Volta às aulas aos 90 anos: os idosos brasileiros que decidiram ir à faculdade:qual é a melhor casa de aposta

Carlos Augusto Mançoqual é a melhor casa de apostaaula

Crédito, Centro Universitário Barãoqual é a melhor casa de apostaMauá

Legenda da foto, Carlos Augusto Manço começou o cursoqual é a melhor casa de apostaarquitetura e urbanismo aos 90 anos

Elpídio, Carlos e Dulce são retratosqual é a melhor casa de apostabrasileiros que não tiveram a oportunidadequal é a melhor casa de apostafazer um curso superior na juventude e aproveitaram a terceira idade para estudar.

No Brasil, há 18,9 mil universitários com idades entre 60 e 64 anos. Na faixa etária acima dos 65, o número équal é a melhor casa de aposta7,8 mil pessoas. Os dados incluem instituições públicas e privadas. As informações constam no Censoqual é a melhor casa de apostaEducação Superiorqual é a melhor casa de aposta2017, levantamento mais recente. Os dados não especificam a quantidadequal é a melhor casa de apostaidosos que estão fazendo curso superior pela primeira vez.

Para Maria Candida Soares, pesquisadoraqual é a melhor casa de apostaenvelhecimento humano pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), cursar uma universidade pode trazer benefícios aos idosos, como a atualizaçãoqual é a melhor casa de apostaconhecimentos, visãoqual é a melhor casa de apostaum novo momento sociocultural e a possibilidadequal é a melhor casa de apostabuscar uma nova carreira.

"Muitos conseguem ter acesso ao tão sonhado diploma universitário apenas na velhice. Mesmo que não seja para o exercícioqual é a melhor casa de apostauma atividade profissional, eles podem buscar uma universidade pelo prazer, mérito e reconhecimentoqual é a melhor casa de apostater concluído o ensino superior, algo que ainda não está disponível para todos os indivíduos", diz à BBC News Brasil.

Elpídioqual é a melhor casa de apostaaula

Crédito, Moisés Bandeira/Assessoria Unemat

Legenda da foto, Elpídio Netoqual é a melhor casa de apostaOliveira,qual é a melhor casa de aposta70 anos, caminha por 50 minutos com uma mochila nas costas para chegar até a universidade

A população idosa do Brasil tem crescido a cada ano. De 2012 a 2017, a quantidadequal é a melhor casa de apostaidosos aumentouqual é a melhor casa de aposta18% no país, segundo o Instituto Brasileiroqual é a melhor casa de apostaGeografia e Estatística (IBGE). Para as próximas décadas, a estimativa équal é a melhor casa de apostaque o número cresça ainda mais.

Segundo o IBGE, pessoas com 65 anos ou mais corresponderão a 25,5% da populaçãoqual é a melhor casa de aposta2060. Em 2018, tal faixa etária corresponde a 9,2%.

"Nessa perspectivaqual é a melhor casa de apostaaumento da população idosa, o contexto nas universidades deverá ser alterado com o passar dos anos", diz Maria Candida. Segundo ela, cada vez mais se tornará comum a presençaqual é a melhor casa de apostaidososqual é a melhor casa de apostacursos superiores.

'Não queria ser chamadoqual é a melhor casa de apostaanalfabeto'

Elpídio abandonou a escolaqual é a melhor casa de aposta1964, aos 16 anos. Na época, fazia o quinto ano do ensino fundamental. "Tive que largar os estudos para trabalhar, porque meus pais ficaram doentes e eu precisava ajudarqual é a melhor casa de apostacasa", relata à BBC News Brasil. Desde então, não parou maisqual é a melhor casa de apostatrabalhar na propriedade rural da família,qual é a melhor casa de apostaPonte Branca (MT).

Quase cinco décadas depois, o idoso se aposentou e decidiu retomar os estudos. O principal motivo que o levou a voltar às salasqual é a melhor casa de apostaaula, conta, foram comentários que ouviu durante a vida. "Muitas pessoas falavam que eu era analfabeto e isso me deixava encabulado", declara.

