Índice global vê Brasil como exemplo na redução da fome, mas adverte que crise pode reverter sucesso:www roleta com

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Legenda da foto, Atualmente, 1,6% da população brasileira passa fome

Os especialistas advertem, no entanto, que a atual crise poderiam prejudicar os resultados do programa brasileiro.

"Com a crise econômica e política que o Brasil enfrenta atualmente, os programas públicos podem não ser mantidos e a tendência positiva na redução da pobreza e da desnutrição poderia se reverter", afirmou Andrea Sonntag, uma das autoras do relatório,www roleta comentrevista à BBC Brasil.

Top 16

O Brasil figura entre os 16 países que dividem a melhor posição no Índice Global da Fome 2016, junto com Argentina, Chile, Costa Rica e Cuba.

Todos têm índices inferiores a 5 pontos, comparado a uma média globalwww roleta com21.3 pontos.

O índice é calculado com base nos níveiswww roleta comdesnutrição geral e infantil e na taxawww roleta commortalidade infantilwww roleta comcada país entre 2011 e 2016.

Foram analisadas as situaçõeswww roleta com118 paíseswww roleta comdesenvolvimento.

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Legenda da foto, Programas sociais implementadoswww roleta comgovernoswww roleta comLula e Dilma são considerados 'modelos' pelo IFPRI

Entre os latino-americanos, o Brasil foi o país que mais avançou na redução da fome, passandowww roleta comum índicewww roleta com16.1www roleta com1992 a 11.8 no ano 2000, e 5.4www roleta com2008.

A Argentina tinha um índicewww roleta com5.8www roleta com1992, Chilewww roleta com6.2, Costa Ricawww roleta com7.6 e Cubawww roleta com8.7. Todos os quatro países já haviam alcançado índices iguais ou inferiores a 5 pontoswww roleta com2008, algo que o Brasil só conseguiu agora.

Fome no mundo

No nível global, o índice aponta para uma reduçãowww roleta com29% na fome desde 2000, mas ressalta que 795 milhõeswww roleta compessoas ainda sofrem com o problema - o equivalente a 13,1% da população mundial.

As principais vítimas são as crianças: cercawww roleta com28% dos menoreswww roleta comcinco anos não têm altura adequada para suas idades e 8,4% não têm peso adequado.

Por outra parte, a mortalidade infantil caiuwww roleta com8,2%www roleta com2000 para 4,7%www roleta com2015.

O estudo considera como 'sério' ou 'alarmante' o nívelwww roleta comfomewww roleta com50 países, a maioria deles no sul da região africana do Saara e no sul da Ásia.

Os piores índices foram registrados na República Central Africana e no Chad, resultadowww roleta comanoswww roleta comconflitos violentos, movimentos internoswww roleta comrefugiados e desastres climáticos, que tiveram impactos negativos sobre a produção localwww roleta comalimentos.

No entanto, os pesquisadores chamam atenção para uma situação 'seriamente preocupante" na Síria, Sudão, Eritreia, Somália, Congo e outros cinco países, que não aparecem no Índice Global por faltawww roleta comdados concretos.

"Com basewww roleta cominformação disponívelwww roleta comorganizações internacionais especializadaswww roleta comfome e malnutrição, esses dez países são identificados como fontewww roleta comimportante preocupação", afirma o relatório.

O IFPRI lembra que a ONU já acusou os grupos armados ativos na Síriawww roleta comutilizar a inanição como armawww roleta comguerra. Além disso, os seis anoswww roleta comconflito armado no país levaram milhareswww roleta comsírios ao exílio.

América Latina

Entre os países latino-americanos, o nívelwww roleta comfome varia entre "baixo", como é o caso do Brasil, e moderado, comowww roleta comEquador, Bolívia e Paraguai.

As únicas exceções na região são Haiti e Guatemala. No primeiro, a situação é considerada "alarmante", com 53,4% da população sem alimentos suficientes. O segundo apresenta um quadro "sério", com 15,6%www roleta commal-nutridos.

A extensão do período analisado (de 2011 a 2016) não permite refletir com precisão a realidade atual na Venezuela, onde a população enfrenta falta generalizadawww roleta comalimentos.

Segundo os pesquisadores, as causas da fome no mundo são "complexas e intrinsecamente ligadas à pobreza, desigualdade, violência, conflito, doenças e mudança climática".

Para solucionar o problema, eles consideram necessário "parar os conflitos armados e minimizar os efeitos do aquecimento global, mas também promover sistemas agrícolaswww roleta compequena escala, com prioridade para cultivos para alimentação e não para a produçãowww roleta comenergia".