Ex-assessor, imóveis, renda: quais são as suspeitas do Ministério Público sobre Flávio Bolsonaro:free spin slotomania

free spin slotomania Investigações que começaramfree spin slotomania2018 com movimentações financeiras suspeitasfree spin slotomaniapessoas trabalhandofree spin slotomaniagabinetesfree spin slotomaniadiferentes deputados na Assembleia Legislativa do Riofree spin slotomaniaJaneiro (Alerj) colocam agora o filho mais velho do presidente Jair Bolsonarofree spin slotomaniauma situação delicada.

Ao pedir à Justiça a quebra do sigilo bancário e fiscalfree spin slotomania95 pessoas e empresas ligadas ao senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), o Ministério Público do Rio apontou indíciosfree spin slotomaniaque o parlamentar comprou e vendeu imóveis para lavar dinheiro no períodofree spin slotomaniaque ele era deputado estadual.

O Ministério Público afirma que "o caso está sob absoluto sigilo e assim permanecerá". No entanto, tudo indica que o MP vai abrir uma apuração oficial sobre Flávio, que ainda não é formalmente alvo da investigaçãofree spin slotomaniaacordo com o que foi divulgado até agora.

O senador afirma que jamais cometeu qualquer irregularidade e, no Twitter, disse ser vítimafree spin slotomania"seguidos e constantes vazamentosfree spin slotomaniainformações contidasfree spin slotomaniaprocesso que estáfree spin slotomaniasegredofree spin slotomaniaJustiça".

Em Dallas, onde receberá o prêmio "Personalidade do Ano" da Câmarafree spin slotomaniaComércio Americano-Brasileira, o presidente Bolsonaro afirmou a jornalistas que a quebrafree spin slotomaniasigilo do filho e investigação do MP fluminense são uma "jogadinha" para prejudicá-lo.

"Querem me atingir? Venham para cimafree spin slotomaniamim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar", disse ele, segundo o sitefree spin slotomanianotícias G1.

O presidente continuou: "grandes setores da mídia não estão satisfeitos com o meu governo, que é um governofree spin slotomaniaausteridade, é um governofree spin slotomaniaresponsabilidade com o dinheiro público, é um governo que não vai mentir e não vai aceitar negociações, não vai aceitar conchavos para atender interessefree spin slotomaniaquem quer que seja. E ponto final."

Quais são as suspeitas contra Flávio Bolsonaro?

No pedidofree spin slotomaniaquebrafree spin slotomaniasigilo fiscal e bancáriofree spin slotomaniaFlávio e pessoas ligadas a ele, feitofree spin slotomaniaabrilfree spin slotomania2019, procuradores afirmam haver "suspeitasfree spin slotomaniaque grande parte dos negócios realizados pelo parlamentar possam ter sido registrados com valores fraudados, objetivando simular ganhosfree spin slotomaniacapital fictícios para encobrir o enriquecimento ilícito decorrente dos desviosfree spin slotomaniarecursos" da Alerj.

Segundo reportagem da revista Veja, que afirma ter tido acesso ao documento que embasou o pedidofree spin slotomaniaquebra do sigilo, o MP do Rio afirma que o então deputado estadual lucrou R$ 3,089 milhõesfree spin slotomaniatransações imobiliárias sobre as quais pairam "suspeitasfree spin slotomaniasubfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas".

Nesse período, ainda segundo a Veja, o atual senador investiu R$ 9,425 milhões na comprafree spin slotomania19 imóveis, entre apartamentos e salas comerciais. Para o Ministério Público, as movimentações podem ser parte do esquemafree spin slotomaniasimulaçãofree spin slotomaniaganhos para ocultar desvios.

O juiz Flávio Nicolau, do Tribunalfree spin slotomaniaJustiça do Riofree spin slotomaniaJaneiro (TJ-RJ), autorizou a quebrafree spin slotomaniasigilofree spin slotomanianove empresas e 86 pessoas, entre elas o próprio senador e ex-funcionáriosfree spin slotomaniaFlávio, familiares, e pessoas ligadas a ele, segundo o jornal Globo. O TJ-RJ ainda não confirmou a quebrafree spin slotomaniasigilo, que teria sido autorizadafree spin slotomaniaabril.

