Os 51 políticos investigados na Lava Jato que perderão foro privilegiado se não se reelegerem:premium casino

Estátua que representa a Justiçapremium casinofrente ao STF

Crédito, Gil Ferreira/SCO/STF

Legenda da foto, Estátua que representa a Justiçapremium casinofrente ao STF; membrospremium casinoExecutivo e Legislativo poderão ter seus casos remetidos à primeira instância caso não consigam se eleger

Caso os políticos não se reelejam e percam o foro, seus casos podem ser enviados a juízospremium casinoprimeira instância, entre as quais a 13ª Vara Criminal Federalpremium casinoCuritiba, onde atua o juiz Sérgio Moro, responsável por grande parte das condenações na Lava Jato.

Os casospremium casinopersonagens sem foro privilegiado estão indo a julgamento mais rápido – políticos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) já tiveram, inclusive, suas condenações confirmadaspremium casinosegunda instância.

Eles poderão recorrer ao Superior Tribunalpremium casinoJustiça (STJ) e ao próprio STF, mas,premium casinoacordo com o atual entendimento dos ministros do Supremo, a confirmação da sentença na segunda instância já é suficiente para que o condenado seja preso. Foi por isso que Lula, por exemplo, acabou preso neste mês.

Por enquanto, nenhum caso da Lava Jato foi julgado pelo STF, que tem uma longa filapremium casinoprocessos para julgar. Defensores do foro afirmam, porém, que ser ter o caso analisado diretamente pela mais alta corte do país acaba não sendo necessariamente um privilégio, já que, uma vez condenado, o réu só pode recorrer dentro da própria corte.

O presidente Michel Temer

Crédito, AFP

Legenda da foto, Temer poderá perder foro privilegiado a dependerpremium casinoseu destino político

Entre o STJ e o STF

O presidente da República, o vice-presidente, deputados federais, senadores e ministros só podem ser julgados pela última instância, o STF, e não por cortes inferiores enquanto estiverem nos cargos. Governadores respondem na segunda corte mais alta, o STJ.

A lista elaborada pela BBC Brasil não contempla quatro governadores envolvidos na operação que já perderam o foro ao renunciar para concorrer a outros cargospremium casinooutubro: Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Beto Richa (PSDB-PR), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Raimundo Colombo (PSD-SC). Todos negam ilegalidades.

No caso do ex-governador paulista, seu caso foi retirado do escopo da Lava Jato e enviado para o Tribunal Regional Eleitoral do Estado, enquanto os demais aguardam uma definição. Condenações por crimes eleitorais costumam gerar penas menores que as da Justiça convencional.

Prefeitos, governadores e presidente da República que queiram concorrer a cargos diferentes dos que ocupam devem renunciar até seis meses antes da eleição. É o casopremium casinoAlckmin, que pretende se candidatar à Presidência, epremium casinoRicha, Perillo e Colombo, que devem concorrer ao Senado.

O juiz Sérgio Moro

Crédito, AFP

Legenda da foto, Casospremium casinoinvestigados na Lava Jato hoje com foro privilegiado poderam ser encaminhados à primeira instância - podendo ser julgados, por exemplo, pelo juiz Sérgio Moro

A legislação também requer que renunciem até seis meses da eleição candidatos que sejam servidores ou tenham cargospremium casinoconfiançapremium casinoórgãos públicos, como ministros e secretários.

Três ministros do governo Michel Temer investigados na Lava Jato não renunciaram a tempopremium casinose candidatarpremium casinooutubro e só não perderão o foro privilegiado caso continuempremium casinocargospremium casinoconfiança no próximo governo: Eliseu Padilha (MDB-RS), da Casa Civil, Gilberto Kassab (PSD-SP), da Ciência e Comunicações, e Moreira Franco (MDB -RJ), da Secretaria-Geral da Presidência.

Confira a lista dos políticos envolvidos na operação que podem perder o foro privilegiado se não se elegerempremium casinooutubro:

premium casino Presidente

Michel Temer (MDB-SP)

premium casino Governadores - 3

Renan Filho (MDB-AL)

Robinson Faria (PSD-RN)

Fernando Pimentel (PT-MG)

premium casino Senadores - 12

Aécio Neves (PSDB-MG)

Ciro Nogueira (PP-PI)

Edison Lobão (MDB-MA)

Eunício Oliveira (MDB-CE)

Garibaldi Alves Filho (MDB-RN)

Gleisi Hoffmann (PT-PR)

Humberto Costa (PT-PE)

Ivo Cassol (PP-RO)

José Agripino Maia (DEM-RN)

Renan Calheiros (MDB-AL)

Romero Jucá (MDB-RR)

Valdir Raupp (MDB-RO)

premium casino Deputados federais - 35

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)*

Alfredo Nascimento (PR-AM)

Anibal Ferreira Gomes (MDB-CE)

Andres Sanchez (PT-SP)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Arthur Maia (PPS-BA)

Cacá Leão (PP-BA)

Carlos Zarattini (PT-SP)

Celso Russomanno (PRB-SP)

Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)

Fábio Faria (PSD-RN)

Felipe Maia (DEM-RN)

Heráclito Fortes (PSB-PI)

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

José Carlos Aleluia (DEM-BA)

José Mentor (PT-SP)

José Otávio Germano (PP-RS)

Lúcio Vieira Lima (MDB-BA)

Luiz Fernando Faria (PP-MG)

Luiz Sergio (PT-RJ)

Marco Maia (PT-RS)

Maria do Rosário (PT-RS)

Mário Negromonte Jr. (PP-BA)*

Milton Monti (PR-SP)

Missionário José Olímpio (DEM-SP)

Ônyx Lorenzoni (DEM-RS)

Roberto Balestra (PP-GO)*

Rodrigo Garcia (DEM-SP)

Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Sandes Júnior (PP-GO)

Vander Loubet (PT-MS)

Vicentinho (PT-SP)

Yeda Crusius (PSDB-RS)

Waldir Maranhão (PSDB-MA)*

Walter Alves (MDB-RN)

*A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu o arquivamento das investigações sobre os deputados, mas o pleito ainda não foi analisado pelo STF.

Reportagem atualizada às 12hpremium casino30/7/2018