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As liçõesbet90 inBarcelona, Havana e Tianjin para tornar as cidades brasileiras mais autossuficientes:bet90 in
Barcelona
Em 2011, a segunda cidade mais populosa da Espanha, com 1,6 milhãobet90 inhabitantes, iniciou um plano para se tornarbet90 in50 anos "uma cidade autossuficiente e produtiva formada por bairros com escala humana, dentrobet90 inuma metrópole hiperconectada e com zero emissões (de gases causadores do efeito estufa)".
Arquiteto-chefe do programa até 2015, o urbanista Vicente Guallart diz quebet90 incada vizinhança os moradores estão sendo convidados a ocupar prédios e espaços públicos com hortas e centros comunitários.
Cada distrito também deverá ganhar uma estrutura que servirá como centrobet90 inpesquisa, educação e produção. Segundo Guallart, os centros vão operar com tecnologia aberta, elaborando protótipos para uso na arquitetura, construção e design industrial. A ideia é que os próprios centros sejam capazesbet90 infabricar os itens projetados e ajudem a saciar as necessidades da cidade.
"Acabou a erabet90 inque objetos com designbet90 inBarcelona eram fabricados na China. Precisamos trazer as fábricasbet90 involta e tornar nossa cidade produtiva", ele afirmou durante uma palestra recente.
Barcelona também está estimulando a criaçãobet90 inredesbet90 introcas entre os moradores, gerenciadas por aplicativos online. "Há centenasbet90 incoisas nas nossas casas que não usamos. O mundo digital nos permite interagir não só com quem está na Índia, mas com as pessoas que moram na nossa frente."
Guallart diz ainda que, para ampliar as áreas públicas da cidade, reduzir a poluição e encorajar o uso do transporte coletivo, 25% das superfícies destinadas aos carros serão eliminadas, dando lugar a parques, palcos para eventos culturais e quadras esportivas. Automóveis só poderão circular pelas vias principais.
A política, batizadabet90 in"superilha", já foi adotadabet90 inumconjuntobet90 innove quarteirões, e até o fim deste ano outras cinco devem ser concluídas. No futuro, a iniciativa se estenderá por toda a cidade.
Havana
O colapso da União Soviética nos anos 1990 fez com que Cuba deixassebet90 inreceber petróleo e alimentosbet90 insua principal parceira, mergulhando numa grave crise econômica conhecida como Período Especial.
Sem combustível para o transporte, o governo cubano importou maisbet90 inum milhãobet90 inbicicletas chinesas e as distribuiu para a população. Mais complicado era levar comida às mesas das famílias, com tratores e caminhões encalhados e fertilizantesbet90 infalta nos mercados.
Enquanto no campo o tradicional cultivobet90 incana-de-açúcar e a criaçãobet90 inrebanhos se tornavam quase inviáveis, levando muitos cubanos a virar quase vegetarianos na prática, o governo incentivou a produçãobet90 inalimentosbet90 ináreas ociosas das cidades.
Em Havana, que abrigava um quinto da população cubana, técnicos australianos foram contratados para ensinar métodosbet90 inpermacultura – sistema que busca ampliar a produção com o uso inteligente do espaço ebet90 inpadrões naturais.
Cooperativas foram criadas para recolher o material orgânico gerado na cidade, transformá-lobet90 inadubo e redistribuí-lo aos agricultores.
Segundo Paulo Rogério Lopes, pesquisador da Escola Superiorbet90 inAgricultura Luizbet90 inQueiroz da Universidadebet90 inSão Paulo (Esalq-USP), esses grupos também ajudaram a sanar problemas sanitários, como a contaminaçãobet90 inlençóis freáticos pelo lixo.
Surgiram ainda centros responsáveis pela criação e distribuiçãobet90 inagentes naturaisbet90 incontrolebet90 inpragas. "Essas iniciativas permitiram a eliminação do uso dos agrotóxicos e das adubações químicas, contribuindo assim para a produçãobet90 inalimentos saudáveis à população", diz Lopesbet90 inartigo na revista Agriculturas,bet90 in2012.
Segundo a FAO, agência da ONU para agricultura e segurança alimentar, Havana é hoje a cidade "mais verde" da América Latina e do Caribe.
O órgão diz que 90 mil moradores da capital cubana se dedicam a alguma formabet90 inagricultura, cultivando hortas domésticas ou trabalhandobet90 infazendas e granjas comerciais na cidade. Na maioria delas, os alimentos são vendidos no próprio local.
Em 2013, um estudo liderado pelo médico Manuel Franco, professor da Universidade Johns Hopkins (EUA), revelou que as mudançasbet90 inhábitos alimentares ebet90 inatividade física durante o Período Especial fizeram cair as mortes por diabetes e doenças cardiovascularesbet90 inCuba.
Por outro lado, houve um aumento nos casosbet90 inmortalidade materno-infantil ebet90 inneurite óptica, doença causada pela faltabet90 invitaminas do complexo B.
Após a ascensãobet90 inHugo Chávez na Venezuela,bet90 in1999, Cuba voltou a ter uma fontebet90 inpetróleo barato, e algumas políticas adotadas no Período Especial foram flexibilizadas. Desde então, segundo Franco, os índicesbet90 indiabetes voltaram a subir.
Tianjin
Donabet90 inum dos portos mais movimentados do mundo, a metrópole com 15 milhõesbet90 inhabitantes foi escolhida como sedebet90 inum dos experimentos urbanos mais ousados da China.
Em parceria com o governobet90 inCingapura, autoridades locais estão construindo uma cidade para 350 mil pessoas numa área equivalente àbet90 in30 camposbet90 infutebol e que antes abrigava um depósitobet90 inlixo industrial.
Segundo Ho Tong Yen, presidente da empresa encarregada da construção, o local foi selecionado para provar que é possível "limpar uma área poluída e torná-la útil e habitável".
Prédios públicos adotaram tecnologias que reduzem o consumobet90 inenergia, como um sistemabet90 iniluminação acionado por sons e movimentos ebet90 inpersianas que se movem automaticamente para regular a luz e a temperatura.
Uma das principais inovações é um sistema subterrâneobet90 incoletabet90 inlixo a vácuo que dispensa o usobet90 incaminhões. Nesse sistema, também adotadobet90 inBarcelona ebet90 inoutras cidades asiáticas e europeias, dutos sugam o lixo e o transportam até as estaçõesbet90 intratamento, onde ele é separado e compactado.
Outra iniciativa, a cargo da montadora GM, pretende disseminar pela cidade carros 100% elétricos e com direção automática. A tecnologia estábet90 infasebet90 intestes.
O governo chinês diz que as políticas adotadasbet90 inTianjin serão um modelo para outras cidades chinesas – muitas das quais sofrem com altos índicesbet90 inpoluição.
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