Caso Battisti: 'Afago' a Bolsonaro? O que há por trás da decisão da Bolíviacomprar bonus slotsextraditar italiano, que rende críticas a Evo:comprar bonus slots

O analista boliviano observou que Evo "briga" permanentemente com os Estados Unidos, ao qual chamacomprar bonus slots"império", mas que jamais faria o mesmo com o Brasil.

Para Gómez, o presidente boliviano já deve ter registrado "os primeiros sinaiscomprar bonus slotsmudança" na relação do Brasil com a Bolívia desde que Bolsonaro chegou ao poder, e não pretende piorar ainda mais a situação. O analista citou como exemplo o caso do projetocomprar bonus slotsconstrução do chamado corredor bioceânico, ligando o Atlântico, do Brasil, ao Pacífico, no Chile, que, ao contrário do esperado, excluiria a Bolívia, como anunciou o presidente do Chile, Sebastián Piñera, logo após encontro com Bolsonaro, no início deste mês no Brasil.

Nos vídeos disponíveis na internet, Piñera cita pontos no Brasil, no Paraguai, na Argentina e no Chile. E não se refere à Bolívia.

'Hermano'

Político definido comocomprar bonus slotsesquerda e bolivariano,comprar bonus slotsreferência ao grupo que surgiu com o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez (1954-2013), Evo até chamou Bolsonarocomprar bonus slots"hermano" (irmão) num tuíte no dia da posse do presidente brasileiro - mesma forma como se referia a Lula,comprar bonus slotsquem era muito mais próximo, quando este era presidente do Brasil.

O pragmatismocomprar bonus slotsEvo foi ainda apontado pelos especialistas pela forma com que ele conduz a economia boliviana, com responsabilidade fiscal e crescimento, e porcomprar bonus slotsdecisãocomprar bonus slotsparticipar da possecomprar bonus slotsBolsonaro, no dia 1ºcomprar bonus slotsjaneiro,comprar bonus slotsBrasília, dez dias depois participar da polêmica posse do presidente venezuelano Nicolás Maduro,comprar bonus slotsCaracas.

Na cerimônia na Venezuela, Evo sentou ao lado dos colegas da Nicarágua ecomprar bonus slotsCuba que, como Maduro, tinham sido banidos da listacomprar bonus slotsconvidados à possecomprar bonus slotsBolsonaro.

'Dividido'

O analistacomprar bonus slotstemas internacionais Francisco Solares, do Colégiocomprar bonus slotsInternacionalistas do departamento (Estado)comprar bonus slotsSanta Cruz, disse que a extradição do italiano Battisti foi "claramente" um gestocomprar bonus slotsEvo para Bolsonaro.

"É uma formacomprar bonus slotssinalizar um recomeço na relação com o Brasil", disse Solares. Para ele, todas as decisões passam pelo presidente, e a medida teria "dividido" o governo, já que a ala mais à esquerda, ligada ao vice-presidente Álvaro García Linera, não aprovaria a decisãocomprar bonus slotsextraditar Battisti.

O historiador e jornalista argentino Pablo Stefanoni, que morou sete anoscomprar bonus slotsLa Paz, e é apontado por acadêmicos como um dos mais entendidos sobre os atoscomprar bonus slotsEvo e dos líderescomprar bonus slotsesquerda da região, avalia que a "rápida ação"comprar bonus slotsextraditar Battisti, sem direito a apelação para continuar no país, confirma o pragmatismo do líder boliviano.

"Battisti foi extraditadocomprar bonus slotsmenoscomprar bonus slots24 horas. Evo quis se livrar rápido da situação para não ter problemas com Bolsonaro. Mas com a decisãocomprar bonus slotsexpulsar Battisti certamente dividiu o governo. A ala mais à esquerda do governo não apoia este tipocomprar bonus slotsmedida", disse Stefanoni à BBC News Brasil.

Nas redes sociais, Stefanoni escreveu que Battisti foi um "regalo" (presente)comprar bonus slotsEvo para o líder italiano Matteo Salvini e para o "hermano" Bolsonaro.

