Brumadinho: as históriasbig brother brasil sportingbetalgumas das vítimas da tragédiabig brother brasil sportingbetMG:big brother brasil sportingbet
big brother brasil sportingbet *Matéria atualizada às 18h49big brother brasil sportingbetquarta-feira (30)
Sebastião é motorista, Adriano é mecânico e Daiane, enfermeira. Todos têm trajetórias diferentes - famílias maiores ou menores, moradores desta ou daquela cidadebig brother brasil sportingbetMinas Gerais -, mas carregam algobig brother brasil sportingbetcomum: trabalham para a Vale.
E agora, depois do rompimentobig brother brasil sportingbettrês barragens na Mina Córrego do Feijão,big brother brasil sportingbetBrumadinho (MG), são unidos por mais do que uma empresa. Como maisbig brother brasil sportingbet300 pessoas na região, Sebastião, Adriano e Daiane não dão notícias desde sexta-feira.
- 'É devastador passar por issobig brother brasil sportingbetnovo', diz médica voluntáriabig brother brasil sportingbetMariana e Brumadinho
- “Procuro quatro pessoas da minha família”: a lutabig brother brasil sportingbetparentes que tentam reconhecer corpos resgatadosbig brother brasil sportingbetBrumadinho
Segundo os números mais recentes da Defesa Civilbig brother brasil sportingbetMinas Gerais, divulgados na noitebig brother brasil sportingbetdomingo, 99 pessoas morreram após a tragédia. Outras 259 seguem desaparecidas.
A BBC News Brasil conversou com famílias que ainda buscam seus parentes e outras que já confirmaram suas mortes para conhecer as histórias das pessoas atingidas pela ondabig brother brasil sportingbetlama. Leia a seguir:
Ramon Junior Pinto, 34, engenheirobig brother brasil sportingbetprodução
Ramon trabalha na Vale há quase dez anos, no centro administrativo da minabig brother brasil sportingbetBrumadinho. A última pessoa a ter contato com ele foi um amigo, para quem Ramon mandou uma mensagembig brother brasil sportingbetWhatsapp às 12h27. A resposta do amigo, no minuto seguinte, já não foi entregue.
Ele é casado e paibig brother brasil sportingbetuma meninabig brother brasil sportingbetcinco anos, cujo aniversário seria comemorado no sábado. No dia anterior ao rompimento da barragem, Ramon havia tirado folga para passar o dia com a menina.
As informações vêm do seu primo, Gleidson, que, frustrado com a faltabig brother brasil sportingbetnotícias sobre o desaparecimentobig brother brasil sportingbetRamon, participou como voluntário das buscas, mas não encontrou qualquer sinal do primo.
Djener Paulo Las-Casas Melo, 31, operadorbig brother brasil sportingbetmáquina
Djener Paulo começou a trabalhar para a Vale há menosbig brother brasil sportingbetdois anos. Desde pequeno tinha gosto por tarefas mecânicas. Quando criança, seu hobby era montar e desmontar brinquedos, diz um parente.
Montoubig brother brasil sportingbetcasa uma pequena oficina, onde passava horas. Quando um eletrodoméstico dos pais quebrava, era para Djener que o entregavam.
Também gostavabig brother brasil sportingbetfazer trilhasbig brother brasil sportingbetmoto - a foto acima mostra elebig brother brasil sportingbetum desses passeios.
Ele estava noivobig brother brasil sportingbetKetre, com quem namorava havia dez anos.
Deixa também seus pais, a costureira Maria das Graças Las Casas, e o operadorbig brother brasil sportingbetmáquina Moacir Melo,big brother brasil sportingbetquem era o único filho.
Segundo um familiar, os bombeiros encontraram seu corpo dentro da máquina onde estava trabalhando quando veio a ondabig brother brasil sportingbetlama.
Marlon Rodrigues Gonçalves, 34, administrador
Formadobig brother brasil sportingbetadministraçãobig brother brasil sportingbetempresas, Marlon trabalha no centro administrativo da Vale há cercabig brother brasil sportingbetdois anos, diz seu irmão, Marcone.
É casado e tem uma filhabig brother brasil sportingbetdois anos.
Por causabig brother brasil sportingbetuma doença na infância, tem uma perna maior que a outra, mas isso não o impedebig brother brasil sportingbetjogar futebol com os amigos e parentes.
Às 12h29, uma amiga enviou uma mensagem para o celular dele, mas Marlon não respondeu.
Assim como outros parentesbig brother brasil sportingbetdesaparecidos ouvidos pela BBC, Marcone diz que faltam informações para as famílias. "A gente já desistiubig brother brasil sportingbetir ao centrobig brother brasil sportingbetacolhimentobig brother brasil sportingbetparentes porque ninguém dá informação certa lá", critica.
"O que a gente quer é encontrar a pessoa, seja vivo ou morto, para poder dar um enterro, não deixar ele ali na lama", diz Marcone.
Sebastião Divino Santana, 58 anos, motorista
Motorista por toda a vida, Sebastião é funcionáriobig brother brasil sportingbetuma empresa terceirizada contratada pela Vale há 13 anos. A maioriabig brother brasil sportingbetsuas viagens acontecem dentrobig brother brasil sportingbetMinas Gerais, com exceçãobig brother brasil sportingbetalgumas para São Paulo ou Riobig brother brasil sportingbetJaneiro. O Rio era seu destino na quarta-feira, quando foi avisadobig brother brasil sportingbetque os planos tinham mudado. Estariabig brother brasil sportingbetBrumadinho na sexta.
