Cientistas brasileiros estudam se humanos podem regenerar membros como salamandras:aplikacja bet365

Peixe Polypterus senegalus usado na pesquisa

Crédito, Camila Guimarães

Legenda da foto, Pesquisa iniciadaaplikacja bet3652015 descobre que característica foi herdadaaplikacja bet365peixes como o 'Polypterus senegalus'
Cientistas testando fórmulas no laboratório

Crédito, Camila Guimarães

Legenda da foto, Cientistas fizeram amputaçõesaplikacja bet365pontos-chave para testar regeneração

O objetivo do grupo, portanto, era desvendar este mistério. E conseguiu. "Mostramos que a origem da regeneraçãoaplikacja bet365membros pode ser mais antiga ainda, tendo surgido no ancestralaplikacja bet365todos os peixes, antes da origem dos tetrápodes", diz Patrícia. Para chegar a essa conclusão, primeiro os pesquisadores buscaram identificar quais grupos desses animais que vivem hoje possuem capacidadeaplikacja bet365recriar nadadeiras peitorais, que são equivalentes aos braços ou patas dianteirasaplikacja bet365tetrápodes.

Para isso, realizaram amputaçõesaplikacja bet365nadadeirasaplikacja bet365sete espéciesaplikacja bet365peixe que ocupam posições chave na árvore evolutivaaplikacja bet365animais vertebrados: peixe-espátula (Polyodon spathula), gar-pintado ou boca-de-jacaré, (Lepisosteus oculatus), gourami-azul (Trichogaster trichopterus), acará-do-congo (Amatitlania nigrofasciata), oscar (Astronotus ocellatus), peixe-dourado (Carassius auratus) e bichir-de-senegal (Polypterus senegalus).

Isso gerou uma segunda descoberta. "Verificamos que a regeneraçãoaplikacja bet365nadadeiras é comum e amplamente difundida entre esses animais", conta Igor. "Antes do nosso trabalho se pensava que os peixes só eram capazesaplikacja bet365recriar uma das duas partes das nadadeiras, os raios. Demonstramos que eles podem reconstruir também a segunda, o endoesqueleto, que fica mais próximo corpo e é semelhante aoaplikacja bet365nossos braços e pernas. Ou seja, provamos que eles recriam a nadadeira inteira."

Peixe Polypterus senegalus com nadadeira amputada

Crédito, Felipe Souza

Legenda da foto, Peixe Polypterus senegalus com nadadeira amputada

Em seguida, por meio do sequenciamento dos genes ativos (transcriptoma)aplikacja bet365uma das espécies, a africana Polypterus senegalus, popularmente conhecida também como bichir-de-cuvier e bichir-cinza e muito usadaaplikacja bet365pesquisas no mundo todo, mostramos que o programa genético utilizado por salamandras para regenerar suas patas é muito semelhante àquele que peixes usam para fazer o mesmo com suas nadadeiras."

O trabalho dos pesquisadores revelou ainda que salamandras e o peixe Polypterus ativam a expressãoaplikacja bet365aproximadamente 200 genesaplikacja bet365comum para iniciar a regeneração. Vários deles estão relacionados com resposta a inflamações e a estresse. "Vimos também que esses genes não são usados durante a formação dos membros no desenvolvimento embrionário, ou seja, são utilizados apenas durante a recriação delesaplikacja bet365animais já nascidos", conta Igor.

Pesquisador Igor Schneider

Crédito, Camila Guimarães

Legenda da foto, Pesquisa é coordenada pelo biólogo Igor Schneider e seu grupoaplikacja bet365pesquisa do Laboratórioaplikacja bet365Evolução e Desenvolvimento

De acordo com ele, o estudo abre caminho para a identificaçãoaplikacja bet365um programa genético evolutivamente conservado, responsável pela regeneraçãoaplikacja bet365membros e nadadeirasaplikacja bet365tetrápodes. "Pretendemos no futuro descobrir qual a bateriaaplikacja bet365genes fundamental para iniciar a recriação dessas estruturas e assim possivelmente induzi-laaplikacja bet365mamíferos que, como sabemos, não possuem esta incrível capacidade", diz o pesquisador.

Em outras palavras, se o estopim para a regeneração foraplikacja bet365fato genético, provavelmente os genes que desencadeiam esse processo são ativadosaplikacja bet365peixes e salamandras toda vez que ocorre uma lesão ou perda das nadadeiras e membros, respectivamente. "Se conseguirmos identificar aqueles que agem no início da cascataaplikacja bet365ações, poderemos testar se a ativação deles é suficiente para induzir a regeneraçãoaplikacja bet365outras espécies, como camundongos, por exemplo", diz Igor.

O grupo também tem interesseaplikacja bet365identificar a base genética responsável pela recriaçãoaplikacja bet365caudaaplikacja bet365salamandras eaplikacja bet365nadadeira caudalaplikacja bet365peixes pulmonados. "Ao fazer ressurgir essas estruturas, esses animais reconstroem diversos tecidos, incluindo a medula espinhal", explica o cientista. "Como sabemos, seres humanos não possuem capacidadeaplikacja bet365realizar reparo nela, o que pode causar paralisia ou a morte. É possível que estudosaplikacja bet365salamandras e peixes também nos ajudem a descobrir os genes responsáveis pela regeneração da medula espinhal."

Línea.

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