O que faz a disputa pelo comando do Ministério Público ser tão imprevisível:speed bet

E é aí que começam as peculiaridades da disputa deste ano: pela primeira vez desde 2003, há procuradores que trabalham para conseguir a indicação do Presidente da República sem participar da consulta, que é organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). É o caso do subprocurador-geral Augusto Aras e da atual PGR, Raquel Dodge, que admitiu estar "à disposição" para a recondução ao cargo, embora não seja candidata na consulta da ANPR.

Dodge decidiu não colocar seu nome na cédulaspeed betvotação. Numa entrevista recente ao jornal O Globo, o procurador Luciano Mariz Maia, vicespeed betDodge, disse que ela não participará por discordar das regras adotadas este ano. Em abril, uma assembleia da ANPR decidiu excluir da votação os procuradores aposentados, e liberar candidaturasspeed betprocuradores regionais, que estão no segundo nível da carreira. Nas consultas anteriores, só os subprocuradores-gerais (o terceiro e mais alto nível hierárquico) puderam se candidatar.

Já Augusto Aras é contra a lista tríplice por princípio. Para ele, o procedimento divide o MPspeed betgrupos e contribui para politizar a instituição -speed betuma forma contrária ao papel reservado pela Constituição aos procuradores.

A consulta está marcada para esta terça-feira (18). Será realizada usando uma rede segura do MPF - os procuradores votam usando computadores específicos, espalhados pelas unidades da instituição nos Estados. A votação estará aberta das 10h às 18h30, e o resultado deve ser conhecido já no fim da tardespeed betterça. O sistemaspeed betvotação é o mesmospeed betanos anteriores.

Nos últimos dias, a disputa pela PGR também foi afetada por reportagens do site jornalístico The Intercept. Os textos são baseadosspeed betsupostas conversasspeed betprocuradores da Lava Jato no Paraná. Segundo o site, as conversas no aplicativospeed betmensagens Telegram mostram o coordenador da força tarefa, Deltan Dallagnol, combinando a conduçãospeed betinvestigações com o ex-juiz Sérgio Moro, que na época julgava os casos da Lava Jato na 1ª Instância da Justiça Federal do Paraná.

Até então considerado mais seguro, o Telegram foi o meiospeed betcomunicação preferido dos procuradores ao longo dos últimos anos, segundo um profissional ouvido pela reportagem. A "campanha" para a consulta da ANPR tinha no Telegram um dos principais meios - e os vazamentos do Intercept tiveram o efeitospeed betsustar parte dessa atividade, segundo um procurador. "Agora, não dá mais para usar aquilo", disse outro.

Em público, a reação dos dez candidatos foi quase uníssona. Todos repudiaram o roubo das mensagens e defenderam os colegas citados nas reportagens. Dois dias depois da publicação das primeiras reportagens, a ANPR realizou um debate com os candidatosspeed betPorto Alegre (RS). O final do encontro tornou-se um atospeed betdefesa da Lava Jato. Para os candidatos, os colegas que investigaram o escândalospeed betcorrupção na Petrobras foram alvo um "ataque criminoso" e merecem o apoio do MP.

Para aumentar o grauspeed betincerteza, Jair Bolsonaro têm emitido sinais contraditórios sobre se escolherá ou não um nome dentro da lista. Ainda durante a campanha eleitoral,speed bet2018, Bolsonaro disse que não tinha compromisso com a lista formada pela ANPR. Especialmente se os escolhidos forem "de esquerda".

"O critério é a isenção. É alguém (a ser escolhido) que esteja livre do viés ideológicospeed betesquerda", disse ele, à época. Agora, Bolsonaro parece ter mudadospeed betopinião. No dia 8speed betjunho, o presidente disse estar à espera dos nomes da lista. "Todos (os candidatos) são bons nomes", disse.

A ANPR pretende levar o resultado a Bolsonaro no mesmo dia, ou no máximo na quarta-feira (19).

A BBC News Brasil conversou com seis pessoas - procuradores (candidatos ou não), servidores da PGR e da ANPR para a elaboração desta reportagem. Eles falaram sob condiçãospeed betanonimato.

