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Inquérito vai apurar se houve vazamento1.5 apostasdados1.5 apostasbrasileiros pela Cambridge Analytica, envolvida1.5 apostasescândalo global:1.5 apostas
1.5 apostas Depois da denúncia1.5 apostasque, durante a campanha presidencial dos Estados Unidos1.5 apostas2016, foram vazados dados1.5 apostas50 milhões1.5 apostasusuários do Facebook, promotores no Distrito Federal querem saber se os brasileiros também podem ter tido informações devassadas pela Cambridge Analytica - empresa britânica pivô do escândalo global.
Nesta terça-feira, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) resolveu abrir um inquérito civil público para apurar a conduta da companhia no Brasil - onde atua desde 20171.5 apostasparceria com a consultoria CA-Ponte, do empresário brasileiro André Torretta.
Em entrevista à BBC Brasil, Torretta negou que a CA-Ponte tenha formado um banco1.5 apostasdados1.5 apostasbrasileiros e afirmou que rompeu unilateralmente o acordo com a Cambridge Analytica após virem à tona as denúncias sobre1.5 apostasconduta na eleição americana.
Ainda segundo Torretta, a intenção da parceria era usar o "expertise" da Cambridge Analytica na eleição americana para prestar serviços a candidatos brasileiros1.5 apostasolho nas eleições1.5 apostasoutubro deste ano.
No MPDFT, o caso está sendo conduzido pela Comissão1.5 apostasProteção dos Dados Pessoais e pela 1ª Promotoria1.5 apostasJustiça1.5 apostasDefesa do Consumidor.
"O consumidor tem o direito1.5 apostassaber como seus dados pessoais serão usados durante as eleições", afirmou1.5 apostasnota o promotor Frederico Meinberg. "A reforma política autorizou o impulsionamento1.5 apostascontéudo nas redes sociais. Desse modo, as eleições poderão ser definidas com base no dinheiro e nos perfis comportamentais dos usuários, traçados por empresas como a Cambridge Analytica. De posse desses perfis, os candidados direcionarão as publicidades na busca por votos."
Nos EUA, dados coletados sem o consentimento1.5 apostasusuários teriam sido usados, segundo reportagens dos jornais The New York Times e The Guardian, na produção1.5 apostascampanhas eleitorais do então candidato Donald Trump.
A Cambrige Analytica teria obtido os dados por meio1.5 apostasum aplicativo1.5 apostastestes no Facebook - que, uma vez respondidos por um usuário, forneciam à empresa também informações1.5 apostasseus amigos na rede.
Pedido1.5 apostasdesculpas
O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, admitiu nesta quarta-feira que a rede social "cometeu erros" no caso da Cambridge Analytica.
O executivo se comprometeu a criar novas regras que poderão tornar mais difícil a "coleta"1.5 apostasinformações1.5 apostasusuários por aplicativos.
"Eu iniciei o Facebook e, no final das contas, eu sou responsável por o que acontece na nossa plataforma", escreveu Zuckerberg em1.5 apostaspágina na rede.
O CEO classificou o episódio como uma "quebra1.5 apostasconfiança" entre o criador do aplicativo1.5 apostastestes, Aleksandr Kogan, a Cambridge Analytica e o Facebook. Mas Zuckerberg reconheceu que também houve quebra1.5 apostasconfiança "entre o Facebook e as pessoas que compartilham suas informações conosco".
Para lidar com a questão, Zuckerberg afirmou que o Facebook vai:
- Investigar todos os aplicativos que tiveram acesso a um volume grande1.5 apostasinformações antes1.5 apostasa plataforma passar por mudanças,1.5 apostas2014, com o objetivo1.5 apostas"reduzir dramaticamente o acesso a dados";
- Conduzir uma auditoria completa1.5 apostasqualquer aplicativo com atividades suspeitas;
- Banir qualquer desenvolvedor que se recuse a participar da auditoria;
- Banir desenvolvedores que tenham usado indevidamente informações pessoais identificáveis, e "avisar todos afetados por esses aplicativos".
Além disso, o CEO se comprometeu a, futuramente, restringir "ainda mais" o acesso1.5 apostasdesenvolvedores a dados1.5 apostasusuários,1.5 apostasforma a prevenir outros tipos1.5 apostasabusos. Também afirmou que haverá mais restrições ao acesso1.5 apostasdados1.5 apostasusuários por parte1.5 apostasaplicativos e que será exigido que desenvolvedores obtenham a aprovação e um contrato assinado dos usuários1.5 apostasquem desejarem ter acesso a posts e outros dados privados.
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