As críticas o motivaram a se matricular no programa Educaçãoqual é a melhor casa de apostaJovens e Adultos (EJA). "Já estava aposentado e tinha mais tempo para enfrentar os estudos. Antes, a minha vida era só trabalhar na roça."

Em três anos, concluiu o ensino fundamental e o médio, por meio do EJA. Depois, se inscreveu no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e conseguiu uma vaga no cursoqual é a melhor casa de apostalicenciaturaqual é a melhor casa de apostaLetras, com habilitaçãoqual é a melhor casa de apostaportuguês e inglês.

Dulce com os filhos no diaqual é a melhor casa de apostasua formatura

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Dulce parou os estudos para se dedicar aos filhos e aos 62 anos entrou na faculdade

Ele comenta que escolheu o curso porque sempre quis ser professor. "Talvez eu não chegue a dar aulas. Mas se puder, vou dar."

Para se dedicar aos estudos, o idoso se mudouqual é a melhor casa de apostacidade. Ele deixou a região ruralqual é a melhor casa de apostaPonte Branca e foi para a área urbanaqual é a melhor casa de apostaAlto Araguaia, junto com a esposa, com quem vive há 40 anos. "Eu tive que sair da minha cidade para ficar mais próximo da universidade", justifica. Há três anos, o casal, que não tem filhos, moraqual é a melhor casa de apostaum conjunto habitacional.

Ele possui certa dificuldade para compreender os conteúdos das aulas, mas afirma que sempre se esforça para ter um bom desempenho. "As minhas ideias são curtas e não entendo com facilidade os conteúdos, mas a disciplina vai passando e vou aprendendo."

A casa do aposentado é distante do campus da universidade. Ele estuda no período noturno, suas aulas começam às 19h. Diariamente, ele saiqual é a melhor casa de apostacasa às 17h30 para fazer a caminhada até a Unemat.

"Aqui onde moro não tem ônibus que leva para a universidade. As únicas opções são ir andando ou pagar táxi ou mototáxi. Quando estou atrasado, chamo um mototáxi, mas não é sempre, porque não tenho dinheiro pra isso", explica o universitário, que tem a aposentadoria como única fontequal é a melhor casa de apostarenda.

Mesmo com as dificuldades, o aposentado, que planeja se formar no fimqual é a melhor casa de aposta2020, não falta a nenhuma aula. "Sei que se eu faltar, vou perder o conteúdo e isso pode me prejudicar. Então, mesmo que chova, dou um jeitoqual é a melhor casa de apostair. Tenho que me dedicar para terminar o curso, porque quando me formar, pelo menos vou saber que não vou morrer analfabeto", diz.

Arquitetura aos 90 anos

A dedicação aos estudos também é uma característicaqual é a melhor casa de apostaCarlos Augusto. Aos 91 anos, ele concluiu,qual é a melhor casa de apostadezembro, o segundo semestrequal é a melhor casa de apostaArquitetura e Urbanismo.

Desde a juventude, o idoso planejava fazer um curso superior. Ele adiou o sonho por maisqual é a melhor casa de apostameio século. "Devido à situação financeira, não consegui cursar uma universidade antes. Eu tinha que trabalhar e, além disso, teriaqual é a melhor casa de apostasairqual é a melhor casa de apostaRibeirão Preto, onde sempre morei, para fazer uma faculdade ", comenta.

A escolha pela Arquitetura e Urbanismo foi motivada pela profissão que ele exerceu ao longo da vida. Carlos aprendeu a desenhar na juventude, durante o primeiro emprego, logo após servir ao Exército.