Homem forte

Battisti foi preso no último sábado (12)comprar bonus slotsSanta Cruzcomprar bonus slotsla Sierra, ao lado do território brasileiro, e entregue, no dia seguinte, pela Interpol Bolívia à Interpol da Itália no aeroporto internacionalcomprar bonus slotsViru Viru, na mesma cidade.

O anúncio da extradiçãocomprar bonus slotsBattisti foi feito por um dos homens fortes da administraçãocomprar bonus slotsEvo, o ministrocomprar bonus slotsGoverno Carlos Romero, responsável pela áreacomprar bonus slotssegurança na gestão central. Romero não faria nada sem a determinação diretacomprar bonus slotsEvo, concordaram analistas e fontes ouvidas pela BBC News Brasil.

No domingo, no rápido comunicado, com direito a poucas perguntas, na sede da Interpolcomprar bonus slotsSanta Cruzcomprar bonus slotsla Sierra, Romero informou que Battisti tinha entrado no país "de forma irregular" e por isso seria extraditado, segundo as "normas migratórias" do país. E que a operação tinha sido detalhada entre as autoridades diplomáticas da Bolívia e da Itália.

Em nenhum momento ele citou a palavra Brasil. Nem mesmo quando perguntado, respondeu apenas que "o Estado requerente é a Itália" e disse ainda que não havia registro do lugar por onde o italiano entrara, evitando especificar que tinha sido do Brasil para a Bolívia. Romero também evitou dar detalhescomprar bonus slotscomo a prisão tinha sido feitacomprar bonus slotsuma rua da cidade.

No dia seguinte, segunda-feira, ele confirmou que Battisti tinha pedido "refúgio",comprar bonus slotsdezembro, à Comissão Nacionalcomprar bonus slotsRefugiados (Conare) e que o pedido tinha sido negado.

Nesta terça-feira, três dias depois da expulsãocomprar bonus slotsBattisti da Bolívia, o caso continua rendendo críticas - mas também elogios - a Evo Morales.

O irmão do vice-presidente, Raúl García Linera, que apoia o governo, disse que a decisão bolivianacomprar bonus slotsentregar Battisti às autoridades italianas foi "injusta, covarde e reacionária". Porcomprar bonus slotsvez, um dos integrantes do Movimento ao Socialismo (MAS), que é a basecomprar bonus slotsapoio política e socialcomprar bonus slotsEvo, chamou Romerocomprar bonus slots"judas", também pela mesma decisão.

A decisãocomprar bonus slotsEvo foi, porém, elogiada por políticoscomprar bonus slotsSanta Cruzcomprar bonus slotsla Sierra, reduto da oposição à La Paz, que antes o criticavam, como Samuel Doria Medina. "Digo, sem ódio, mas com firmeza, que a Bolívia não pode ser refúgiocomprar bonus slotsassassinos e refugiados", disse.

No fimcomprar bonus slotssemana, a detenção e extradiçãocomprar bonus slotsBattisti marcou uma espéciecomprar bonus slotsxadrez político e policial internacional.

No domingo, autoridades brasileiras chegaram a afirmar que Battisti seria entregue pelo Brasil à Itália.

Mais tarde, o chanceler brasileiro Ernesto Araújo dizia, no Twitter, que o Ministério da Justiça e o Itamaraty estavam tomando "todas as providências necessáriascomprar bonus slotscooperação com os governos da Bolívia e da Itália para cumprir a extradiçãocomprar bonus slotsBattisti e entregá-lo às autoridades italianas".

Porcomprar bonus slotsvez, Bolsonaro parabenizou os responsáveis pela prisão do "terrorista" que, disse, vinha sendo protegido pelos governos do PT.

O líder italiano Salvini agradeceu às autoridades brasileiras pelo empenho que levou à prisãocomprar bonus slotsBattisti - comunicado que também foi publicado no Twittercomprar bonus slotsBolsonaro. O governo italiano afirmou que Battisti não passou pelo Brasilcomprar bonus slotsseu percurso até a Itália por questõescomprar bonus slotssegurança ecomprar bonus slotstempo.

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