Em comunicado a diplomatas, governo Bolsonaro confirma saídavbet bônus r$50pactovbet bônus r$50migração da ONU:vbet bônus r$50

Nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, já haviam anunciado no Twitter que o país deixaria o pacto. Araújo o classificou como um "instrumento inadequado para lidar com o problema (migratório)", defendendo que "imigração não deve ser tratada como questão global, mas simvbet bônus r$50acordo com a realidade e a soberaniavbet bônus r$50cada país".

Direitos humanos para migrantes

Negociado desde 2017, o pacto estabeleceu diretrizes para o acolhimentovbet bônus r$50imigrantes. Entre os pontos definidos estão a noçãovbet bônus r$50que países devem dar uma resposta coordenada aos fluxos migratórios,vbet bônus r$50que a garantiavbet bônus r$50direitos humanos não deve estar atrelada a nacionalidades evbet bônus r$50que restrições à imigração devem ser adotadas como um último recurso.

O documento foi chancelado por cercavbet bônus r$50dois terços dos 193 países membros da ONU. Algumas nações poderosas - caso dos EUA, Itália, Austrália e Israel, entre outros - ficaramvbet bônus r$50fora por avaliar que o pacto violava a soberania dos Estados.

O ex-chanceler Aloysio Nunes Ferreira, que representou o Brasil nas negociações, já havia criticado a ideiavbet bônus r$50abandonar o pacto.

"A questão (migratória) é sim uma questão global. Todas as regiões do mundo são afetadas pelos fluxos migratórios, ora como pólo emissor, ora como lugarvbet bônus r$50trânsito, ora como destino. Daí a necessidadevbet bônus r$50respostasvbet bônus r$50âmbito global", ele escreveu no Twitter.

Aloysio afirmou ainda que o pacto não "autoriza migração indiscriminada" e "busca apenas servirvbet bônus r$50referência para o ordenamento dos fluxos migratórios, sem a menor interferência com a definição soberana por cada paísvbet bônus r$50sua política migratória".

Movimentos conservadores simpáticos à candidaturavbet bônus r$50Bolsonaro eram críticos ao acordo.

Em Bruxelas (Bélgica), um protesto contra o pacto convocado por gruposvbet bônus r$50extrema-direita reuniu cercavbet bônus r$505 mil pessoas e terminou com confrontos entre manifestantes e forçasvbet bônus r$50segurança,vbet bônus r$50dezembro.

Migrantes brasileiros no exterior

Para Camila Asano, coordenadoravbet bônus r$50Política Externa da ONG Conectas, o abandono do acordo pelo Brasil é "extremamente lamentável".

"Mostra que o governo não está olhando para a totalidade das pessoas que precisamvbet bônus r$50proteção", ela afirmou, assinalando que há mais migrantes brasileiros vivendo no exterior do que estrangeiros no Brasil.

Segundo Asano, ao deixar o acordo, o governo brasileiro não considera os "muitos brasileiros que vivemvbet bônus r$50outros países e sofrem pela negaçãovbet bônus r$50direitos básicos".

Ela diz que o pacto exprime um "consenso muito mínimo, mas ainda assim muito valioso, sobre quais seriam boas práticas para o acolhimento dos fluxos".

"O Brasil vai minando uma das suas principais credenciais internacionais: ser um país formado por migrantes e com uma política migratória vista como referência, o que vinha dando voz potente ao Brasil nas discussões internacionais sobre o tema", lamentou.

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