Sebastião tem três filhas e uma neta que é "extremamente apegada nele", nas palavras da mãe da menina, Gisele. A criança,big brother brasil sportingbettrês anos, passou o domingo perguntando pelo avô, que, entre outras coisas, a ajuda a mexer no tablet.
Muito presente na vida da família, ele mora perto das filhas,big brother brasil sportingbetBetim. Costuma fazer viagens curtas e saibig brother brasil sportingbetmadrugada para voltar para casa no mesmo dia.
Gisele diz que está esperançosabig brother brasil sportingbetencontrar o pai, porque conseguiu rastrear seu celular, que ainda está funcionado. Ela mandou mensagens e ligou, mas não teve resposta.
"Meu pai é o tipobig brother brasil sportingbetpessoa que não dá um passo sem o celular, então a chancebig brother brasil sportingbetele não estar soterrado é grande."
Angélica Aparecida Ávila, 29 anos, biológa
Angélica trabalha na área ambiental da Vale há apenas seis meses e comemorou muito a conquista da vaga, conta seu primo, com quem ela morabig brother brasil sportingbetBelo Horizonte.
Sua família ébig brother brasil sportingbetGuapé, no sulbig brother brasil sportingbetMinas, mas ela vive na capital há seis anos. É a caçulabig brother brasil sportingbettrês irmãos.
Angélica é descrita como uma mulher alegre, organizada e amante da natureza: gostabig brother brasil sportingbetfazer trilhas nos finsbig brother brasil sportingbetsemana e estudou ciências biológicas embig brother brasil sportingbetprimeira faculdade - agora faz engenharia civil. Além do curso e do emprego, também é voluntáriabig brother brasil sportingbetONGs, onde ajuda a construir casas para pessoasbig brother brasil sportingbetbaixa renda.
"Ela estava muito feliz por conseguir conciliar tudo. É alegre, divertida e gostabig brother brasil sportingbetfesta", dizbig brother brasil sportingbetprima Marina.
Adriano Wagner da Cruz Oliveira, 35 anos, mecânico
Adriano trabalha há cinco anos na Mina Córrego do Feijão, como mecânicobig brother brasil sportingbetuma empresa terceirizada.
Moradorbig brother brasil sportingbetBelo Horizonte, ele viaja até Brumadinho, a 60 km da capital mineira, todos os dias. Casado com Nélia Mary, ele tem uma filhabig brother brasil sportingbet16 anos, que está grávida.
Jonis Nunes, 48 anos, trabalha com transportebig brother brasil sportingbetminérios
Jonis ligou para Aline,big brother brasil sportingbetmulher, às 11h45big brother brasil sportingbetsexta-feira para saber se ela estava bem. Como seu turno tinha começado às 7h, avisou que sairia para almoçar. Desde então, ela não conseguiu falar com ele.
Aline descreve o marido, com quem tem dois filhos, como um homem otimista e positivo - e fãbig brother brasil sportingbetum bom churrasco. Ele trabalha na Vale há 13 anos.
Gustavo Xavier, 29 anos, mecânico
Moradorbig brother brasil sportingbetBrumadinho, Gustavo havia voltadobig brother brasil sportingbetférias na quinta-feira. Na sexta, acordou atrasado para ir à Vale, onde trabalha há nove anos.
Nas horas vagas, participa do grupobig brother brasil sportingbetjovens da igreja que frequenta e toca violão.
Namorando há cinco anos, ele está construindo uma casa, mas ainda falta o telhado. Tem a pesca como umbig brother brasil sportingbetseus hobbies.
Um amigo dele que já foi localizado diz que o viu no refeitório logo antes do rompimento da barragem.
Letícia Mara Anísio Almeida, 28 anos, enfermeira
Primabig brother brasil sportingbetGustavo, Letícia tornou-se funcionáriabig brother brasil sportingbetVale há alguns meses, quando trabalhava para uma terceirizada da mineradora.
Pouco antesbig brother brasil sportingbeta barragem se romper, ligou para a babábig brother brasil sportingbetseu filho,big brother brasil sportingbetum ano e meio, para saber notícias dele e comentou que estava no refeitório.
Quando a família soube que a lama havia engolido boa parte das instalações da empresa na mina, não conseguiu mais falar com ela.
André Luiz Santos, 34 anos, operadorbig brother brasil sportingbetmáquinas
Também primobig brother brasil sportingbetGustavo e Letícia, André estavabig brother brasil sportingbetfolga na sexta-feira, mas precisou ir à mina para substituir um colega.
Tem um filhobig brother brasil sportingbettrês anos.
Lucianobig brother brasil sportingbetAlmeida Rocha, 40 anos, montador
Um amigobig brother brasil sportingbetLuciano, que estava com ele no momento do rompimento da barragem, diz que não o viu mais depoisbig brother brasil sportingbetsair correndo para escapar da lama.
Colegas dele contaram à família que, entre o rompimento e a chegada dos rejeitos ao refeitório, passaram-se apenas trinta segundos. É cunhadobig brother brasil sportingbetAndré Luiz Santos.
Daiane Caroline Silva Santos, 32 anos, trabalha no setor administrativo da Vale
Sexta-feira era o primeiro diabig brother brasil sportingbetDaiane na Vale depoisbig brother brasil sportingbetsua licença-maternidade.
Sua família - a mesmabig brother brasil sportingbetGustavo, Letícia, André e Luciano - diz que um supervisor pediu que ela voltasse ao trabalho mais cedo, quatro meses após o nascimento do filho, Heitor.
A última mensagembig brother brasil sportingbetDaiane foi uma foto do refeitório enviada à família às 12h20. Heitor é seu primeiro filho.
*Com reportagembig brother brasil sportingbetJúlia Dias Carneiro e Fernanda Odilla
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