Os sinais que levam polícia a suspeitarcomo não perder no sportingbetligação do PCC com 'roubo do século' no Paraguai:como não perder no sportingbet

como não perder no sportingbet O Paraguai assistiu na segunda-feira (24) a cenas dignascomo não perder no sportingbetum filmecomo não perder no sportingbetação, com explosões, carroscomo não perder no sportingbetchamas, perseguição policial, trocacomo não perder no sportingbettiros e uma fortuna levadacomo não perder no sportingbetuma transportadoracomo não perder no sportingbetvalores num megaassaltocomo não perder no sportingbetCiudad del Este que já é considerado o "roubo do século", o maior da história do país.

Inicialmente, a polícia disse que os ladrões teriam levado cercacomo não perder no sportingbetUS$ 40 milhões (cercacomo não perder no sportingbetR$ 120 milhões) - mas depois afirmou que não poderia precisar ainda a quantia levada pelos assaltantes.

Autoridades paraguaias suspeitam que os assaltantes tenham ligação com a facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) porque usaram carros com placas do Brasil e falavam português.

Além disso, o modus operandi da ação no Paraguai é muito parecido com os ataques a carros fortes e transportadoras no Brasil que se intensificaram a partircomo não perder no sportingbet2015 e são atribuídos ao grupo.

E há anos que a Polícia Federal brasileira identifica o crescimento da atuaçãocomo não perder no sportingbetfacções nacionais no território paraguaio.

Em 2011, o delegado Antônio Celso dos Santos, que à época ocupava o postocomo não perder no sportingbetadido da PF no Paraguai havia dois anos, definiu o território do país vizinho como "um escritório" do PCC e do Comando Vermelho (CV). Em entrevista ao jornal Folhacomo não perder no sportingbetS.Paulo naquele ano, Santos disse que os dois grupos lá se instalaram e se associaram a criminosos locais para eliminar intermediários no tráficocomo não perder no sportingbetdrogas e armas que passam pela fronteira seca entre Paraguai e Brasil.

Mas, desde o assassinato do empresário Jorge Rafaat - suposto chefe da maior quadrilha da cidadecomo não perder no sportingbetPedro Juan Caballero, do "outro lado"como não perder no sportingbetPonta Porã (MS) - no ano passado, o conflito entre traficantes brasileiros e paraguaios se intensificou na fronteira.

O controle do local é disputado por PCC, CV e seguidorescomo não perder no sportingbetRafaat. No mês passado, essa guerra teve mais um capítulo com o assassinato, nas ruascomo não perder no sportingbetPonta Porã,como não perder no sportingbetRonny, irmão do traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, que se encontra preso na capital paraguaia e teria, segundo suspeitas, ordenado a mortecomo não perder no sportingbetRafaat num acordo com o PCC.

50 homens armados

Em Ciudad del Este, na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, localcomo não perder no sportingbetintenso movimento comercial, o alvo do assalto foi a transportadoracomo não perder no sportingbetvalores Prosegur.

Na madrugadacomo não perder no sportingbetsegunda, por volta das 0h30, a transportadora foi invadida por um grupocomo não perder no sportingbetdezenascomo não perder no sportingbethomens armados, após trocacomo não perder no sportingbettiros com vigilantes. Eles explodiram o caixa-forte e levaram,como não perder no sportingbetdólares, reais e guaranis, o valor estimadocomo não perder no sportingbetdezenascomo não perder no sportingbetmilhõescomo não perder no sportingbetdólares.

Pelo menos 19 veículos - entre carros e caminhões - tinham sido incendiados nas redondezas da transportadora, causando confusão e caos na região.

Além disso, foram acionados explosivos próximos à sede da polícia, dificultando mais ainda uma reação imediata das autoridades locais.

"Por duas horas, a polícia não conseguiu chegar ao local", disse a promotoracomo não perder no sportingbetCiudad del Este Denise Duarte.

"Custou muito porque havia franco-atiradores e porque incendiaram carros na entrada da sede (da polícia) para não permitir a saídacomo não perder no sportingbetreforços", disse ela. A promotora acrescentou que os assaltantes usavam máscaras e falavam português.

As investigações indicam que o grupo, depoiscomo não perder no sportingbetfugircomo não perder no sportingbetcarroscomo não perder no sportingbetdireção à fronteira como Brasil, usou uma lancha para entrar na selva e se esconder.

