Nós atualizamos nossa Políticatbet freebetPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termostbet freebetnossa Políticatbet freebetPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
'A bicha não volta pro gueto nem a mulher pra cozinha ou o negro pra senzala', diz Laerte, protagonista do 1º longa brasileiro da Netflix:tbet freebet
Laerte-se é o primeiro documentáriotbet freebetlonga metragem original da Netflix produzido no Brasil e estreia nesta sexta-feira (19/5).
As diretoras Lygia Barbosa da Silva e Eliane Brum mostram a cartunistatbet freebet65 anos às voltas com uma reformatbet freebetcasa e a dúvida se deve ou não fazer um implantetbet freebetseios.
A câmera acompanha Laerte enquanto ela explora a identidade feminina e atbet freebetprópria.
Essa investigação começou aindatbet freebetsuas tirinhas,tbet freebetespecial com o personagem Hugo, que fazia isso com frequência, enfrentando situações do dia-a-dia comtbet freebetversão feminina, a Muriel.
O estalo veio depoistbet freebetreceber um emailtbet freebetum grupotbet freebetcrossdressers - homens que se vestem como mulheres. "Eles liam o Hugo e escreveram dizendo: 'Olha, nós achamos que você pode ser crossdresser."
Acabou descobrindo-se transgênero, algo que diz a ter pegotbet freebetsurpresa. Laerte sabia desde a adolescência que era gay, e entender-se mulher "veio como um bônus".
"Não sou transexual. Nunca me declarei assim. Estou sob um guarda-chuva que inclui a travesti, o crossdresser, a drag queen, o drag king, e estou satisfeita com isso."
A princípio, a transformação ocorreutbet freebetforma mais privada - ou "clandestina", como ela diz no filme, algo que deixava Laerte "mais conformada do que satisfeita".
Tornou-setbet freebetfato pública a partirtbet freebetsua primeira entrevista sobre o assunto,tbet freebet2010, quando foi fotografada játbet freebetcabelos longos, maquiagem e roupas femininas - épocatbet freebetque a personagem Hugo, um alter-egotbet freebetLaerte, também passou a ser permanentemente Muriel na tirinha. O filme é o ápicetbet freebetprocesso até agora.
"Estamos vivendo um tempo ambíguo,tbet freebetque os conservadores e os libertários estão se organizando. Ninguém mais quer ficar no seu canto", diz à BBC Brasil.
"A bicha não volta para o gueto ou a mulher pra cozinha nem o negro para a senzala."
Laerte conta que se passaram "quatro ou cinco anos" entre a propostatbet freebetfazer o documentário e a primeira vez que o assistiu, no início deste ano. "Ficou muito bonito. Abre uma janela para quem está perplexo e mostra que aqui não tem truque."
Laerte não é estranha a estar na televisão. Ela foi roteiristatbet freebetprogramas como TV Pirata, Sai De Baixo e TV Colosso. Mas desta vez ela não está nos bastidores. Está no palco.
"Tem um lado exibicionista que fica feliz com isso, mas sugeri fazer um filme sobre ser transgênero, porque não queria que fosse só sobre mim, uma ego trip."
Mas a cartunista não tem mais televisãotbet freebetcasa. Ela se desfez da que tinha há três anos e ia comprar uma nova, mas "achou o vazio interessante".
"Nunca tinha ficado sem TV desde os 5 anostbet freebetidade, resolvi experimentar. Era um vício, ligava só por ligar. Hoje, meu vício é a internet."
Laerte declarou-se uma mulher transgênero quando já era um homemtbet freebetmeia-idade. Havia se casado - e se separado - três vezes. Já tinha três filhos.
Ela acredita que fazer isso quando estava mais madura e estabelecida profissionalmente e já tinha uma "rede sólida"tbet freebetamigos e familiares ajudou (e ainda ajuda) a amenizar o preconceito.
"Quando querem me ofender, me chamamtbet freebetbicha comunista. Mas isso não me ofende, eu sou", diz Laerte.
"Não gosto quando questionam minha ética ou colocamtbet freebetdúvida minha sinceridade, quando me chamamtbet freebetbaranga moral. Por que me chamam disso, sabe? Isso, sim, me ofende."
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível