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Governo Bolsonaro: Quem é Luiz Henrique Mandetta, que será ministro da Saúde:info freebet
Mandetta entrou para a políticainfo freebet2005, assumindo a Secretariainfo freebetSaúde da cidadeinfo freebetCampo Grande, no governoinfo freebetNelson Trad Filho (MDB), conhecido como Nelsinho Trad. Antes,info freebet2001 a 2004, foi presidente da Unimedinfo freebetCampo Grande. Em 2010, candidatou-se para seu primeiro cargo público, oinfo freebetdeputado federal.
Foi eleito com 78,7 mil votos. Já no primeiro anoinfo freebetmandato, foi escolhido por seus pares como presidente da Comissãoinfo freebetSeguridade Social e Família (CSSF), uma das mais importantes da Câmara.
Em 2014, Mandetta reelegeu-se deputado federal com 57,3 mil votos. Naquele ano, o deputado recebeu uma doaçãoinfo freebetR$ 100 mil da Amil, uma operadorainfo freebetplanosinfo freebetsaúde - o valor representa menosinfo freebet5% dos R$ 2,1 milhões que ele declarou ter arrecadado naquele ano.
Como Mandetta chegou ao cargo?
Politicamente, Mandetta integra o grupo político da futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM-MS). Pesaram na indicação dele os apoiosinfo freebetentidades da área médica einfo freebethospitais filantrópicos, como as Santas Casas, aléminfo freebetdeputados ligados à área da saúde e que apoiarão o governo Bolsonaro.
Aléminfo freebetCristina, Mandetta teve o aval do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Apesar disso, o Democratas trata as indicações como escolhas pessoaisinfo freebetBolsonaro.
A indicaçãoinfo freebetMandetta foi oficializada numa reunião com representantes do setorinfo freebetsaúde e parlamentares ligados ao tema, no CCBB.
Eminfo freebetprimeira entrevista a jornalistas depois do anúncio, Mandetta atribuiuinfo freebetindicação ao apoio das entidades. "Praticamente todo o setor organizado (estava presente). Dos enfermeiros, dos médicos,info freebettodas as demais profissões (...). Tiveram, pela primeira vez, um presidente que chamou o setor, dialogou com o setor para que a gente possa iniciar os trabalhosinfo freebetrecuperação da saúde brasileira", disse.
O futuro ministro comandará a pasta com um dos maiores orçamentos da Esplanada. O Orçamentoinfo freebet2019 reserva cercainfo freebetR$ 128 bilhões para a Saúde.
Por containfo freebetseu trabalho como secretárioinfo freebetSaúdeinfo freebetCampo Grande, Mandetta responde a um inquérito que investiga suposta fraudeinfo freebetlicitação, tráficoinfo freebetinfluência e caixa dois - a investigação girainfo freebettorno da implementaçãoinfo freebetum sistemainfo freebetprontuário eletrônico. Segundo uma auditoria da Controladoria-Geral da Uniãoinfo freebet2014, o pagamento foi feito, mas o sistema não foi instalado.
O futuro ministro nega irregularidades. Em entrevista nesta terça, disse que exigia auditorias frequentes do contrato enquanto era secretário, e que a implementação do projeto foi descontinuada por uma decisão posterior da prefeitura.
"E aí um deputadoinfo freebetum partidoinfo freebetoposição resolveu fazer essas denúncias. A gente se sente desconfortável, mas quem é uma pessoa pública teminfo freebetse submeter a essas situações", disse. Ele disse também que alertou Bolsonaro sobre o inquérito antes aindainfo freebetter seu nome ventilado para o cargo.
Mandetta também será um dos poucos ministros da Saúde fumantes a assumir a pasta. Assim como vários outros deputados, frequentava o "fumódromo"info freebetfrente ao Salão Negro da Câmara nos intervalos das sessões.
Cubanos vieraminfo freebet'navio negreiro do século XXI'
Em 2013, Mandetta notabilizou-se como um dos principais opositores ao programa Mais Médicos, criado na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Num textoinfo freebetprimeira pessoa publicadoinfo freebetseu site, Mandetta diz que o programa era "muito eleitoreiro".
"O governo não mais exigiu provas, tratou esses trabalhadores, não como trabalhadores individuais, mas como trabalhadoresinfo freebetum país como uma commodity, atingindo os trabalhadores, retendo seus salários retendo seus documentos, proibindo seu deslocamento livre no território brasileiro permitindo que supervisores do regimeinfo freebetCuba fizessem esse tipoinfo freebetfiscalização políticainfo freebetsuas atividades e isso mereceuinfo freebetminha parte a mais veemente condenação", escreveu ele.
Durante a votação que aprovou a criação do Mais Médicos, Mandetta disse que o convênio do governo brasileiro com a OPAS (Organização Pan-Americanainfo freebetSaúde) era um "gato" (como osinfo freebetenergia), e um "navio negreiro do século XXI". Disse também que o programa era uma "peçainfo freebetmarketing" da gestãoinfo freebetDilma.
Na semana passada, quando o governo cubano decidiu retirar os cercainfo freebet8,4 mil médicos do programa, Mandetta envolveu-seinfo freebetuma nova polêmica: propôs que o governo usasse um dispositivo da Lei do Serviço Militar para obrigar os estudantes recém-formadosinfo freebetMedicina a atuar no programa. "Você coloca os médicos recém-formados como médicos militares aspirantes", disse ele.
"Este era um dos riscosinfo freebetterceirizar uma área tão essencial. Me parece que era muito mais um convênio entre Cuba e o PT, e não entre Cuba e o Brasil (...). Nós precisamosinfo freebetpolíticas que sejam sustentáveis. As improvisaçõesinfo freebetsaúde costumam terminar mal", disse ele a jornalistas eminfo freebetprimeira entrevista após a indicação.
*Colaborou Matheus Magenta, da BBC News Brasilinfo freebetSão Paulo
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