes por assassinatos no Brasilrmc futebolum mês do que mortes pelo coronavírus no mundo inteiro."
'Basta ter paciência, cooperar com o governo e ficarrmc futebolcasa'
Ele não sente estar correndo um risco ao permanecerrmc futebolWuhan, junto com uma dezenarmc futeboloutros brasileiros que fizeram o mesmo. "Basta ter paciência, cooperar com as ações do governo e ficarrmc futebolcasa para se manter a salvo."
Ele conta que às vezes acabam alimentos perecíveis, como frutas, legumes e verduras. "Mas não é um problema, porque, antes da quarentena, dava para ir ao supermercado comprar e, agora, os serviçosrmc futebolentrega voltaram a fucionar e ficou mais fácil comprar."
O potiguar diz que tenta manter uma atitude positiva e aproveitar o tempormc futebolcasa para pensarrmc futebolnovos projetos e aprender mais sobre a cultura chinesa e mandarim.
"Minha vida é bem corrida normalmente, então, ficarrmc futebolcasa é um privilégio. Eu me distraio assistindo filmes, cozinhando, jogando vídeo game. Parece um feriado prolongado", diz Rodrigo.
Ele diz estar confiantermc futebolque as medidas tomadas pelo governo chinês surtirão efeito. Sua expectativa é que, quando o frio passar, por voltarmc futebolmarço ou abril, o vírus desapareça, mas diz que "ainda não dá para ter certeza" se isso realmente vai acontecer ermc futebolcomo será a vidarmc futebolWuhan após a epidemia.
"Com certeza, vai ser diferente daquirmc futeboldiante, mas vamos superar. A história mostra que, sempre que os chineses passam por uma crise, eles ficam mais fortes. O mesmo vai acontecerrmc futebolWuhan."
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