Mais da metade dos brasileiros não tem diploma do ensino médio, aponta OCDE:aposta de jogo de futebol

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Legenda da foto, Na comparação com o Brasil, Chile, Argentina e Colômbia têm mais adultos na faixaaposta de jogo de futebol25 a 64 anos com diploma do ensino médio

aposta de jogo de futebol O Brasil é um dos países com o maior númeroaposta de jogo de futebolpessoas sem diploma do ensino médio: mais da metade dos adultos (52%) com idade entre 25 e 64 anos não atingiram esse nívelaposta de jogo de futebolformação, segundo o estudo Um Olhar sobre a Educação aposta de jogo de futebol , divulgado nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A organização, com sedeaposta de jogo de futebolParis, destaca que o menor nívelaposta de jogo de futebolescolaridade tende a ser associado com a maior desigualdadeaposta de jogo de futebolrenda.

No caso do Brasil, o país registra o segundo maior nívelaposta de jogo de futeboldesigualdadeaposta de jogo de futebolrenda entre os 46 países do estudo, ficando atrás apenas da Costa Rica.

O índiceaposta de jogo de futebolpessoas que não cursaram o ensino médio no Brasil representa mais do que o dobro da média da OCDE. Na Costa Rica e no México, o percentual é ainda maior que o do Brasil: 60% e 62%, respectivamente, os mais elevados do estudo.

Outros países latinoamericanos, contudo, têm melhor desempenho que o Brasil. Na Argentina, 39% dos adultos na faixaaposta de jogo de futebol25 a 64 anos não concluíram o ensino médio, no Chile, o percentual éaposta de jogo de futebol35% e, na Colômbia,aposta de jogo de futebol46%.

O estudo abrange as 36 economias da OCDE, a maioria desenvolvidas, e dez países parceiros da organização, como África do Sul, Argentina, China, Colômbia, Índia, Rússia e Brasil.

Crédito, Mariana Leal/MEC

Legenda da foto, Mais da metade dos adultos (52%) com idade entre 25 e 64 anos não concluíram o ensino médio

"Na maioria dos países da OCDE, a ampla maioria dos jovens adultos, com idade entre 25 e 34, tem pelo menos a qualificação do ensino médio. Em poucas décadas, o ensino médio passouaposta de jogo de futebolum veículoaposta de jogo de futebolascensão social ao mínimo exigido para a vidaaposta de jogo de futeboluma sociedade moderna", afirma o relatório.

Segundo a organização, os que deixam a escola antesaposta de jogo de futebolcompletar o ensino médio enfrentam não apenas dificuldades no mercadoaposta de jogo de futeboltrabalho, com menores salários, mas também têm competências cognitivas - memória, habilidades motoras, atenção, entre outras - bem inferiores aos das pessoas que possuem essa formação.

A organização também ressalta o número relativamente baixoaposta de jogo de futebolalunos com maisaposta de jogo de futebol14 anosaposta de jogo de futebolidade inscritosaposta de jogo de futebolinstituiçõesaposta de jogo de futebolensino no Brasil.

Apenas 69% daqueles entre 15 e 19 anos e somente 29% dos jovensaposta de jogo de futebol20 a 24 anos estão matriculados,aposta de jogo de futebolacordo com a OCDE. A média nos países da organização é, respectivamente,aposta de jogo de futebol85% e 42%.

Crédito, Luis Fortes/MEC

Legenda da foto, OCDE afirma que os que deixam a escola antesaposta de jogo de futebolcompletar o ensino médio enfrentam dificuldades no mercadoaposta de jogo de futeboltrabalho

Desigualdades regionais

O Brasil enfrenta ainda "desigualdades regionais significativas"aposta de jogo de futebolrelação ao ensino superior, diz o relatório.

No Distrito Federal, 33% dos jovens adultos chegam à universidade. No Maranhão, o Estado com o menor PIB per capita, esse número éaposta de jogo de futebolapenas 8%.

Essa disparidade regional entre alunos que conseguem atingir o ensino superior no Brasil "é,aposta de jogo de futebollonge, a maior na comparação com toda a OCDE e países parceiros", incluindo grandes países como os Estados Unidos e a Rússia, que também possuem várias áreasaposta de jogo de futeboldiferentes tamanhos e populações.

"Assegurar que as pessoas tenham oportunidadeaposta de jogo de futebolatingir níveis adequadosaposta de jogo de futeboleducação é um desafio crítico. O acesso ao ensino superior vem crescendo no Brasil, mas ainda é uma das taxas mais baixas entre a OCDE e países parceiros, e está abaixoaposta de jogo de futeboltodos os outros países da América Latina com dados disponíveis", ressalta o estudo, citando a Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e México.

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Legenda da foto, Apesar do Brasil investir uma fatia importanteaposta de jogo de futebolseu PIB na educação, os gastos por aluno no Brasil,aposta de jogo de futebolespecial com os do ensino básico, são baixos

No Brasil, 17% dos jovens adultos com idade entre 24 e 34 anos atingem o ensino superior. Em 2007, o índice eraaposta de jogo de futebol10%. Apesar da melhora, o desempenho ainda está cercaaposta de jogo de futebol27 pontos percentuais abaixo da média da OCDE.

"Para melhorar a transição entre o ensino e o mercadoaposta de jogo de futeboltrabalho, independentemente do cenário econômico, os sistemasaposta de jogo de futeboleducação têmaposta de jogo de futebolse assegurar que as pessoas tenham as competências exigidas na vida profissional", diz a organização.

Segundo a OCDE, apesar do Brasil investir uma fatia importanteaposta de jogo de futebolseu PIB na Educação, os gastos por aluno, sobretudo no ensino básico, são baixos.

O Brasil destina cercaaposta de jogo de futebol5% do PIB à rubrica (dadosaposta de jogo de futebol2015), acima da médiaaposta de jogo de futebol4,5% do PIB dos países da OCDE, diz o relatório.

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Legenda da foto, No Maranhão, apenas 8% dos jovens adultos chegam à universidade

O governo brasileiro gasta, porém, cercaaposta de jogo de futebolUS$ 3,8 mil por estudante no ensino fundamental e médio, menos da metade dos países da OCDE.

A despesa com os estudantesaposta de jogo de futebolinstituições públicasaposta de jogo de futebolensino superior, no entanto, é quatro vezes maior, US$ 14, 3 mil, pouco abaixo da média da OCDE, que éaposta de jogo de futebolUS$ 15,7 mil.

A diferençaaposta de jogo de futebolgastos por estudante entre o ensino superior e o básico no Brasil é o maior entre todos os países da OCDE e economias parceiras analisadas no estudo da organização.