Das ruas para as urnas: os líderesbonus gratis slotprotestos que migraram para a política neste ano:bonus gratis slot

Candidatos

Crédito, Reprodução

Mas partebonus gratis slotseus seguidores demonstra sinaisbonus gratis slotirritação com as publicações. "MBL, vocês estão mandando muito mal com essas propagandas eleitorais (...) Querem perder seguidores…", comentou um deles no Facebook.

Flyerbonus gratis slotcampanha /Reprodução Facebook

Crédito, Reprodução Facebook

Legenda da foto, Fernando Holiday se tornou uma das principais lideranças do MBL, ao ladobonus gratis slotKim Kataguiri, nas manifestações pró-impeachment

À frente dos maiores protestos do MBL, Fernando Holiday (DEM) é o candidato mais beneficiado pelas propagandas eleitorais do movimento. O jovem começou a militar à frente do grupo após fazer vídeo dizendo ser contra as cotas raciais, mesmo sendo negro.

Holiday se tornou uma das principais lideranças do MBL, ao ladobonus gratis slotKim Kataguiri, nas manifestações pró-impeachment. Em agosto deste ano, o jovem foi detido após destruir um banner durante uma homenagem ao líder cubano Fidel Castro na Câmara Municipalbonus gratis slotSão Paulo. Ele é candidato a vereadorbonus gratis slotSão Paulo.

Procurado, o MBL não comentou o apoio aos candidatos até a publicação desta reportagem.

Isenção

O Movimento Vem Pra Rua, que também ficou conhecido por participar dos maiores protestos contra o governo da ex-presidente Dilma Rousseffbonus gratis slotSão Paulo, tem membros concorrendobonus gratis slotoito capitais brasileiras nas eleições deste ano.

Mas o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, afirmou à BBC Brasil que o movimento não fará nenhuma propaganda para esses candidatos.

Rogério Chequer durante protesto na avenida Paulista

Crédito, Oswaldo Corneti Fotos Publicas

Legenda da foto, O líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, não divulga ex-membros candidatos, mas apoia ida para a política

"Em primeiro lugar, elas precisam se desligar do movimento para se candidatar a um cargo público. O nosso objetivo é que não exista a tentaçãobonus gratis slotusar um movimento suprapartidário para fazer campanha política. Queremos nos manter isentos para exercer pressão políticabonus gratis slottodos os partidos sem limitações", afirmou Chequer.

Por outro lado, ele vê as candidaturas com bom olhos porque são "pessoas que nós conhecemos e que estavam alinhadas com os princípios do movimento".

Ele afirmou que não se candidatou porque a carreira política não faz partebonus gratis slotseu plano pessoal. "Eu ainda tenho inúmeros desafios na frente do movimento. Ainda temos muitas bandeiras pelas quais lutar", afirmou.

A advogada e candidata a vereadorabonus gratis slotSão Paulo Janaina Lima (NOVO) deixou a liderança do Vem Pra Rua antesbonus gratis slotse candidatar. "Precisamos preservar o caráter do movimento. Mas se eu perder, vou voltar e continuar engajada nas nossas causas políticas", disse Lima.

Para ela, as manifestações não esfriaram após o impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas apenas migraram para as redes sociais, seguindo um novo "novo momento mais digital".

Lima afirma quebonus gratis slotprioridade serão projetos para a periferia paulistana e que se inspira no senador José Reguffe, do Distrito Federal.

Janaina Lima,bonus gratis slot32 anos, durante protesto na avenida Paulista

Crédito, Divulgação/ Vem Pra Rua

Legenda da foto, Movimentos sociais evitam fazem propaganda e apoiar a candidaturabonus gratis slotseus membros nas eleições; acima, Janaina Lima, que deixou a liderança do grupo Vem Pra Rua para se candidatar a vereadorabonus gratis slotSão Paulo

Reguffe ficou conhecido após contrariar indicação do PDT e votar a favor do impeachmentbonus gratis slotDilma Rousseff. Hoje, ele está sem partido.

No outro lado do espectro politico, o Movimento Passe Livre (MPL), que ficou conhecido após conseguir reverter o aumento da passagem do transporte públicobonus gratis slotdiversas cidadesbonus gratis slot2013, não apoia nenhum candidato, mas permite que seus membros sejam ligados a partidos políticos.

"Somos apartidários, mas não antipartidários", disse a militante do MPL Luize Tavares. "Dentro do MPL, essas pessoas não representam nenhum partido e hoje não apoiamos nenhuma candidatura. Mas sabemos que membros que sempre estiveram com a gentebonus gratis slotprotestos são candidatos e não tem problema", afirmou.

Uma delas é Sâmia Bomfim, que busca ser a primeira vereadora do PSOLbonus gratis slotSão Paulo. Ela participoubonus gratis slotuma sériebonus gratis slotprotestos desde 2008, quando era estudante da USP e figurinha carimbada nos atos do Passe Livre, depois passou até mesmo a organizar algumas manifestações.

"Eu lutava por cotas e eleições para reitor, mas a gente também ia para as ruas nos atos contra o aumento da tarifa, Marcha das Vadias ebonus gratis slotapoio a movimentosbonus gratis slotmoradia. Me envolvi cada vez mais e recentemente fui uma das organizadoras dos atos contra Eduardo Cunha e contra a cultura do estupro, na Primavera das Mulheres", afirmou à BBC Brasil.

Reprodução Twitterbonus gratis slotSâmia Bonfim

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Legenda da foto, Sâmia Bomfim, que busca ser a primeira vereadora do PSOLbonus gratis slotSão Paulo, era estudante da USP e figurinha carimbada nos atos do Movimento Passe Livre

Entre suas bandeiras como candidata, há propostasbonus gratis slotmobilidade urbana, contra maus tratos contra animais, contra violência às mulheres ebonus gratis slotdireitos humanos.

Ampla divulgação

O professorbonus gratis slotciência política da Universidade Federal do Riobonus gratis slotJaneiro (UFRJ) Jairo Nicolau diz que a ligação entre movimentos sociais e candidatos sempre existiubonus gratis slotdiversos setores.

"Sindicatos e associações fazem isso, mas nem semprebonus gratis slotforma tão explícita. O que acontece agora é que o maior volumebonus gratis slotinformação é maior e facilita a ação dessas organizações. Eu ficaria chateado se participassebonus gratis slotum grupo que apoiasse algo que eu não concordasse, mas nada disso é proibido", afirmou o professor.

Nicolau também não vê grandes riscos para os movimentos que vinculambonus gratis slotimagem aos candidatos. "Isso ocorre muito na Europa, onde há uma forte ligaçãobonus gratis slotsindicatos, por exemplo, com partidos trabalhistas. Algumas organizações, como a igreja, até fazem listas para sugerir seus candidatos. Só não podem doar dinheiro", disse o professor.