Anos mais tarde, fez curso profissionalizantequal é a melhor casa de apostaprojetistaqual é a melhor casa de apostauma escola técnica. Por 35 anos, trabalhou como desenhista profissional no câmpus da Universidadequal é a melhor casa de apostaSão Paulo (USP)qual é a melhor casa de apostaRibeirão Preto. No local, ajudou a projetar áreas da instituiçãoqual é a melhor casa de apostaensino e do Hospital das Clínicas, pertencente à USP.

Carlos Augusto Manço estudando

Crédito, Isabella Bucci

Legenda da foto, Família do aposentado Carlos Augusto ficou receosa, a princípio, com o fatoqual é a melhor casa de apostaele iniciar um curso superior aos 90 anos

No começoqual é a melhor casa de aposta2018, Carlos, agora viúvo, paiqual é a melhor casa de apostadois filhos, com oito netos e quatro bisnetos, decidiu retomar o sonho da juventude. Ele confessa ter ficadoqual é a melhor casa de apostadúvida sobre a áreaqual é a melhor casa de apostaque iria estudar. "Eu criava orquídeas, então, penseiqual é a melhor casa de apostafazer Biologia. Mas como a minha profissão da vida foi desenhista, optei pelo ramo da Arquitetura."

A família do aposentado ficou receosa, a princípio, com o fatoqual é a melhor casa de apostaele iniciar um curso superior aos 90 anos. "Nossa maior preocupação eraqual é a melhor casa de apostarelação ao aprendizado dele com os jovens, pois a educação era diferente há 70 ou 80 anos", diz a confeiteira Isabela Bucci, uma das netasqual é a melhor casa de apostaCarlos.

O idoso foi aprovado no vestibular. Em razão da idade, a universidade concedeu bolsaqual é a melhor casa de aposta50% a ele. Carlos paga cercaqual é a melhor casa de apostaR$ 800 por mês, com recursos da aposentadoria.

Os parentes se revezam no transporte do idoso, que estuda no período noturno, à universidade. Assim como Elpídio, ele também não gostaqual é a melhor casa de apostafaltar às aulas.

Entre os colegasqual é a melhor casa de apostaturma, ficou conhecido pelo apelidoqual é a melhor casa de apostaJuventude. Carlos conta que tem boa relação com os jovens da turma e os auxilia com o conhecimento que adquiriu ao longo da carreiraqual é a melhor casa de apostaprojetista. Eles também o ajudam. "Eu sei fazer quase tudo. Mas muitas vezes esqueço algo e recorro à molecada da sala", comenta, aos risos.

A rotina pacataqual é a melhor casa de apostaoutrora deu lugar ao cotidiano atribulado. O idoso, porém, não reclama. "Acabou a 'forga' que eu tinha antes da universidade", diverte-se.

Para Carlos, a maior dificuldade tem sido rever conteúdos que havia aprendido na carreira. "Estou aprendendoqual é a melhor casa de apostaoutra maneira sobre assuntos que já conhecia", explica. Depoisqual é a melhor casa de apostaformado, ele não planeja voltar a trabalhar,qual é a melhor casa de apostarazão da idade. Ele afirma que o principal objetivo ao entrar na universidade foi realizar o sonhoqual é a melhor casa de apostater um curso superior.

Planos adiados, mas nunca esquecidos

O sonhoqual é a melhor casa de apostafazer um curso superior também acompanha Dulce Araújo desde a juventude. Na infância, ela conta que costumava passar com o paiqual é a melhor casa de apostafrente ao prédio da UERJ, nas proximidades do Maracanã, e ficava encantada. "Aquela universidade era o meu sonho. Eu tinha paixão quando passavaqual é a melhor casa de apostafrente àquele prédio cinza", diz à BBC News Brasil.

Ela concluiu o ensino fundamental, mas relata que foi impedida pelo pai e pelo então namoradoqual é a melhor casa de apostaseguir para o ensino médio. "Pareiqual é a melhor casa de apostaestudar quando comecei a me relacionar com o meu marido. Ele não queria que eu continuasse na escola. O meu pai era militar e concordava com ele", lamenta. Ela se casou, teve dois filhos e tornou-se donaqual é a melhor casa de apostacasa.