A campanha da atual PGR

Raquel Dodge passou as últimas semanas negando que estivesse tentando ser reconduzida para mais dois anos à frente da PGR. Mas num evento na sede do MPFspeed betSão Paulo (SP), no começospeed betjunho, ela admitiu estar "à disposição" para mais um mandato. O governadorspeed betSão Paulo, João Doria (PSDB), estava no evento e elogiou a atual chefe do MP.

"Eu confesso publicamente aquilo que já confessei veladamente. Sou admirador da doutora Raquel Dodge. Aqui, publicamente, declaro essa minha admiração. Pelaspeed betpostura, pelaspeed betconduta, pelaspeed bettrajetóriaspeed betvida e especialmente à frente da PGR", disse Doria.

Semanas antes,speed bet24speed betabril, o tucano promoveu um jantarspeed bethomenagem à procuradora no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Doria não é o único político no fã-clubespeed betDodge: ela é muito próxima do atual governadorspeed betGoiás, Ronaldo Caiado (DEM). Naturalspeed betMorrinhos (GO), Dodge foi à cerimôniaspeed betpossespeed betCaiado como governador, no dia 1ºspeed betjaneiro,speed betGoiânia. Em 27speed betmaio, os dois voltaram a se encontrar num evento na capitalspeed betGoiás. Na ocasião, Caiado, naturalspeed betAnápolis (GO), defendeu publicamente a recondução da procuradora.

Seu apoio pode ser importante para Dodge: Caiado é do mesmo grupo político do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, dentro do Democratas; também conviveu com Bolsonaro durante décadas no Congresso e se dá bem com o presidente. Segundo a apuração da BBC News Brasil, o apoiospeed betCaiado pesou para Dodge ser recebida, na quarta-feira (12), pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre - os dois conversaram a portas fechadas por maisspeed betduas horas no gabinete da presidência do Senado.

O beija-mãospeed betDodge também já passou pelo Palácio do Planalto. No dia 07speed betmaio, ela esteve lá para uma audiência com Bolsonaro -speed betseguida, na mesma tarde, encontrou-se com o general Augusto Heleno, ministro do Gabinetespeed betSegurança Institucional (GSI).

Uma pessoa próxima a Dodge acompanhou as conversas e disse que os dois (Dodge e Bolsonaro) trataram - apenas - do destinospeed betuma multaspeed betR$ 2,5 bilhões paga pela Petrobras, como partespeed betum acordo com autoridades dos EUA. Procuradores da Lava Jato no Paraná queriam criar uma fundaçãospeed betdireito privado para gerir o dinheiro.

Dodge teria sugerido ao presidente que o dinheiro fosse destinado ao Ministério da Educação - ideia que o próprio Bolsonaro passou a defender depois. Ao fim da conversa dos dois, Bolsonaro pediu para que Dodge falasse com Heleno e explicasse os detalhes técnicos.

Quais as chancesspeed betBolsonaro indicar Raquel Dodge?

A listaspeed betapoiadores da atual chefe da PGR vai além dos governadores: inclui, por exemplo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Até o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, teria elogiado a procuradora numa conversa com o presidente da República,speed betmaio, segundo o repórter Jailtonspeed betCarvalho (Época). Dodge também se encontrou duas vezes com Sérgio Moro, nos dia 11speed betmarço e 30speed betabril deste ano.

Apesar disso, Dodge e outras pessoasspeed betsua equipe já tiveram atritos com Bolsonaro. O último foi no começospeed betjunho, quando o vicespeed betDodge, Luciano Mariz Maia, disse no Vaticano que a eleiçãospeed betBolsonaro trouxespeed betvolta "o medospeed betum retrocesso político para ainda a épocaspeed betregimes militares". Mariz Maia é conhecido no MPF por trabalhar temasspeed betdireitos humanos espeed betindígenas. É também primo do ex-senador Agripino Maia (DEM-RN).

Além disso, Dodge denunciou Bolsonaro ao STF por racismospeed betabril passado. A acusação se baseou numa palestraspeed betBolsonaro no Clube Hebraica do Rio,speed bet2017. "Eu fui num quilombola (sic)speed betEldorado Paulista (SP), olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas (o equivalente a 105 kg)", disse ele. Dodge pediu uma multaspeed betR$ 400 mil.

Na mesma data, ela também denunciou um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), por uma suposta ameaça dirigida a uma mulher com quem ele teria tido um relacionamento.

