Eleição para a presidência do Senado: quem são os candidatos:bf12 bet

"Não há muitas surpresas porque as articulações são definidas (de antemão) e os candidatos fazem campanhas com estratégiasbf12 betconvencimento usando todos os meios possíveis. Há as candidaturas 'folclóricas' que participam, mas não têm condiçãobf12 betdisputa", diz ele.

Teixeira lembra que, diferente do deputado, o senador tem mandatobf12 betoito anos. As eleições colocambf12 betdisputa um terço das cadeiras, ou dois terços - como foi no ano passado. Por isso, o efeitobf12 betrenovação política é menor. "Os nomes competitivos são dois ou três, e tudo indica que o mais forte é obf12 betRenan, que é quase um senador vitalício."

Renan já foi presidente da Casa por três períodos e é visto como o provável vencedor na disputa desta sexta.

Teixeira explica que o Senado tem prerrogativas específicas, como abf12 betcassar um Presidente da República ou apreciar e sabatinar indicaçõesbf12 betaltos cargos do governo. Por isso, a Casa "tem peso fundamental para a governabilidade."

"Na Câmara, o partido do presidente da República teve uma bancada robusta; no Senado a presença do PSL [partidobf12 betJair Bolsonaro] é pequena."

O partidobf12 betBolsonaro elegeu a 2ª maior bancada da Câmara, com 52 deputados federais; no Senado, porém, são apenas 4 nomes do PSL.

Carlos Melo, cientista político do Insper, lembra que o Presidente da República "pode muito, mas não pode tudo", na relação com os congressistas. "O presidente não manda no Congresso. O presidente do Senado preside os trabalhos das sessões, define ordembf12 betvotação e quando há projetos que interessam ao Executivo, a tendência do aliado é facilitar."

Para Melo, normalmente nomes fortes da política costumam ser os favoritos para cargos como este, mas podem acontecer surpresas. "São como balõesbf12 betensaio, muita gente se coloca como candidato para depois poder negociar com o outro (o presidente eleito do Senado), faz parte."

Como será a eleição?

A posse dos novos senadores está marcada para às 15h. Dos 54 senadores que serão empossados, 46 não estavam no Senado no ano anterior. A sessão deve ser rápida porque não haverá discursosbf12 betparlamentares.

O único senador a falar deve ser Davi Alcolumbre (DEM-AP) porque é o único integrante da mesa diretora da legislatura anterior que continua no mandato iniciadobf12 bet2015. Se ele não estiver presente, quem preside é o senador mais idoso, José Maranhão (MDB-PB).

Haverá um intervalo para o início da eleição, e a expectativa ébf12 betque os debates que antecedem a eleição comecem por volta das 18h. Contudo, existe a possibilidade da sessão acabar adiada para o dia seguinte, sábado.

Para ser eleito no primeiro turno, o candidato precisa receber 41 votos no mínimo. Caso contrário, será realizado um segundo turno entre os dois candidatos mais votados.

Em uma terceira reunião são eleitos os demais cargos da mesa: dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentesbf12 betsecretários.

Veja quem são os prováveis candidatos:

bf12 bet Alvaro Dias (Podemos-PR)

Nascidobf12 betQuatá (SP), tem 74 anos, é formadobf12 betHistória pela Universidade Estadualbf12 betLondrina (UEL) e já ocupou cargosbf12 betvereador, deputado estadual, deputado federal e governador do Paraná. No Senado, estábf12 betseu quarto mandato, reeleitobf12 bet2014. É o atual Líder do Podemos.

Em 2018, Dias concorreu à presidência da República pelo Podemos. Terminou o pleitobf12 bet9º lugar, com pouco maisbf12 bet859 mil votos.

bf12 bet Ângelo Coronel (PSD-BA)

Nasceubf12 betCoraçãobf12 betMaria (BA); e é engenheiro civil e empresário. Apesar do nome político, Angelo Coronel não é militar – é filhobf12 betum fazendeiro da Bahia.

Já atuou como prefeito e deputado estadual, e foi presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. Cumprirá seu primeiro mandato como senador, foi eleitobf12 betoutubro com maisbf12 bet3,3 milhõesbf12 betvotos.

bf12 bet Davi Alcolumbre (DEM-AP)

Aos 41 anos, David Alcolumbre já possui uma carreira política considerável: foi vereador embf12 betcidade natal, Macapá (AP); e cumpriu três mandatos como deputado federal. É um dos poucos políticos brasileiros que professa o judaísmo como religião. Antesbf12 betentrar para a política, trabalhou como comerciante.

