Condenaçãogol pix apostaLula pode significar que 'poderosos não ficarão impunes', diz Transparência Internacional:gol pix aposta

Bandeira do Brasilgol pix apostasolo rachado

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Legenda da foto, Em 2016, Brasil ficougol pix aposta79º lugar entre 176 paísesgol pix apostaranking da entidade sobre percepçãogol pix apostacorrupção

Ele cita especificamente os casos do presidente Michel Temer e do senador Aécio Neves, que também enfrentam acusaçõesgol pix apostacorrupção. O futuro dos dois ainda dependegol pix apostadecisões do Congresso Nacional e do STF (Supremo Tribunal Federal).

Lula

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Legenda da foto, Lula foi condenado a maisgol pix apostanove anosgol pix apostaprisão por corrupção e lavagemgol pix apostadinheiro

'Encruzilhada'

Brandão diz acreditar, contudo, que o Brasil estágol pix apostauma "encruzilhada".

"O Brasil está numa encruzilhada e terágol pix apostadecidir qual caminho vai seguir daqui para frente. De um lado, temos um país que quer varrer a corrupção e tem feito movimentos vigorosos para combatê-la, com resultados até agora historicamente impressionantes. De outro, um país que permanece controlado por forças que querem se manter no poder a todo custo sem o temorgol pix apostaque sejam punidas", explica.

Falando sobre o que chamougol pix aposta"riscogol pix apostaretrocesso", ele cita o caso da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)gol pix apostarejeitar a cassação da chapa Dilma-Temer, o que definiu como "aberração".

"A reação popular não foi tão contundente. Já vimos investigações como essas acabarem se desidratando", assinala.

Neste sentido, Brandão afirma ser "fundamental" que a sociedade continue apoiando o andamento das investigações.

"Sem apoio popular maciço, o combate à corrupção não tem como prosperar", avalia.

Papelgol pix aposta2018

Para o representante brasileiro da Transparência Internacional, as eleições do ano que vem vão ser "um grande divisorgol pix apostaáguas".

"Já existe um movimentogol pix apostarenovação política, mas ninguém sabe dizer se isso vai ser melhor ou pior para o país", opina.

"Forças autoritárias podem se aproveitar da insatisfação generalizada para se elegerem. O combate à corrupção não pode acontecer ao custo do desrespeito aos direitos humanos e ao Estado democráticogol pix apostaDireito", acrescenta.

Em comunicado enviado à imprensa, o peruano José Ugaz, presidente da entidade, afirmou que a condenaçãogol pix apostaLula mostra que o "Estadogol pix apostaDireito funciona no Brasil".

No entanto, ele também cobrou "imparcialidade"gol pix apostarelação a decisões envolvendo outras lideranças políticas brasileiras acusadasgol pix apostacorrupção.

"O Congresso brasileiro e a Suprema Corte também vão tergol pix apostadecidir nesses dois casos (Aécio Neves e Michel Temer). Eles devem agir com imparcialidade e garantir que não haja impunidade", disse.

Antesgol pix apostaser presidente da Transparência Internacional, Ugaz foi o procurador responsável pelo caso que culminaria na prisão do ex-presidente do Peru Alberto Fujimori.

Segundo ele, o escândalo da Lava Jato "implicou políticosgol pix apostatodos os partidos e os empresários mais poderosos do Brasil. Não surpreende que os investigadores e os juízes da Lava Jato estão agora enfrentando ataquesgol pix apostatodos os lados".

"Isso prova que a corrupção não distingue ideologia ou partidos políticos. A Transparência Internacional defende que haja garantiasgol pix apostaque as investigações possam continuar e que todos os processos judiciais permaneçam independentes e livres da interferênciagol pix apostaqualquer partido político", afirmou Ugaz.

Michel Temer

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Legenda da foto, Transparência Internacional cobrou 'imparcialidade'gol pix apostainvestigação contra lideranças 'de todos os campos do espectro político'

Percepçãogol pix apostacorrupção

No ano passado, o Brasil ficougol pix aposta79º lugar entre 176 paísesgol pix apostaum ranking da entidade sobre a percepçãogol pix apostacorrupção. É a mesma posiçãogol pix apostaChina, Belarus e Índia.

O estudo levagol pix apostaconsideração a percepçãogol pix apostacorrupção entre servidores públicos e políticos. Quanto melhor um país está situado no ranking, menor é a percepção da corrupção por seus cidadãos.

Dinamarca e Nova Zelândia lideram a lista. A Somália ficougol pix apostaúltimo lugar.

Segundo a Transparência, o Brasil caiu "significativamente" nos últimos anos devido aos escândalosgol pix apostacorrupção envolvendo políticos e empresários, revelados pelas investigações da operação Lava Jato.

"Apesar disso, o país mostrou neste ano (2016) que, através do trabalho independentegol pix apostaorganismos responsáveis pela aplicação da lei, é possível responsabilizar publicamente aqueles antes considerados intocáveis", assinalou a entidade na ocasião.