Com humor inocente sem polarização, Whindersson conquista o Brasil e já mira Europa e África:email sportingbet
Maior influenciador brasileiro, segundo uma pesquisa do Google divulgadaemail sportingbetsetembro, e donoemail sportingbetum canal no YouTube com 24,7 milhõesemail sportingbetassinantes (é mais gente do que a população da Austrália, que tem 24,5 milhõesemail sportingbethabitantes), Whindersson eemail sportingbetequipe viram que havia um filão a ser explorado fora do Brasil depoisemail sportingbetapresentações nos EUA eemail sportingbetPortugal, lotando teatros.
Eles fizeram um levantamentoemail sportingbetonde o hoje comediante tinha mais fãs na Europa e montaram o roteiroemail sportingbetshows que, alémemail sportingbetLondres, incluiu Amsterdã, Dublin, Milão, Paris e Zurique. Em Londres, cada ingresso custava 29 libras (R$ 124). A estratégia deu certo:email sportingbetseis dias, ele se apresentou para 6.800 pessoas -email sportingbetLondres eemail sportingbetParis, precisou fazer sessões extra.
"Tô até animado pro ano que vem como vai ser. Se a gente vai fazer um show por mês fora do Brasil, já pensou? Dá para fazer", diz ele à BBC Brasil. "Tem muita gente da Austrália, do Canadá, da Índia, da África pedindo. E dos países que falam português, Moçambique, Angola. Já estamos vendoemail sportingbetir para Angola ano que vem."
Nostalgia e saudadeemail sportingbetcasa
No domingoemail sportingbetque se apresentouemail sportingbetLondres, muitos brasileiros chegaram cedo ao teatro para aguardar a abertura das portas - mesmo tendo lugar marcado. Havia várias babás, faxineiras e motoboys que emigraram para a Inglaterra há alguns anos,email sportingbetbuscaemail sportingbetuma vida melhor do que aquela que levavam no Brasil.
A babá Barbara Prata,email sportingbet27 anos, diz que acompanha Whindersson há anos. Ela havia comprado o ingresso dois meses antes, assim que soube que o youtuber estariaemail sportingbetLondres. "Ele falaemail sportingbetcoisas que remetem à nossa infância, ao Brasil, é um humor simples. Muitas histórias que ele conta, principalmente sobre coisasemail sportingbetrico eemail sportingbetpobre, todo mundo já ouviu, já passou."
Whindersson (pronuncia-se Uindersson) diz achar que seu sucesso fora do Brasil não se deve tanto às suas habilidades cômicas. "Não acredito que seja porque sou eu que venho, mas porque às vezes a pessoa tem saudadeemail sportingbetinteragir com alguém que ela goste ou que é do Brasil. Acho que ajuda a carência, a saudade do Brasil", fala.
Sobre o fatoemail sportingbetusar muitas históriasemail sportingbetinfância, e sobre a mãe, é por que esta sempre foi muito presente ememail sportingbetvida. "A maioria das minhas histórias minha mãe tava junto. E todo mundo tem mãe...E quem não tem mais, já teve e se lembra. E isso é bom, lembrar. Nostalgia é uma coisa engraçada, boa."
Sem polêmicas
O piauiense, que já foi ajudanteemail sportingbetgarçom e começou a fazer vídeos para a internet há sete anos, diz ter aprendido muita coisa que não dava certo ao longo desse tempo. Como, por exemplo, tentar fazer piada com "coisas que não cabem a mim" - ou seja, entraremail sportingbetassuntos que dividam opiniões.
"Sou um cara tranquilo, as minhas piadas são sobre a minha vida, nada que saia do meu universo. As vezes que saí do meu universo e falei coisas com religião, com política, a galera muito não aceita", fala. "Tem muito assunto que dá para falar. E não precisa tocaremail sportingbetassuntos delicados. É legal, tem gente que sabe falar melhor desse tipoemail sportingbetassunto, então deixa as pessoas falarem e eu falo do meu jeito, faço minhas piadasemail sportingbetcachorro (risos)."
Ele diz ser tão relaxado e tranquilo que, pensando nisso, escolheu onde moraria na Europa: na Suíça (que acabaraemail sportingbetconhecer). "Sou mais quieto, gostoemail sportingbetficaremail sportingbetcasa curtindo. E lá tem um clima gostosinho, né? Tem as gramas verdinhas, as casas bonitinhas, as cachoeirinhas...", fala. "Eu gostei do clima, das pessoas, ninguém fala muito com ninguém, não gostamemail sportingbetabraço. Sou eu mesmo."
À frente do Porta
O canalemail sportingbetWhindersson no YouTube ganhouemail sportingbetum ano maisemail sportingbet12 milhõesemail sportingbetassinantes. Em outubroemail sportingbet2016, ele passou o do Porta dos Fundos, até então o maior do Brasil,email sportingbetnúmeroemail sportingbetinscritos: na época, o dele tinha 12,65 milhões, contra 12,63 do da trupeemail sportingbethumoristas. Hoje, o Porta tem 13,5 milhões.
Ele acha que conseguiu deixar o Porta para trás porque fala para um maior númeroemail sportingbetpessoas, para a massa. "É aquela coisa, não gostoemail sportingbetfazer piada com um só tipoemail sportingbetpessoa. O Porta dos Fundos faz muita piada com um tipoemail sportingbetpessoa. São pessoasemail sportingbetsenso crítico mais aguçado. Eu sou o cara que ri da besteira. E o meu público riemail sportingbetbesteira", afirma.
"Eu faço muita besteira no palco, muita piada que você fala 'Meu Deus, o que esse cara tá falando?'. E é engraçado. Acho que a massa prefere consumir esse tipoemail sportingbethumor. O Porta dos Fundos já é mais crítico, é o que eu gosto tambémemail sportingbetassistir, mas acho que é para um público muito selecionado, por isso acho que meu canal é maior."
Para continuaremail sportingbetprimeiro lugar, diz que não pensaemail sportingbetmudar nem a linguagem com a qual se comunica com o público nem o conteúdo que passa. E não costuma olhar a concorrência. "Nunca mudei nada (pensando): os youtubers fizeram isso e vou ter que me adaptar. Não, sempre fiz a mesma coisa e tá dando certo. Eu ligo muito para o meu canal, não ligo muito para o dos outros, Continuo fazendo as mesmas coisas que eu faço."
Mesmo assim, ele sabe que não dá para agradar sempre. "Uma hora eu vou decepcionar as pessoas, mas eu pretendo continuar o máximo possível agradando a todo mundo. Eu gosto realmente da massa", diz. "Gostoemail sportingbettodo mundo. Quero que as pessoas saiam do meu show com sentimentoemail sportingbetalegria,email sportingbet'adorei o show, tô renovado das energias'."