'Tentam incriminar o carteiro pela mensagem', diz pesquisador do Inpe sobre demissãocasa de apostas europeiadiretor que criticou Bolsonaro:casa de apostas europeia

Galvão chamou a fala do presidentecasa de apostas europeia"atitude pusilânime e covarde".

Climacasa de apostas europeiatensão

Desde então, o Inpe vive um climacasa de apostas europeiatensão. O mandatocasa de apostas europeiaGalvão como diretor do instituto iria até 2020. Ele foi conduzido ao cargocasa de apostas europeia2016, depoiscasa de apostas europeiapassar por um processocasa de apostas europeiaseleção e avaliaçãocasa de apostas europeiacurrículo, carreira científica e planos para o Inpe.

O processo, feito por um bancacasa de apostas europeianotáveis indicados pelo Ministériocasa de apostas europeiaCiência e Tecnologia, acontece desde 1999.

"Em 20 anos, nunca um diretor foi demitido. Eles são escolhidoscasa de apostas europeiaum processo meritocrático, inspirado nas universidades americanas, que determina que a direção do órgão só pode ser exercida por quem passou por uma avaliação científica", diz Nobre.

De acordo com Nobre, a demissãocasa de apostas europeiaGalvão não deve resolver o problema do governo brasileirocasa de apostas europeiarelação à pressão internacional pela conservação da Amazônia.

"O que estamos vendo é um repique muito sério do desmatamento, relacionado à nova gestão federal, e eles tentam incriminar o carteiro pela mensagem. O que é mais triste dessa situação é que não há dúvidas, são questões fabricadas pelo governo", diz Nobre.

De acordo com o pesquisador, dezenascasa de apostas europeiagrupos fazem monitoramentocasa de apostas europeiasatélite semelhante ao do Inpe hoje, o que comprovaria a veracidade das informações divulgadas pelo instituto.

"Os dados vão surgir, quer o governo queira, quer não."

Desmatamento visível

Além disso,casa de apostas europeiaacordo com o pesquisador, bastaria que Bolsonaro sobrevoasse as áreascasa de apostas europeiadesmatamento da Amazônia junto aos pesquisadores do Inpe para enxergar a devastação que o órgão aponta.

"A comunidade internacional está horrorizada com o que estão fazendo conosco. É muito grave que o governo queira suprimir informações que são públicas desde 2003. A intenção do governo é manipular os dados, os fatos não interessam", denuncia Nobre.

Ao longo dessa semana, a gestão ambiental do governo Bolsonaro ganhou destaque na imprensa internacional e foi capa do jornal americano The New York Times e da revista britânica The Economist, que chegou a sugerir boicote a produtos brasileiros produzidoscasa de apostas europeiaárea desmatada.

Na quinta-feira, funcionários do Inpe fizeram uma manifestação na porta do órgãocasa de apostas europeiadefesacasa de apostas europeiaseu diretor.

"Não se pode caluniar ou desmerecer uma instituição cujos dados já foram usadoscasa de apostas europeiamaiscasa de apostas europeiasete mil estudos pelo mundo", diz Nobre.

De acordo com o pesquisador, apesar da tensão e da insatisfação, é improvável que os quadros do Inpe peçam exoneraçãocasa de apostas europeiamassa.

"Eu sou um pesquisador, vivo do meu salário, como vou me demitir? Aqui todo mundo dependecasa de apostas europeiasalário. Eu me considero um empregado da sociedade brasileira e vou continuar fazendo meu trabalho."

No começo da tarde, o Ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes confirmou a demissãocasa de apostas europeiaGalvão via Twitter e escreveu: "Agradeço, pela dedicação e empenho do Ricardo Galvão à frente do INPE. Tenho certeza quecasa de apostas europeiadedicação deixa um grande legado para a instituição e para o país. Abraços espaciais"

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