Eleições 2018: Quem são os políticos da Lava Jato que perderam as eleições e ficarão sem foro privilegiado:bonus stake

Crédito, Nelson Jr./SCO/STF

Legenda da foto, As ações penais costumam andarbonus stakeritmo mais lento no STF que na 1ª Instância

A lista também é longa entre os deputados: tentaram a eleição e foram derrotados Heráclito Fortes (DEM-PI), José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB), hoje preso no presídio da Papuda,bonus stakeBrasília.

Também foram derrotados na disputa pela Câmara os atuais deputados petistas Marco Maia (RS) e José Mentor (SP); o ex-ministro petista Luiz Sérgio (RJ) também tentou tornar-se deputado federal, mas não se elegeu.

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Lindbergh Farias teve 1,4 milhãobonus stakevotos no Rio. Ficou atrásbonus stakeFlávio Bolsonaro (PSL) e Aroldebonus stakeOliveira (PSD)

A listagem da BBC News Brasil não inclui políticos citadosbonus stakedelações da Lava Jato, mas que não foram alvobonus stakeinquéritos ou que tiveram seus processos arquivados. Foi o que aconteceu com os deputados federais tucanos Waldir Maranhão (PSDB-MA) e Bruno Araújo (PSDB-PE). Ambos tiveram as investigações contra si arquivadas no começo deste ano pelo Supremo Tribunal Federal, por faltabonus stakeprovas. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) também teve a investigação contra si, decorrente da delação da Odebrecht, arquivada pelo STF na semana passada.

Entre os tucanos, a listabonus stakeinvestigados e derrotados nas urnas inclui três ex-governadores: Yeda Crusius (Rio Grande do Sul), Marconi Perillo (Goiás) e Beto Richa (Paraná). Os dois últimos chegaram a ser alvobonus stakeinvestigações não relacionadas com a Lava Jato durante a campanha. Tentaram vagas no Senado por seus Estados, mas foram derrotados. Crusius tentou uma vaga na Câmara dos Deputados, mas teve pouco maisbonus stake37 mil votos e ficoubonus stakefora.

Derrotado na disputa presidencialbonus stake2018, Geraldo Alckmin viu o principal inquérito contra si deixar a esfera criminal no começobonus stake2018 - o caso tratabonus stakesupostas verbasbonus stakecampanha não declaradas da Odebrecht, no valorbonus stakeR$ 10,3 milhões, e agora é investigado pela Justiça Eleitoral. A rigor, nem ele e nem Dilma Rousseff (PT) gozam hojebonus stakeforo privilegiado - Alckmin perdeu a prerrogativa ao deixar o governobonus stakeSão Paulobonus stakeabrilbonus stake2018, e Dilma perdeu a prerrogativa com o impeachment,bonus stake2016.

Há ainda uma sériebonus stakepolíticos investigados que conseguiram a reeleição: Renan Calheiros (MDB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Jader Barbalho (MDB-PA) foram reeleitos para o Senado.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o presidenciável tucanobonus stake2014, Aécio Neves (PSDB-MG), hoje com mandato no Senado, conquistaram uma cadeira na Câmara dos Deputados - o que fará com que seus casos continuem tramitando no Supremo Tribunal Federal (STF).

Crédito, Marcelo Camargo / Agência Brasil

Legenda da foto, Atingido pela delação da Odebrecht, Aécio Neves (PSDB-MG) deixa o Senado no ano que vem, rumo à Câmara

Em entrevistas anteriores à imprensa, todos os políticos mencionados nos parágrafos acima negaram irregularidades. No Brasil, a simples aberturabonus stakeinquérito ou mesmo o fatobonus stakese tornar réu numa ação penal não torna uma pessoa culpada: isto só acontece quando ela é condenada por um juiz ou tribunal colegiado.

'Sem foro, é Moro'

A expressão se tornou um ditado corrente entre políticosbonus stakeBrasília quando a Lava Jato estavabonus stakeseu auge,bonus stake2014 a 2017. Na verdade, nem todos os casosbonus stakeex-deputados, ex-senadores e ex-governadores derrotados nas urnas irão necessariamente para a mesa do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal,bonus stakeCuritiba: o deslocamento só ocorrerá nos casosbonus stakeque a Justiça entender que exista uma relação clara com os desvios praticados na Petrobras.

Em geral, as ações penaisbonus stakeCuritiba avançam num ritmo muito mais rápido que aquelasbonus stakeandamento no STF,bonus stakeBrasília.

Crédito, AFP

Legenda da foto, O juiz Sérgio Moro já despachou 45 sentenças desde o começo da Lava Jato

Foi sóbonus stakemaio deste ano que o Supremo condenou o primeiro político investigado na Lava Jato, o deputado Nelson Meurer (PP-PR) - ele não disputou as eleições deste ano.

Enquanto isso, Moro já expediu 45 sentençasbonus stakeprocessosbonus stakesua competência, segundo levantamento preparado porbonus stakeassessoria. Os casos mais emblemáticosbonus stakepolíticos hoje cumprindo pena após condenaçõesbonus stakeMoro são os do ex-presidente Lula (PT) e o do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ).

Conheça a listabonus stakepolíticos envolvidos na Lava Jato e derrotados nas urnas

Alfredo Nascimento (PR-AM)

Aníbal Gomes (MDB-CE)

Beneditobonus stakeLira (PP-AL)

Beto Richa (PSDB-PR)

Delcídio do Amaral (PTC-MS)

Dilma Rousseff (PT-MG)

Edisson Lobão (MDB-MA)

Eunício Oliveira (MDB-CE)

Fernando Pimentel (PT-MG)

Garibaldi Filho (MDB-RN)

Geraldo Alckmin (PSDB-SP)

Heráclito Fortes (DEM-PI)

Jorge Viana (PT-AC)

José Agripino Maia (DEM-RN)

José Carlos Aleluia (DEM-BA)

José Mentor (PT-SP)

José Otávio Germano (PP-RS)

Lindbergh Farias (PT-RJ)

Lúcio Vieira Lima (MDB-BA)

Luiz Sérgio (PT-RJ)

Marco Maia (PT-RS)

Marconi Perillo (PSDB-GO)

Milton Monti (PR-SP)

Missionário José Olímpio (DEM-SP)

Raimundo Colombo (PSD-SC)

Robinson Faria (PSD-RN)

Romero Jucá (MDB-RR)

Sandes Junior (PP-GO)

Valdir Raupp (MDB-RO)

Yeda Crusius (PSDB-RS)

*A versão anterior desta reportagem incluía indevidamente o nome do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). A investigação contra ele foi arquivada pelo Supremo Tribunal Federal no dia 05bonus stakeoutubrobonus stake2018.

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