O homem que há 25 anos se recusa a publicar fotosqual a melhor banca de apostaseu rosto na internet:qual a melhor banca de aposta

Jonathan Hirshon com rosto coberto
Legenda da foto, Jonathan Hirshon até tirou uma fotoqual a melhor banca de apostaem Lapland, na Finlandia, mas escondeu o rosto (Foto: Jonathan Hirshon).

"Decidi compartilhar tudo sobre mim, exceto meu rosto. Meu rosto é minha essênciaqual a melhor banca de apostaindividualidade, e eu me recuso a renunciar à última informação identificável que posso controlar", explica.

Em buscaqual a melhor banca de apostamais controle

Um dos maiores debatesqual a melhor banca de aposta2018 será sobre nossas informações pessoais: como compartilhar, o que grandes empresas como Facebook, Amazon e Google fazem com ela, e o que deveria acontecer caso elas sejam roubadas.

Pegadas digitais

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Nova legislação europeia dará ao cidadão maior controle sobre seus dados pessoais

Parte dessa discussão estará presentesqual a melhor banca de apostauma nova e dura legislação da União Europeia, que passará a valer a partirqual a melhor banca de apostamaio. Ela dará ao cidadão maior controle sobre seus dados pessoais.

Há quem acredite que a Regulação Geralqual a melhor banca de apostaProteçãoqual a melhor banca de apostaDados (GDPR, na siglaqual a melhor banca de apostainglês) vai transformar dados pessoaisqual a melhor banca de apostauma mercadoria tão valiosa quanto o petróleo - o cidadão poderia vender informações sobre si mesmo.

O americano Hirshon espera que os Estados Unidos criem leis parecidas, mas duvida que alguém consiga ficar rico negociando informações pessoais.

"Sou totalmente a favor (de dados pessoas virarem mercadoria), mas, para que isso dê certo, as pessoas teriam que mudam completamente suas mentalidades quando usam redes sociais", diz.

"Atualmente usamos as redes sociais como um serviço totalmente gratuito, que ganha dinheiro publicando anúncios direcionados a nós, porque eles (empresasqual a melhor banca de apostamídia) sabem bastante sobre nós", afirma ele.

Hirshon acredita que essa "virada" no usoqual a melhor banca de apostainformações pessoais ainda vai demorar. "Vai ser apenas uma ideia até que as pessoas decidam pagar pelas redes sociais, tendo a opçãoqual a melhor banca de apostamanter dados pessoais escondidos", diz.

'Privacidade é uma ilusão'

O americano afirma estar cientequal a melhor banca de apostaque a internet é o local "menos anônimo" do planeta. "Privacidade é uma ilusão. A realidade é que, ao entrar na internet, você deixa vestígiosqual a melhor banca de apostatodos os lugares", diz.

Há 25 anos, quando a internet viviaqual a melhor banca de apostainfância, Hirshon tomou a decisãoqual a melhor banca de apostamanter suas fotografias fora da web.

Rostoqual a melhor banca de apostaboneco
Legenda da foto, Essa é a foto do perfilqual a melhor banca de apostaHirshon no Facebook (Foto: Jonathan Hirshon).

"Começou como um jogo: eu queria ver quanto tempo eu conseguiria ficar sem publicar uma foto", diz. "Tanto tempo depois ainda está funcionando".

Ele claramente gosta do statusqual a melhor banca de aposta"o homem mais misterioso da internet". Quando as pessoas perguntam porque ele faz isso, ele costuma brincar e dar quatro respostas a elas: "Digo que 1) sou tímido; 2) eu trabalhava como espião; 3) estou no programaqual a melhor banca de apostaproteçãoqual a melhor banca de apostatestemunhas e 4) todas as alternativas anteriores", conta. Ele diz que se recusa a confirmar ou negar a informação correta.

'Informação é poder'

Em recente conferência sobre dados pessoais, o vice-diretorqual a melhor banca de apostaprivacidade do Facebook, Stephen Deadman, descreveu o GDPR (regulaçãoqual a melhor banca de apostaproteçãoqual a melhor banca de apostadados) como a maior mudança que a rede social já passou desde que foi fundada, no início dos anos 2000.

