'Temos direito a um futuro': quem é a menina brasileira que protestou com Greta Thunberg na ONU:jogos de apostas online para ganhar
"Estou aqui para exigir que todos os líderes do mundo nos ouçam e nos ajudem a parar as mudanças climáticas", disse Catarina,jogos de apostas online para ganharinglês, diante da plateia no Unicef.
Assim como seus colegas, ela foi a Nova York para contar pessoalmente como a poluição e eventos climáticos extremos os está afetando diretamente.
"Em Salvador, o governo joga esgoto no rio, que vai para o oceano. E não podemos nadar ou surfar, porque senão ficaremos doentes. Estou falando isso porque é a coisa certa a dizer, essa é a verdade. É a nossa vida que está sendo prejudicada", disse Catarina.
"Se os adultos não quiserem nos ajudar, vamos agir sozinhos se for necessário, porque não vamos permitir que tirem nosso futurojogos de apostas online para ganharnós. Eles tiveram direito a ter seu futuro, por que não temos direitojogos de apostas online para ganharter o nosso?"
'Ela é apaixonada pela questão ambiental'
Catarina foi indicada para participar da iniciativa pela Heirs to Our Oceans (Herdeiros dos Nossos Oceanos,jogos de apostas online para ganhartradução livre), uma organização dedicada a conscientizar sobre a importância das conservação dos mares e formar jovens líderes ligados a esta causa.
"Conversando com a Catarina, vimos que era muito apaixonada pela questão ambiental e queria estar envolvida com isso", diz Kimberly Fetsick, advogada do escritório Hausfeld e uma das responsáveis pela petição.
A mãe da menina, Caroline Lorenzo, diz que ela ficou muito feliz com o convite, porque sempre teve uma preocupação com o meio ambiente e há algum tempo tinha o desejojogos de apostas online para ganharfazer algojogos de apostas online para ganharprol disso.
"Ela me surpreendeu muito no palco. Achei que ia travar, mas falou muito bem. Acho que é algo que vemjogos de apostas online para ganhardentro dela", diz Caroline.
Fetsick afirma que Catarina "mais do que atendeu as expectativas" dos organizadores da iniciativa ao chamá-la para participar e "contarjogos de apostas online para ganharhistória para o mundo".
Um dos episódios que a brasileira compartilhoujogos de apostas online para ganharNova York se passou quando ela tinha 9 anos e, ao nadarjogos de apostas online para ganharuma piscina naturaljogos de apostas online para ganharMaraú, no litoral baiano, que ela ejogos de apostas online para ganharfamília costumavam visitar, notou que a água estava muito quente e que os corais ali estavam repletosjogos de apostas online para ganharpontos brancos — um sinaljogos de apostas online para ganharque os organismos estavam mortos.
"Tive que sair porque não aguenteijogos de apostas online para ganhartão quente que estava, e fiquei pensando que, se eu não consegui aguentar, como os peixes e outros animais iam conseguir?", conta ela.
'Por que não choveu, vô?'
Catarina diz que, na época, ainda não entendia muito bem o que estava acontecendo ali, mas, depois, ao estudar sobre meio ambiente na escola, compreendeu que aquilo era um reflexo das mudanças climáticas.
"Quando a professora falou que o mundo está ficando mais quente por causa das ações humanas, aquela história veio na minha cabeça e percebi que tinha sentido os efeitos disso na minha vida", diz.
A partir daí, Catarina passou a ficar mais atenta a esse assunto e a perceber outros efeitos das mudanças no clima, como sobre a pequena plantaçãojogos de apostas online para ganharverduras que a família temjogos de apostas online para ganharseu sítio.
A menina conta que seu avô sempre dizia para eles começarem a plantar antes da temporadajogos de apostas online para ganharchuvas, entre janeiro e abril.
"Mas aí não choveu. Eu virei para o meu avô e falei: 'Por que não choveu se você disse que ia chover? Agora, não vai nascer cebolinha, alface, nada.' Agora, só chovejogos de apostas online para ganharjunho e julho. As chuvas mudaram", conta ela.
Em Nova York, Catarina conheceu a históriajogos de apostas online para ganharoutras crianças e adolescentes que, como ela, viramjogos de apostas online para ganharprimeira mão os impactos das mudanças climáticas.
Descobriu assim que a elevação do nível do mar e tempestades cada vez mais fortes e frequentes são uma ameaça para quem vive nas ilhasjogos de apostas online para ganharPalau e Marshall, no Oceano Pacífico.
Na Nigéria, o clima mais quente e inundações estão intensificando epidemiasjogos de apostas online para ganhardengue, malária, febre amarela, zika e chikungunya. E, no Alaska, as temperaturas mais quentes têm impedido tribos indígenasjogos de apostas online para ganharcaçar e pescar, o que ameaçajogos de apostas online para ganharsubsistência ejogos de apostas online para ganharcultura.
"Isso não está só me afetando, mas também outras pessoas,jogos de apostas online para ganhardiferentes formas. Mas, no fundo, é a mesma coisa: são as mudanças climáticas. Por isso, viemos pedir que todos os países cortem suas emissões para proteger o futurojogos de apostas online para ganhartodas as gerações", diz Catarina.
Testemunhas das mudanças climáticas
A Earthjustice afirma que esta é a primeira vez que crianças apresentam uma reclamação formal à ONU por desrespeito aos termos da convenção do órgão que trata dos seus direitos, assinada por todos os países-membros, com exceção dos Estados Unidos.
Destes países, 45 assinaram um protocolo adicional que permite que crianças apresentem diretamente uma petição sobre violaçõesjogos de apostas online para ganhartratados internacionais. Os cinco países contra os quais a reclamação foi apresentada são os maiores emissoresjogos de apostas online para ganharCO2 deste grupo.
De acordo com o documento, nenhum deles tomou medidas suficientes para limitar a elevação da temperatura média globaljogos de apostas online para ganhar1,5°C ou 2°C conforme estabelecido pela Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima,jogos de apostas online para ganhar1992, e o Acordojogos de apostas online para ganharParis,jogos de apostas online para ganhar2016.
A expectativa é que a ONU avalie se eles violam desta forma direitos infantis e, caso concorde, cobre explicações destes países e faça recomendações para corrigirem suas políticas ambientais.
Ao compartilhar suas histórias, Catarina e seus colegas esperam mostrar aos líderes reunidosjogos de apostas online para ganharNova York para a Assembleia-Geral da ONU que se tratajogos de apostas online para ganharuma questão importante e urgente.
Mas o mundo dará ouvidos a crianças e adolescentes neste assunto? "Acho que deveriam. Podem pensar que somos só crianças e não sabemosjogos de apostas online para ganharnada, mas nós vimos com nossos próprios olhos as mudanças climáticas", diz Catarina.
"Se não estão dando ouvidos aos dados científicos, viemos aqui contar nossas histórias, mostrar que as mudanças climáticas existem e dizer que temos direito a um futuro."
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