O homem que há 25 anos se recusa a publicar fotosaplicativos de apostasseu rosto na internet:aplicativos de apostas
"Decidi compartilhar tudo sobre mim, exceto meu rosto. Meu rosto é minha essênciaaplicativos de apostasindividualidade, e eu me recuso a renunciar à última informação identificável que posso controlar", explica.
Em buscaaplicativos de apostasmais controle
Um dos maiores debatesaplicativos de apostas2018 será sobre nossas informações pessoais: como compartilhar, o que grandes empresas como Facebook, Amazon e Google fazem com ela, e o que deveria acontecer caso elas sejam roubadas.
Parte dessa discussão estará presentesaplicativos de apostasuma nova e dura legislação da União Europeia, que passará a valer a partiraplicativos de apostasmaio. Ela dará ao cidadão maior controle sobre seus dados pessoais.
Há quem acredite que a Regulação Geralaplicativos de apostasProteçãoaplicativos de apostasDados (GDPR, na siglaaplicativos de apostasinglês) vai transformar dados pessoaisaplicativos de apostasuma mercadoria tão valiosa quanto o petróleo - o cidadão poderia vender informações sobre si mesmo.
O americano Hirshon espera que os Estados Unidos criem leis parecidas, mas duvida que alguém consiga ficar rico negociando informações pessoais.
"Sou totalmente a favor (de dados pessoas virarem mercadoria), mas, para que isso dê certo, as pessoas teriam que mudam completamente suas mentalidades quando usam redes sociais", diz.
"Atualmente usamos as redes sociais como um serviço totalmente gratuito, que ganha dinheiro publicando anúncios direcionados a nós, porque eles (empresasaplicativos de apostasmídia) sabem bastante sobre nós", afirma ele.
Hirshon acredita que essa "virada" no usoaplicativos de apostasinformações pessoais ainda vai demorar. "Vai ser apenas uma ideia até que as pessoas decidam pagar pelas redes sociais, tendo a opçãoaplicativos de apostasmanter dados pessoais escondidos", diz.
'Privacidade é uma ilusão'
O americano afirma estar cienteaplicativos de apostasque a internet é o local "menos anônimo" do planeta. "Privacidade é uma ilusão. A realidade é que, ao entrar na internet, você deixa vestígiosaplicativos de apostastodos os lugares", diz.
Há 25 anos, quando a internet viviaaplicativos de apostasinfância, Hirshon tomou a decisãoaplicativos de apostasmanter suas fotografias fora da web.
"Começou como um jogo: eu queria ver quanto tempo eu conseguiria ficar sem publicar uma foto", diz. "Tanto tempo depois ainda está funcionando".
Ele claramente gosta do statusaplicativos de apostas"o homem mais misterioso da internet". Quando as pessoas perguntam porque ele faz isso, ele costuma brincar e dar quatro respostas a elas: "Digo que 1) sou tímido; 2) eu trabalhava como espião; 3) estou no programaaplicativos de apostasproteçãoaplicativos de apostastestemunhas e 4) todas as alternativas anteriores", conta. Ele diz que se recusa a confirmar ou negar a informação correta.
'Informação é poder'
Em recente conferência sobre dados pessoais, o vice-diretoraplicativos de apostasprivacidade do Facebook, Stephen Deadman, descreveu o GDPR (regulaçãoaplicativos de apostasproteçãoaplicativos de apostasdados) como a maior mudança que a rede social já passou desde que foi fundada, no início dos anos 2000.
Julian Saunders, executivoaplicativos de apostasdados pessoais da Port.in, afirmou recentemente: "Dados são poder, isso é algo que as empresas terãoaplicativos de apostassaber por muito tempo. As pessoas terão uma posição muito melhor para saber onde suas informações serão usadas e com quem estão sendo compartilhadas."
E, cada vez mais, nossos rostos estão se tornando parteaplicativos de apostasnossa identidade digital.
Reconhecimento facial já é utilizado pelo Facebook desde 2010 para identificar pessoas.
Companhiasaplicativos de apostascartãoaplicativos de apostascrédito estão tentando usar selfies para aprovar pagamentos, enquanto a polícia utiliza a tecnologia para identificar criminosos e escolas já consideram usar imagens faciais para confirmar comparecimentoaplicativos de apostasaulas.
O último smartphone da Apple, o Iphone X, usa o método para identificar o proprietário e manter o aparelho seguro.
Até o americano Hirshon, que nunca publica seu rosto na internet, está aberto à ideia do reconhecimento facial. "Preciso trocar meu celular e quero comprar um Iphone X", diz.
Ele diz que confia que seu rosto não vai ser divulgado na internet. "Dados do reconhecimento facial são mantidos no celular. A Apple não recebe a informação", garante.
'Proibido tirar fotos'
O mundo offline está cheioaplicativos de apostaspessoas tirando fotos. Depois, cópias digitais dessas imagens são compartilhadasaplicativos de apostasredes sociais, como Facebook e Instagram. O movimento já é rotina entre milhõesaplicativos de apostasusuários da internet.
Mas como Hirshon escapaaplicativos de apostasaparecer, por exemplo,aplicativos de apostasalguma imagem registrada por outra pessoa na rua? "Aprendi a sempre virar o rosto quando estouaplicativos de apostasuma multidão", ele responde.
Frequentemente, Hirshon falaaplicativos de apostasconferências, eventos que ele consideraaplicativos de apostas"alto risco" paraaplicativos de apostascruzada pelo anonimato. Ele sempre pede para que os organizadores dos encontros lembrem o públicoaplicativos de apostasque ninguém pode tirar ou publicar uma foto dele na internet.
Continuar anônimo é um trabalho difícil.
Hirshon regularmente vasculha a internet à procuraaplicativos de apostasimagensaplicativos de apostasque apareça seu rosto, masaplicativos de apostas25 anos encontrou apenas duas. Ambas foram publicadas no Twitter após palestras suas na Sérvia e na Croácia.
"Nos dois casos, encontrei amigos bilíngues que me ajudaram a traduzir minha mensagem pedindo respeitosamente para os donos dos perfis tirarem a foto do ar. Ambos ficaram felizesaplicativos de apostasajudar e se desculparam pelo erro", conta.
'Eu sou Spartacus'
Hirshon é realista sobre manter seu anonimato facial. "Eventualmente vai chegar ao fim, mas quando isso ocorrer, tenho uma solução que chamoaplicativos de apostasSpartacus", diz.
No filme da décadaaplicativos de apostas1960, a identidadeaplicativos de apostasum escravo permanece protegida quando muitosaplicativos de apostasseus colegas se levantam e gritam: "Eu sou Spartacus".
Hirshon adaptou essa ideia para a era digital.
"Alguns anos atrás, pedi a amigos para me marcaremaplicativos de apostasimagensaplicativos de apostaspessoas aleatórias, animais, minerais com meu nome e inundar o Google com elas", conta o americano. "Então, agora, quando uma foto minha entrar na rede, não vai importar, porque ninguém poderá dizer quem sou euaplicativos de apostasverdade".