Na eleição para a presidência do Senado, conta com o apoio do atual ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-AP).

bf12 bet Esperidião Amin (PP-SC)

É professor titular da Universidade Federalbf12 betSanta Catarina (UFSC), advogado e administrador, naturalbf12 betFlorianópolis e possui 71 anos.

Durante a ditadura, fez parte da Arena (o partido do regime) e foi indicado para exercer, sem eleição, o cargobf12 betprefeitobf12 betFlorianópolis. Também foi governadorbf12 betSanta Catarina durante a ditadura e depois da redemocratização.

Em 2016, como deputado pelo PP, apresentou uma proposta que ficou conhecida como "emenda Amin" e que queria limitar a 180 dias o prazo para Polícia Federal e Ministério Público apurarem atos ilícitos praticados por parlamentares, prefeitos, governadores e presidente da República. Ele foi acusadobf12 bettentar acabar com a Operação Lava Jato e a emenda não chegou a ser aprovada.

Agora cumprirá seu segundo mandato no Senado. Foi eleito com 1.226.064 votos.

bf12 bet Major Olímpio (PSL-SP)

Aliado do presidente Jair Bolsonaro no Congresso, exerceu o cargobf12 betdeputado estadual e deputado federal. Filiou-se ao PSLbf12 betmarço do ano passado,bf12 betabril assumiu a executiva estadual do partido. Foi o Senador eleito com o maior númerobf12 betvotos no país: 9,03 milhões.

Tem 56 anos, é formadobf12 betCiências Jurídicas e Sociais e foi policial militar do Estadobf12 betSão Paulo.

bf12 bet Renan Calheiros (MDB-AL)

Advogado,bf12 bet63 anos, naturalbf12 betAlagoas, já exerceu cargosbf12 betdeputado estadual,bf12 betdeputado federal e estábf12 betseu quarto mandato no Senado.

Foi presidente da Casa por três períodos, mas foi afastadobf12 bet2016 pelo Supremo Tribunal Federal - sob a acusaçãobf12 better usado recursobf12 betseu gabinetebf12 betsenador, entre janeiro e julhobf12 bet2005, para pagar pensãobf12 betuma filha que teve com a jornalista Mônica Veloso.

Ao todo, Renan é alvobf12 bet18 inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF); nove deles já foram arquivados. Em setembrobf12 bet2018, a Segunda Turma do STF inocentou Calheiros no caso envolvendobf12 betfilha.

bf12 bet Simone Tebet (MDB-MS)

A sul-matogrossensebf12 betascendência libanesa Simone Tebet, nascidabf12 betTrês Lagoas, está embf12 betprimeira temporada no Senado, mas não é estranha ao ambiente: é filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela decidiu se manter na disputa pela presidência da casa mesmo depoisbf12 betseu partido, o MDB decidir na noitebf12 betquinta (31), como já previsto, que Renan Calheiros seria o candidato oficial do partido.

Antesbf12 betconcorrer a um cargo eletivo, atuou como professora e advogada. Depois foi prefeitabf12 betsua cidade natal, deputada estadual ebf12 betvice-governadorabf12 betseu Estado. Aos 48 anos está na metadebf12 betseu primeiro mandato na Casa.

bf12 bet Tasso Jereissati (PSDB-CE)

Empresário,bf12 bet70 anos, formadobf12 betAdministraçãobf12 betEmpresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) do Riobf12 betJaneiro. Nascidobf12 betFortaleza (CE), foi três vezes governador do Ceará e estábf12 betseu terceiro mandato no Senado.

Ex-presidente do PSDB, Tasso é também um dos maiores empresáriosbf12 betseu Estado natal - o Grupo Jereissati,bf12 betpropriedadebf12 betsua família, tem atuação no setor têxtil,bf12 betconstrução civil ebf12 betshoppings centers. Embf12 betúltima eleição para o Senado, Tasso declarou à Justiça Eleitoral patrimôniobf12 betcercabf12 betR$ 400 milhões.

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