Em 2004, aos 54 anos, Dulce começou a fazer diferentes cursos profissionalizantes, como umqual é a melhor casa de apostainformática. Em uma das aulas, um professor a incentivou a fazer o ensino médio. "Ele disse: 'volta, o cérebro da gente é uma caixinhaqual é a melhor casa de apostasurpresas. Se você retornar, as coisas vão voltando aos pouquinhos'", relembra.

As palavras do docente a incentivaram a procurar o programa Educaçãoqual é a melhor casa de apostaJovens e Adultos. Em pouco menosqual é a melhor casa de apostadois anos, ela concluiu o ensino médio.

"O meu marido nunca reclamou do fatoqual é a melhor casa de apostaeu ter voltado a estudar. Creio que ele não se incomodava", comenta. Os filhos - atualmente com 40 e 43 anos -, segundo ela, sempre a incentivaram a voltar à escola.

Pouco antesqual é a melhor casa de apostaretomar os estudos, Dulce havia começado a trabalharqual é a melhor casa de apostauma loja, após o marido ficar desempregado. Era o primeiro serviço delaqual é a melhor casa de apostatoda a vida. Logo após concluir o ensino médio, passou a trabalhar integralmente como auxiliarqual é a melhor casa de apostauma creche.

No período, ela e o marido chegaram a se separar. "Até hoje não sei o motivo da separação. Ele apenas me disse que não queria mais. Não acho que tenha a ver com o fatoqual é a melhor casa de apostaeu ter começado a trabalhar e estudar, porque ele não comentava nada sobre isso."

Dulcequal é a melhor casa de apostaensaio fotográfico para a colação

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, "A idade nunca me impediuqual é a melhor casa de apostanada", diz Dulce, que iniciou faculdade aos 62 anos

Por voltaqual é a melhor casa de aposta2007, ela prestou concurso público para agentequal é a melhor casa de apostaEducação Infantil, na capital do Rioqual é a melhor casa de apostaJaneiro, e foi aprovada. Cinco anos depois, aos 62 anos, passou a exercer a funçãoqual é a melhor casa de apostauma creche da cidade. "A idade nunca me impediuqual é a melhor casa de apostanada. Não gostoqual é a melhor casa de apostaficar parada e precisava trabalhar. O concurso foi muito importante para mim."

Em 2012, ela fez um curso pré-vestibular para se preparar para disputar uma vaga na UERJ. No mesmo ano, fez a prova e passou para Pedagogia. "Quando soube da aprovação, foi uma emoção muito grande", relembra. Em 2013, ela iniciou o curso superior.

"No começo, eu tinha um poucoqual é a melhor casa de apostavergonha. Mas depois percebi que eu tinha o mesmo direitoqual é a melhor casa de apostaestar ali que os mais jovens", diz.

Dulce conta que a universidade foi um período importante emqual é a melhor casa de apostavida. "Eu aprendi muita coisa boa. Havia várias faixas etárias na turma. Eu era a mais velha, mas isso não me afetava. Nunca tive nenhuma crítica por estar ali."

Ela se recorda que um dos dias mais emocionantes foi a primeira vezqual é a melhor casa de apostaque entrou no prédio da UERJ, nas proximidades do Maracanã. Para ela, foi uma formaqual é a melhor casa de apostarealizar o sonhoqual é a melhor casa de apostainfância. "Foi muito gratificante estar ali como estudante", diz, com a voz embargada.

A idosa tevequal é a melhor casa de apostaconciliar a funçãoqual é a melhor casa de apostaservidora pública com a vida universitária. Dulce trabalhava no período vespertino e estudava à noite. "Era complicado, mas dava certo. Muitas vezes, eu chegava atrasada, mas geralmente os professores compreendiam. Eu ia do serviço direto para a universidade", conta.