A quebrafree spin slotomaniasigilo abrange o período entre janeirofree spin slotomania2007 a dezembrofree spin slotomania2018, e indica que as frentesfree spin slotomaniaapuração sobre as atividades financeirasfree spin slotomaniaFlávio vão além da suspeitafree spin slotomaniadevoluçãofree spin slotomaniaparte do saláriofree spin slotomaniaex-funcionários na Alerj, esquema chamadofree spin slotomania"rachadinha" ou "rachid".

Entre os alvos, informa o jornal Folhafree spin slotomaniaS.Paulo, estão cinco assessores que trabalharam não só para Flávio como também para o pai dele na Câmara, quando Jair Bolsonaro era deputado federal. Um deles também trabalhou para Carlos Bolsonaro, o filho "número 2" do presidente que é vereador no Rio.

Como começaram as investigações?

O caso começou porque,free spin slotomaniauma investigação relacionada à Operação Lava Jato, o Conselhofree spin slotomaniaControlefree spin slotomaniaAtividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações suspeitas e incompatíveisfree spin slotomaniadezenasfree spin slotomaniaservidores e ex-servidoresfree spin slotomaniadeputados estaduais do Rio.

A função do órgão é justamente identificar movimentações consideradas atípicas. "O Coaf recebe, examina e identifica ocorrências suspeitasfree spin slotomaniaatividade ilícita e comunica às autoridades competentes para instauraçãofree spin slotomaniaprocedimentos. Além disso, coordena a trocafree spin slotomaniainformações para viabilizar ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou dissimulaçãofree spin slotomaniabens, direitos e valores", esclarece o próprio órgãofree spin slotomaniaseu site.

O Coaf, inicialmente, identificou transações atípicasfree spin slotomaniapessoas que trabalham ou trabalharamfree spin slotomaniapelo menos 21 gabinetesfree spin slotomaniadeputados estaduaisfree spin slotomania14 partidos (Avante, DEM, MDB, PDT, PHS, PRB, PSB, PSC, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PT e Solidariedade).

Como não havia indíciosfree spin slotomaniaque o caso estava ligado à operação Lava Jato, o relatório foi encaminhado ao Ministério Público do Riofree spin slotomaniaJaneirofree spin slotomania3free spin slotomaniajaneirofree spin slotomania2018. Com base nos achados do Coaf, os procuradores passaram a investigar.

O Coaf descobriu, entre outras coisas, que outros funcionáriosfree spin slotomaniaFlávio Bolsonaro repassavam dinheiro a um assessor do gabinete, na maior parte das vezesfree spin slotomaniadatas próximas ao diafree spin slotomaniapagamento na Alerj.

E o Queiroz?

Esse assessor, que está entre os servidores que aparecem nos relatórios do Coaf, é Fabrício Queiroz, policial militar aposentado, que foi também motorista e ex-segurança do então deputado Flávio Bolsonaro.

Queiroz recebia da Alerj um saláriofree spin slotomaniaR$ 8.517 e acumulava rendimentos mensaisfree spin slotomaniaR$ 12,6 mil da Polícia Militar. Ele foi exonerado do gabinetefree spin slotomaniaFlávio na Alerjfree spin slotomaniaoutubrofree spin slotomania2018.

Queiroz não é apenas um ex-assessor próximofree spin slotomaniaFlávio, que também contratoufree spin slotomaniaseu gabinete duas filhas e a mulher do policial militar aposentado.

Queiroz e o presidente Jair Bolsonaro se tornaram amigos nos anos 80. Em fotos publicadas por Bolsonaro, os dois podem ser vistos juntosfree spin slotomaniamomentosfree spin slotomanialazer como, por exemplo, pescando.

Uma investigação sobre Queiroz foi aberta formalmentefree spin slotomania30free spin slotomaniajulho pelo Ministério Público do Rio. A principal suspeita éfree spin slotomaniaque o ex-assessor embolsou o dinheiro para si mesmo ou repassava a quantia para Flávio. Se o Ministério Público concluir que crimes foram cometidos, o órgão deve reunir as provas e apresentar denúncias à Justiça.

Segundo o Coaf, Queiroz movimentou quase R$ 7 milhõesfree spin slotomaniatrês anos, enquantofree spin slotomaniarenda mensal giravafree spin slotomaniatornofree spin slotomaniaR$ 20 mil. Entre janeirofree spin slotomania2016 e janeirofree spin slotomania2017, ele recebeu depósitos e fez saques num valor totalfree spin slotomaniaR$ 1,2 milhão – movimentação que seria incompatível com seu patrimônio e ocupação.