Julian Saunders, executivoqual a melhor banca de apostadados pessoais da Port.in, afirmou recentemente: "Dados são poder, isso é algo que as empresas terãoqual a melhor banca de apostasaber por muito tempo. As pessoas terão uma posição muito melhor para saber onde suas informações serão usadas e com quem estão sendo compartilhadas."

E, cada vez mais, nossos rostos estão se tornando partequal a melhor banca de apostanossa identidade digital.

Reconhecimento facial já é utilizado pelo Facebook desde 2010 para identificar pessoas.

Reconhecimento facial

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Legenda da foto, Reconhecimento facialqual a melhor banca de apostapessoas é cada vez mais usado por empresas

Companhiasqual a melhor banca de apostacartãoqual a melhor banca de apostacrédito estão tentando usar selfies para aprovar pagamentos, enquanto a polícia utiliza a tecnologia para identificar criminosos e escolas já consideram usar imagens faciais para confirmar comparecimentoqual a melhor banca de apostaaulas.

O último smartphone da Apple, o Iphone X, usa o método para identificar o proprietário e manter o aparelho seguro.

Até o americano Hirshon, que nunca publica seu rosto na internet, está aberto à ideia do reconhecimento facial. "Preciso trocar meu celular e quero comprar um Iphone X", diz.

Ele diz que confia que seu rosto não vai ser divulgado na internet. "Dados do reconhecimento facial são mantidos no celular. A Apple não recebe a informação", garante.

'Proibido tirar fotos'

O mundo offline está cheioqual a melhor banca de apostapessoas tirando fotos. Depois, cópias digitais dessas imagens são compartilhadasqual a melhor banca de apostaredes sociais, como Facebook e Instagram. O movimento já é rotina entre milhõesqual a melhor banca de apostausuários da internet.

Mas como Hirshon escapaqual a melhor banca de apostaaparecer, por exemplo,qual a melhor banca de apostaalguma imagem registrada por outra pessoa na rua? "Aprendi a sempre virar o rosto quando estouqual a melhor banca de apostauma multidão", ele responde.

Frequentemente, Hirshon falaqual a melhor banca de apostaconferências, eventos que ele consideraqual a melhor banca de aposta"alto risco" paraqual a melhor banca de apostacruzada pelo anonimato. Ele sempre pede para que os organizadores dos encontros lembrem o públicoqual a melhor banca de apostaque ninguém pode tirar ou publicar uma foto dele na internet.

Continuar anônimo é um trabalho difícil.

Hirshon regularmente vasculha a internet à procuraqual a melhor banca de apostaimagensqual a melhor banca de apostaque apareça seu rosto, masqual a melhor banca de aposta25 anos encontrou apenas duas. Ambas foram publicadas no Twitter após palestras suas na Sérvia e na Croácia.

"Nos dois casos, encontrei amigos bilíngues que me ajudaram a traduzir minha mensagem pedindo respeitosamente para os donos dos perfis tirarem a foto do ar. Ambos ficaram felizesqual a melhor banca de apostaajudar e se desculparam pelo erro", conta.

Illustração da mortequal a melhor banca de apostaSpartacus

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Legenda da foto, O método "Spartacus" guarda um segredo mantendo-o com várias pessoas

'Eu sou Spartacus'

Hirshon é realista sobre manter seu anonimato facial. "Eventualmente vai chegar ao fim, mas quando isso ocorrer, tenho uma solução que chamoqual a melhor banca de apostaSpartacus", diz.

No filme da décadaqual a melhor banca de aposta1960, a identidadequal a melhor banca de apostaum escravo permanece protegida quando muitosqual a melhor banca de apostaseus colegas se levantam e gritam: "Eu sou Spartacus".

Hirshon adaptou essa ideia para a era digital.

"Alguns anos atrás, pedi a amigos para me marcaremqual a melhor banca de apostaimagensqual a melhor banca de apostapessoas aleatórias, animais, minerais com meu nome e inundar o Google com elas", conta o americano. "Então, agora, quando uma foto minha entrar na rede, não vai importar, porque ninguém poderá dizer quem sou euqual a melhor banca de apostaverdade".