Horas depois do megaassalto, por volta do meio-dia, a Polícia Federal brasileira trocou tiros com suspeitos na área ruralcomo não perder no sportingbetItaipulândia, às margens do Lagocomo não perder no sportingbetItaipu, no oeste do Paraná, ao se deparar com um grupocomo não perder no sportingbet12 pessoas.

Às 14h, houve nova trocacomo não perder no sportingbettiros, dessa vezcomo não perder no sportingbetSão Miguel do Iguaçu, a 40 quilômetros do local do primeiro embate entre policiais federais e suspeitos.

De acordo com a polícia, os mortos e feridos estão entre os cerca 50 homens que participaram do roubo durante a madrugada. Segundo a PF, foram apreendidos cinco veículos (entre eles, um carrocomo não perder no sportingbetpolícia), um fuzil, uma pistola, um barco, 7 quiloscomo não perder no sportingbetexplosivos, malotes vazios e muniçãocomo não perder no sportingbetgrosso calibre.

As buscas continuam no Brasil e no Paraguai, e parte do dinheiro levado foi encontrada numa sacola com numerosos maçoscomo não perder no sportingbetreais, dólares e guaranis. Segundo o jornal paraguaio ABC Color, junto ao dinheiro, uma arma calibre .50 também foi abandonada num descampado no Paraná.

Até o momento, foram contados quatro mortos: um policial paraguaio, que morreu na ação do assalto à transportadora, e três suspeitos, nas trocascomo não perder no sportingbettiros com a Polícia Federal brasileira no Paraná. Oito suspeitos foram presos.

A sede da transportadora fica a quatro quilômetros da Ponte da Amizade, na fronteira entre Paraguai e Brasil,como não perder no sportingbetCiudad del Este - local onde operam contrabandistas e traficantescomo não perder no sportingbetdrogas ecomo não perder no sportingbetpessoas.

Alémcomo não perder no sportingbetautoridades paraguaias, a Polícia Federal brasileira e a Polícia Militar do Paraná também trabalhamcomo não perder no sportingbetconjunto na busca pelos assaltantes. Como há suspeitacomo não perder no sportingbetparticipaçãocomo não perder no sportingbetintegrantes do PCC oucomo não perder no sportingbetpessoas ligadas à facção, a políciacomo não perder no sportingbetSão Paulo também tem trocado informações com a PF.

Guerra

A sede da transportadora ficou completamente destruída e as explosões também comprometeram a estruturacomo não perder no sportingbetimóveis. Pelo menos três moradores locais se feriram durante a ação.

O policial que morreu no assalto era o agente do Grupocomo não perder no sportingbetOperações Especiais Sabino Ramon Benitez, que policiava a área próxima ao ataque.

"O barulho soou na cidade como se fossem bombascomo não perder no sportingbetuma guerra", disse à agênciacomo não perder no sportingbetnotícias AFP Antonio del Puerto, uma das testemunhas do assalto.

A Prosegur, por meiocomo não perder no sportingbetuma nota, lamentou a morte do agente, elogiou o trabalho das autoridades e disse que "se preocupa com o nívelcomo não perder no sportingbetorganização da quadrilha,como não perder no sportingbetcapacidadecomo não perder no sportingbetatuação e material bélico empregado pelo crime organizado nesta ação".

O ministro do Interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano, afirmou que o roubo foi produtocomo não perder no sportingbetuma "operação bem planejada". Lezcano confirmou que a maioria dos carros usados na ação tinha placas brasileiras.

Resposta

O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, ordenou que o Exército do país ajudasse a polícia a controlar o acesso ao local do roubo e na busca por suspeitos.

O presidente do Brasil, Michel Temer, disse que PF auxiliaria o país vizinho "com todos os recursos necessários".

O chefecomo não perder no sportingbetpolícia do Paraguai, Luis Rojas, disse ser "muito provável" que os assaltantes tenham contado com ajudacomo não perder no sportingbetdentro da polícia - sem especificar qual polícia seria.

"Vou procurar recursos e melhores homens para trabalhar para pegar essas pessoas", disse ele, que pediu apoio também à polícia da Argentina na busca pelos assaltantes.

A polícia busca ainda algum tipocomo não perder no sportingbetpossível conexão entre a ação no Paraguai e um assalto a uma transportadoracomo não perder no sportingbetRoboré, no leste da Bolívia, no finalcomo não perder no sportingbetmarço, que também tem integrantes do PCC como suspeitos.

No caso boliviano, os assaltantes fugiram para a Amazônia brasileira e ainda são procurados pelas autoridades bolivianas.