O que dizem os envolvidos

Em entrevista ao SBT, no final do ano passado, Queiroz afirmou que era "um carafree spin slotomanianegócios" e que comprava e revendia carros.

Depoisfree spin slotomaniafaltar a quatro convocações do Ministério Público do Rio alegando emergências médicas, Queiroz deu explicações formais – por escrito – sobre suas movimentações financeiras atípicas.

Em documento enviado à promotoria fluminense, Queiroz afirmou que fazia "gerenciamento financeiro" dos salários recebidos pelos outros funcionários do gabinete para ampliar, informalmente e sem o conhecimentofree spin slotomaniaFlávio, a basefree spin slotomaniafuncionários ligados ao filho mais velho do atual presidente. A informação foi divulgada pelo jornal O Estadofree spin slotomaniaS. Paulofree spin slotomaniamarçofree spin slotomania2019.

Flávio Bolsonaro, porfree spin slotomaniavez, afirma ter o passado limpo e diz que jamais cometeu qualquer irregularidade. "Tudo será provadofree spin slotomaniamomento oportuno dentro do processo legal", tuitou no dia 15free spin slotomaniamaio, depoisfree spin slotomaniaa revista Veja trazer informações sobre o pedidofree spin slotomaniaquebrafree spin slotomaniasigilo.

No Twitter, ele disse ainda que os valores informados sobre a compra e venda dos imóveis "são absolutamente falsos e não chegam nem perto dos valores reais". "Sempre declarei todo meu patrimônio à Receita Federal e tudo é compatível com a minha renda."

Ao comentar o casofree spin slotomaniaentrevista ao jornal O Estadofree spin slotomaniaS.Paulo, no fimfree spin slotomaniasemana, o senador afirmou que não sabe onde está Queiroz e que o ex-assessor "tinha muita autonomia dentro do gabinete". Ele também disse que talvez tenha sido um erro "confiar demais nele".

Flávio sustenta que a apuração do MP "é ilegal" e que "não tem outro caminho para a investigação a não ser ela ser arquivada".

"Por que estão querendo agora pedir autorização para quebrar meu sigilo bancário se meu extrato já apareceu na televisão? Eles querem requentar uma informação que eles conseguiramfree spin slotomaniaforma ilegal", disse Flávio na mesma entrevista.

Em nota divulgada no dia 13free spin slotomaniamaiofree spin slotomania2019, o MP rebateu declaraçõesfree spin slotomaniaBolsonaro.

"O Ministério Público do Estado do Riofree spin slotomaniaJaneiro repudia com veemência as declaraçõesfree spin slotomaniaFlávio Bolsonaro, proferidasfree spin slotomaniaentrevista divulgada pelos meiosfree spin slotomaniacomunicação social, no dia 12/05/2019. O MPRJ reafirma quefree spin slotomaniaatuação é isenta e apartidária", diz a nota, negando ter vazado qualquer informação e que toda a investigação é sigilosa.

A procuradoria atacou ainda Flávio Bolsonaro. "O referido parlamentar não adota postura similar àfree spin slotomaniaoutros parlamentares, prestando esclarecimentos formais sobre os fatos que lhe tocam e, se for o caso, fulminando qualquer suspeita contra si. O senador é presença constante na imprensa, mas jamais esteve no MPRJ, apesarfree spin slotomaniaconvidado."

"O senador Flávio Bolsonaro tem direcionado seus esforços para invocar o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal ou mesmo tentar interromper as investigações, como o fez junto ao Tribunalfree spin slotomaniaJustiça do Estado do Riofree spin slotomaniaJaneiro, fato amplamente noticiado nos meiosfree spin slotomaniacomunicação."

Por que o MP Rio investiga o caso Queiroz-Flávio Bolsonaro?

Flávio Bolsonaro já tentou retirar as investigações da Promotoria no Rio recorrendo ao Supremo Tribunal Federal, alegando que, por ter sido eleito senador e, portanto, desfrutarfree spin slotomaniaforo privilegiado, o caso deveria ser analisado pela mais alta Corte do país.

Mas o relator do caso, ministro Marco Aurélio, explicou que a nova regra do foro privilegiado estabelece que só devem ficar no STF processos relativos a fatos ocorridos durante o atual mandato parlamentar, e com relação direta ao cargo ocupado.

As supostas irregularidades apuradas pelo Ministério Público do Riofree spin slotomaniaJaneiro ocorreram quando Flávio era deputado estadual.

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