Há ainda outro vento que pode soprar contra a permanênciaspeed betRaquel Dodge na PGR: ela é hoje bastante impopular entre os demais procuradores. Dodge é acusada por seus detratoresspeed betser lenta para despachar sobre demandas relacionadas às investigações - como pedidosspeed betforças-tarefas, por exemplo. No começo do ano, Dodge também desagradou os colegas com uma propostaspeed betmudança na formaspeed betorganização do trabalho da instituição - a ideia era criar "oficíos-polo" para atuarspeed bettemas específicos.

Maisspeed bet600 colegas assinaram um manifesto contra a proposta, e 257 procuradores entregaram suas funções, interrompendo as atividades.

Ela também irritou uma parte da corporação, no começo deste ano, quando se posicionou contra a criação da fundação privada pela Procuradoria do Paraná.

Finalmente,speed betmaio, colegasspeed betDodge começaram a circularspeed betlistasspeed bete-mails uma carta assinada por elaspeed bet2017, na qual ela se comprometia a respeitar o resultado da consulta da ANPR. Desta vez, ela não será candidata à lista tríplice. É uma inovaçãospeed betrelação aos antecessores. Antonio Fernandospeed betSouza, Roberto Gurgel e Rodrigo Janot - que foram reconduzidos ao cargo para mais dois anos - se submeteram à consulta.

"No Poder Executivo, o superior mandaspeed betquem está abaixo dele na hierarquia. No MPF, não. Não existe hierarquia na atividade-fim. Todos os procuradores têm independência funcional. O que cada um faz no âmbito do inquérito éspeed betalçada dele. Portanto, o PGR precisa ter liderança. Não basta ter uma posiçãospeed betmando, por que não vai funcionar", diz um candidato que participa da lista.

Já pessoas próximasspeed betRaquel Dodge argumentam que a má vontadespeed betalguns procuradores com ela está relacionada ao fato da atual PGR não priorizar demandas corporativas dos procuradores - como gratificações salariais.

Quem mais está no páreo?

Se Raquel Dodge está isolada -speed betacordo com seus adversários -, o mesmo não pode ser ditospeed betseu antecessor, o mineiro Rodrigo Janot. Este deixou o prédio envidraçado da PGRspeed betsetembrospeed bet2017. Passou alguns meses lecionando direito numa universidadespeed betBogotá, na Colômbia, e se aposentouspeed betabrilspeed bet2019. Mas, segundo os procuradores ouvidos pela BBC News Brasil,speed betala dentro do MPF está representada na consulta da ANPR. "Hoje não existe 'ala raquelista', mas existe a 'ala janotista'", diz um procurador.

Dos dez procuradores que são candidatos na consulta na consulta da ANPR, cinco são mais próximosspeed betJanot. José Bonifáciospeed betAndrada e Blal (pronuncia-se "Bleu") Dalloul, por exemplo, participaram da gestão do antecessorspeed betRaquel Dodge. O mesmo acontece com Vladimir Aras - foi escolhido por Janot para coordenar a cooperação internacional da Lava Jato, durantespeed betgestão. Também seriam próximos do grupo "janotista" os candidatos Níviospeed betFreitas e Luiza Frischeisen. Esta última também é próximaspeed betNicolao Dino, que foi o mais votado na consultaspeed bet2017.

Dos dez candidatos, dois são considerados pouco envolvidos com a política interna do MPF, e com poucas chancesspeed betintegrar a lista: Paulo Eduardo Bueno e Antonio Carlos Fonseca.

Também concorrem à lista Mario Bonsaglia, Lauro Cardoso e José Robalinho Cavalcanti. O primeiro figurou na lista tríplice das duas disputas anteriores,speed bet2015 e 2017 - portanto, é provável que tenha votos para entrar na deste ano também.

Lauro Cardoso foi secretário-geral da PGR por seis anos, nas gestõesspeed betRoberto Gurgel e Janot; ele foi convidado para participar da equipespeed bettransiçãospeed betRaquel Dodge, mas depois se afastou da atual comandante do MPF. Lauro teve formação militar: graduou-se na Academia das Agulhas Negras (Aman), como paraquedista. É a mesma formaçãospeed betBolsonaro.

Robalinho era o presidente da ANPR até maio deste ano, e deixou o cargo antesspeed betlançar-se como candidato. É, portanto, bastante conhecido dentro da instituição.

Abaixo, a reportagem da BBC News Brasil traz informações mais detalhadas sobre cada um dos candidatos.

Quem são os candidatos?

speed bet Dez procuradores estão participando da consulta promovida pela ANPR:

speed bet 1. Antonio Carlos da Fonseca é subprocurador-geral da República. Mestrespeed betdireito pela Universidadespeed betBrasília (UnB), ele concluiu um doutorado (PhD)speed betdireito econômico pela Queen Mary Universityspeed betLondres. Antonio Carlos é hoje integrante da 5ª Câmara do MPF, especializadaspeed betcasosspeed betcorrupção e lavagemspeed betdinheiro. O grupo é responsável por revisar casos da Lava Jato, por exemplo. O procurador é também professor universitário e pesquisador, alémspeed betser instrutor da Escola Superior do MP - responsável pelo treinamento dos integrantes da instituição.

speed bet 2. Blal Dalloul é procurador regional da República. Atuouspeed betvárias áreas na instituição, mas tem focospeed bettemas criminais espeed betdireitos humanos. Já chefiou a unidade do MPFspeed betMato Grosso do Sul e foi secretário-geral da PGR no 2º mandatospeed betRodrigo Janot. Está no MPF há 34 anos, sendo 11 deles como servidor da instituição. Na carreiraspeed betprocurador, Dalloul ingressouspeed bet1996. Este ano, foi o mais votadospeed betuma consulta da associação dos servidores do MP - diferente, portanto, da consulta da ANPR, na qual só os procuradores votam. O nome é pronunciado "Bleu".

speed bet 3. José Bonifáciospeed betAndrada é subprocurador-geral da República. Graduadospeed betdireito pela PUCspeed betMinas Gerais, Bonifácio foi vice-PGR na gestãospeed betRodrigo Janot. Foi coordenador da 2ª Câmara do MPF - que trataspeed bettemas criminais. Também já integrou o Conselho Superior do MPF, órgão máximo da entidade. Bonifácio também já representou o Ministério Público no STJ, onde lidou com processos decorrentes da operação Acrônimo - que tinha como alvo o ex-governadorspeed betMinas, Fernando Pimentel (PT).

speed bet 4. José Robalinho Cavalcanti é procurador regional da República e trabalhaspeed betBrasília. É ex-presidente da ANPR, cargo que ocupouspeed bet2015 até o começospeed betmaiospeed bet2019 - ele deixou o cargo antesspeed betentrar na disputa. Robalinho é especialistaspeed betcrimes do colarinho branco, e representou o MPF na Enccla, a Estratégia Nacionalspeed betCombate à Corrupção e à Lavagemspeed betDinheiro. José Robalinho Cavalcanti nasceuspeed betSão Paulo (SP)speed bet1966, e mudou-se para Recife (PE) com apenas quatro mesesspeed betidade. Graduou-sespeed betdireito na Universidadespeed betBrasília (UnB)speed bet1996, e ingressou no MPFspeed bet1999.

speed bet 5. Lauro Cardoso é procurador regional. Ingressou no MPF há 16 anos. Antesspeed bettornar-se procurador, teve formação militar - graduou-se na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), como paraquedista. É a mesma especializaçãospeed betJair Bolsonaro, outro graduado da Aman. Cardoso foi secretário-geral da instituição durante seis anos, período que abrangeu os mandatosspeed betRoberto Gurgel espeed betRodrigo Janot. No começo do mandatospeed betRaquel Dodge, Cardoso foi convidado para participar da equipespeed bettransição - mas depois se afastou. Hoje, trabalha na Procuradoria da República do Distrito Federal.

speed bet 6. Luiza Frischeisen é subprocuradora-geral da República. Mestre e doutoraspeed betdireito pela Universidadespeed betSão Paulo (USP), ela ingressou no Ministério Públicospeed bet1992. Frischeisen já representou o MPF no Conselho Nacionalspeed betJustiça (CNJ) e,speed bet2017, foi a mais votada pelos colegas numa eleição interna para o Conselho Superior do MP, órgão decisório máximo da instituição. Em junho passado, ela passou a coordenar a 2ª Câmaraspeed betCoordenação e Revisão (2ª CCR), que trataspeed bettemas criminais. O nome é pronunciado "Frischaizen".

