A disputaeslot casinofila que viralizou e gerou debate sobre 'corrupção do dia a dia':eslot casino

Reprodução/Facebook (Natália Bilibio)

Crédito, Natália Bilibio

Legenda da foto, Imagem retrata mulher que usa identidadeeslot casinoamigas para pegareslot casinograça o maior número possíveleslot casinobebida isotônicaeslot casinocampanha lançada por banco; ela não foi identificada.

"Vi uma mulher com uma sacolaeslot casinopano, dessaseslot casinosupermercado, usando o CPFseslot casinoamigas para retirar o maior número possíveleslot casinoGatorades (marcaeslot casinobebida isotônica)eslot casinouma máquina instalada ao meu lado", relembra Natália à BBC Brasil.

A campanha, do banco Santander, distribuía o produto gratuitamente a pedestres. A única exigência para obtê-lo era digitar o CPF.

"Vi a máquina sendo abastecida no dia anterior. Inicialmente, ela entrou na fila e pegou dois Gatorades. Em seguida, começou a ligar para as amigas e pedir o CPF delas para pegar mais e mais. Não me contive e a repreendi", diz Natália.

"Perguntei se ela estava com a consciência tranquila. Ela disse que sim. A partir daí, começou a me xingar e gritar comigo", completa.

Natália acrescenta que, como voltou à fila diversas vezes, a mulher acabou com o estoque do produto.

"Pelas minhas contas, ela deve ter pego, no mínimo, dez Gatorades. Pessoas que chegaram depois não conseguiram mais pegar a bebida", avalia.

"Nossa discussão durou cercaeslot casinodez minutos, até eu tomar o ônibuseslot casinovolta para casa. Ela continuou me xingando e gritando da rua", acrescenta.

Ao voltar para casa, Natália decidiu postar a foto.

"As pessoas defendem o fim da corrupção, mas não se dão contaeslot casinoque suas próprias atitudes são corruptas", sentencia Natália.

Reação

Em seu Facebook, os usuários criticaram a atitude da mulher. A BBC Brasil não conseguiu ouvireslot casinoversão dos fatos uma vez que a identidade da mulher não foi revelada.

"Como teremos um governo decente se as pessoas pensam dessa maneira? Lembrem-seeslot casinoque a mudança deve começar por nós, pela base!", escreveu um usuário.

"O problema do Brasil é o brasileiro", acrescentou outro.

"O famoso ditado 'farinha pouca, meu pirão primeiro'. Muito feio. Nao é o mundo que está dificil e ruim. São as pessoas que habitam nele que estão se tornando cada vez mais intratáveis e menos altruístas. Pobreseslot casinoespírito, pobreseslot casinoafeto pelo próximo", descreveu uma usuário.

Houve quem também criticasse a campanha do banco.

"Detesto pessoas assim. Mas lembrando também que ninguém dá nada a ninguém muito menos banco então com o CPF introduzido o banco cria uma baseeslot casinodados...tipo troca informação super relevante por Gatorade. Essas amigas entraram para a baseeslot casinodados", afirmou um usuário.

"Eu só fico curiosa pra saber o que o Santander vai fazer com a informaçãoeslot casinotodos esses CPFs?", acrescentou outra usuária.

Procurado pela BBC Brasil, o banco Santander informou que a ação foi concebida para "engajar clientes e não-clientes".

"A ação 'De um Ponto a Outro' foi concebida para engajar o público (clientes e não-clientes) ao proporcionar experiências com a marca Santander que materializem o posicionamento 'O que a gente pode fazer por você hoje?'", diz o comunicado enviado à BBC Brasil.

"A iniciativa está nas ruaseslot casinoSão Paulo desde agosto, sempreeslot casinopontoseslot casinoônibus próximos a universidades. A proposta consisteeslot casinooferecer, por exemplo, guarda-chuvaseslot casinodias chuvosos, isotônicoseslot casinodias quentes, ingressoseslot casinocinema e até poemas, antecipando desejos e necessidades das pessoas no dia a dia", acrescenta a nota.

"A identificação dos participantes pelo CPF é solicitada com o único e exclusivo objetivoeslot casinogarantir que um número cada vez maioreslot casinopessoas tenha acesso aos benefícios", finaliza o banco.