A rotinaqual é a melhor casa de apostaestudos, segundo ela, era intensa. "Eu me dedicava muito. Havia diasqual é a melhor casa de apostaque chegavaqual é a melhor casa de apostacasa à noite e ficava atéqual é a melhor casa de apostamadrugada estudando as apostilas."

Em julho do ano passado, o marido dela morreu. Eles haviam retomado o casamento, quando ele ficou doente. Ela passou a cuidar do homem nos últimos mesesqual é a melhor casa de apostavida dele.

"Quando ele faleceu, eu tinha que entregar a minha monografia, mas não estava conseguindo. Os professores, então, entenderam a minha situação e estenderam o prazo", comenta. Em setembro, ela apresentou a monografia. "Fui aprovada com nove. Fiquei muito feliz", diz.

Elpídio

Crédito, Juracy Porfírio

Legenda da foto, No Brasil, há 18,9 mil universitários que possuem entre 60 e 64 anos

Em outubroqual é a melhor casa de aposta2017, ela se formou. "Nunca reproveiqual é a melhor casa de apostanenhuma disciplina. Era para ter concluído o curso antes, mas as paralisações atrasaram o cronograma", pontua. A cerimôniaqual é a melhor casa de apostacolaçãoqual é a melhor casa de apostagrau foi um dos momentos mais emocionantes para a idosa.

"Foi uma sensação muito boa. Chorei muito. A minha neta,qual é a melhor casa de apostaum ano, ficava me chamando quando eu estava no palco. Eu chorando e ela me chamando. Ainda me emociono quando lembro", relata.

Hoje com 68 anos, Dulce continua trabalhando como agentequal é a melhor casa de apostaEducação Infantilqual é a melhor casa de apostauma creche e pensaqual é a melhor casa de apostase tornar professora do ensino fundamental. "Até os 70 anos, posso fazer concursos. Se surgir a oportunidade, farei, sim", comenta.

Ela afirma que não pensaqual é a melhor casa de apostase aposentar. "Não gostoqual é a melhor casa de apostaficarqual é a melhor casa de apostacasa, parada. Gosto do meu trabalho equal é a melhor casa de apostaestar sempre fazendo atividades, como ir ao cinema ou sair com amigos", diz. Em 2019, ela planeja fazer pós-graduação.

Aprendizado

Estudiosa sobre a velhice, Maria Candida explica que a presençaqual é a melhor casa de apostaalunos idosos é também uma formaqual é a melhor casa de apostaaprendizado para os mais jovens. "Eles trazem benefícios a toda a comunidade acadêmica. A vivência com os idosos desmistifica tabus e concepções equivocadas. Esse é um ganho fantástico para os jovens, que terão outro olhar e uma concepção diferente sobre o envelhecimento humano e o indivíduo idoso."

"Há uma demanda reprimidaqual é a melhor casa de apostaidosos que gostariamqual é a melhor casa de apostacursar graduação ou pós-graduação somente pelo prazer do estudo e da aquisiçãoqual é a melhor casa de apostanovos conhecimentos. Mas ainda estamos condicionados a receber alunos que irão se formar para ingressar no mercadoqual é a melhor casa de apostatrabalho, como força produtiva. Muitas vezes, é difícil compreender o estudo pelo prazerqual é a melhor casa de apostaapenas estudar", acrescenta.

Para Dulce, os idosos não devem ter medoqual é a melhor casa de apostaingressarqual é a melhor casa de apostauma universidade. "Eu tinha esse temor, mas hoje vejo que não devemos pensar que a idade nos impede. Estudar é uma formaqual é a melhor casa de apostanos sentirmos atualizados e úteis. Além disso, você melhoraqual é a melhor casa de apostasaúde física e mental."

Elpídio reforça que é possível iniciar um curso superiorqual é a melhor casa de apostaqualquer fase da vida. "Nunca é tarde. Sempre dá tempo", diz.

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