speed bet 7. Mario Bonsaglia é subprocurador-geral da República. Na disputa anterior da ANPR,speed bet2017, chegou a entrar na lista tríplice encaminhada ao então presidente Michel Temer (MDB). Bonsaglia obteve 564 votos naquele ano, ficandospeed betterceiro lugar. Na disputa anterior (2015), Bonsaglia também entrou na lista - daquela vez,speed betsegundo lugar, com 462 votos. Bonsaglia é doutorspeed betdireito pela Universidadespeed betSão Paulo (USP), e vive na capital federal desde 2014. Desempenhou várias funções importantes no MPF, inclusive como coordenador da Câmara responsável pelos temasspeed betcontrole externo da Polícia e do sistema prisional. Está no MPF desde 1991.

speed bet 8. Níviospeed betFreitas é subprocurador-geral da República, e é o atual coordenador da 4ª Câmara do MPF - dedicada a questões relativas ao meio ambiente e ao patrimônio cultural do país. Ele ingressou no MPFspeed bet1991. Já chefiou a unidade do MP no Riospeed betJaneiro e integrou a força-tarefa da Lava Jato para os casos no Superior Tribunalspeed betJustiça (STJ). Em 2018, Nívio foi eleito pelos colegas para um mandato no Conselho Superior do MPF, entidade máxima do órgão, com 428 votos.

speed bet 9. Paulo Eduardo Bueno é subprocurador-geral da República, e mestrespeed betdireito penal pela Universidadespeed betSão Paulo (USP). Bueno ingressou no MPFspeed bet1982. Antes disso, na décadaspeed bet1970, atuou como advogadospeed betpresos políticos e militante por Direitos Humanos - já no MPF, foi o primeiro a trabalhar com esta temática na Procuradoriaspeed betSão Paulo. Bueno iniciou um doutoradospeed betuma instituição da Argentina e é também professorspeed betdireito penal e civil.

speed bet 10. Vladimir Aras é procurador regional da República. Mestrespeed betdireito público pela UFPE, tornou-se conhecido ao servir como secretáriospeed betcooperação jurídica internacional da PGR entre 2013 e 2017 - durante todo o mandatospeed betRodrigo Janot. Nesta função, Aras coordenou a trocaspeed betinformações do MP brasileiro com investigadoresspeed betoutros países nas apurações da Lava Jato. Aras ingressou no MPFspeed bet1993. Alémspeed betprocurador, é também professor-assistente na Universidade Federal da Bahia (UFBA), seu Estadospeed betorigem. É primospeed betAugusto Aras, que também pleiteia o cargospeed betPGR, mas não participa da consulta da ANPR.

speed bet Além desses, tentam a indicação por fora da lista:

speed bet 11. speed bet Augusto Aras é subprocurador-geral da República e professor da Faculdadespeed betDireito da Universidadespeed betBrasília (UnB). Concluiu o mestradospeed betdireito econômico pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o doutoradospeed betdireito constitucional pela PUC-SP. Augusto Aras ingressou no MPFspeed bet1987, e é hoje o coordenador da 3ª Câmara do MP (que cuidaspeed bettemas econômicos espeed betdireitos do consumidor). De 2012 a 2014, integrou o Conselho Superior do MP. Crítico da consulta organizada pela ANPR, Augusto é primospeed betum dos candidatos que participam da consulta, Vladimir Aras.

speed bet 12. Raquel Dodge é subprocuradora-geral da República e a atual chefe do MPF. Graduadaspeed betdireito pela Universidadespeed betBrasília (UnB), cursou o programaspeed betmestradospeed betdireito da Universidade Harvard (nos EUA) e ingressou no MPFspeed bet1987. Chegou ao postospeed betPGRspeed bet2017, indicada pelo então presidente Michel Temer (MDB). Naquele ano, Dodge foi a segunda mais votada na consulta promovida pela ANPR: teve 587 votos, ante 621speed betNicolao Dino. Como PGR, Dodge denunciou os ex-presidentes Lula (PT), e Temer, ambos por corrupção. No começospeed betjunho, Dodge disse que está "à disposição" do MPF e do país para uma eventual recondução. A atual PGR é naturalspeed betMorrinhos (GO). O pai dela foi juiz dela foi juizspeed betdireito e integrou o MPF.

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